Está é uma antiga casa do lado Oeste de Konoha que pertence à família Shuyu. Há alguns anos os pais de Koukin foram mandados em uma missão especial e nunca mais voltaram. Para cuidar do garoto a amiga do casal, Sonsaku Goei decidiu ir morar com o garoto e levar sua única filha Hakufu.

Koukin trata Goei como sua verdadeira Mãe, pois ela começou a cuidar dele quando tinha apenas cinco anos de idade assim como Hakufu. O marido de Goei foi junto na missão dos pais de Koukin e por isto quando está sozinha olha a única lembrança de Ryo.

Existe um Dojo dentro da casa onde somente é usado em dias chuvosos ou quando vai haver alguma luta de treino. A casa destinada aos hospedes está vazia, servindo apenas para guardas equipamentos, sendo que um dos quartos possui um laboratório com diversos livros para pesquisas e que é protegido por um Fuuin desenvolvido por Hakufu.

Segundo as indicações de Yukito, Katayo foi levado a um conjunto de complexos a oeste de Konoha, um local perfeito para não dar nas vistas. O Hyuuga parou em frente do grande portão. Foi naquele momento que o Aburame realmente deu conta do nome da pessoa que iria disponibilizar o laboratório para eles.

- É aqui? - Perguntou, mais como retórica, que outra coisa. - Hakufu, certo? O nome não me soa estranho. - A memória veio-lhe logo. - Sonsaku Hakufu? - Yukito acenou. - Lembro-me de Tatsuo falar algumas vezes nela. Acho que algum tipo de paixoneta ou assim, pouco importa agora. Vamos bater à porta, ou? - Esperou para ver o que o rapaz iria fazer.

- Não será necessário, podemos entrar mesmo. - Confirmou Yukito, dando um salto para a propriedade e Katayo fez o mesmo a seguir, parando no solo do interior do complexo. Existiam três casas, umas maiores que outras, num estilo antigo e até bem bonito.

Agora só lhe restava seguir o Jinchuuriki do Oito Caudas para o local concreto, se ele soubesse onde ficava sem ter de confirmar com a generosa doadora de salas.

-Sim, ela mesmo! Eles até... Sabe, eles.... - Olhei para o Chunnin - Se tocaram.

Caminhamos para dentro do Terreno, o laboratório de analises fica na cada de hospedes em uma sala que é trancada por um Fuuin que somente Hakufu possuí a chave, mas como já havia passado antes, ela estaria aguardando a mim e ao meu convidado.

-Parados! - Uma voz masculina despertou meu interesse, até onde sabia Hakufu morava sozinha já que sua Mãe havia morrido com uma terrível tuberculose.

-Desejo ver Hakufu! - Olhei para a origem e notei um homem um pouco mais velho que eu se aproximando - Quem é você? - Ele avançou com uma velocidade impressionante o que me deixou um pouco assustado.

-Já chega, Koukin! - Hakufu se aproximou e encarou o garoto da família Shuyu - Perdoe meu primo, Yukito-kun. Ele está meio paranoico, depois do incidente com o Hideki e tem o mesmo pensamento que você.

-Entendo... Peço que não conte a ninguém sobre o que conversamos hoje mais cedo, é um assunto pessoal sabe...

-Tudo bem, mas vamos logo! Temos assuntos a resolver...

Koukin permaneceu ali para fazer algum tipo de guarda como se fossemos criminosos fugindo da Policia de Konoha, não entendi muito bem o porque agir daquela maneira, mas ele deveria saber de algo, afinal é noive de Chubou que é uma ANBU mensageira e médica. Entramos no laboratório e entreguei as provas para Hakufu que começou a analisar, procurava por qualquer coisa que indicasse alguma pessoa e enquanto isso eu olhava os registros médicos dela.

-Tratou muitos pacientes desde que se aposentou da vida ninja, não? - Fiz uma pergunta retórica e ela pareceu ignorar o que eu falava.

-Soube que você está de casamento marcado com Aya!

-Que? - Ruborizei e olhei para ela - Eu nunca...

-Estou brincando! Mas sobre ela ser sua noiva é verdade, é uma história complicada entre o clã Onigi e sua Familia, mas deu isso como resultado!

-Eu já sabia...

-Não é possível! - Ela ficou chocada e logo buscou entre vários documentos - Droga! Não está aqui, mas estas digitais são muito familiares! Temo que seja alguém muito próximo a mim ou algum caso que eu tenha aceito...

-Katayo... - Me aproximei e verifiquei o padrão das digitais, mas não me lembrava nenhuma conhecida. - Vamos ter que procurar!

Finalmente estavam com Hakufu e foi ai que Katayo se lembrou completamente dela, cabelos alaranjados, uma médica aposentada da vida shinobi à pouco tempo. Enquanto analisava as provas que ele e Yukito conseguiram, ela começou a conversar com o jovem e como não era nada de respeito ao Aburame, este resolveu ficar ao seu canto, sem se pronunciar, mas sempre de olhos nas mãos da rapariga, vendo ela a mexer aqui e ali, usando chakra verde para quase tudo.

- Não é possível! - Ela ficou chocada com algo e logo após isso correu para alguns documentos e analisou algo. - Droga! Não está aqui, mas estas digitais são muito familiares! Temo que seja alguém muito próximo a mim ou algum caso que eu tenha aceito...

- Katayo... - Ambos os rapazes se aproximaram para olhar nas digitais, mas sinceramente davam no mesmo para Katayo. Ele não tinha experiência na área médica e digitais não eram com ele. Por isso ver ou não, só sabia o que Hakufu dizia. - Vamos ter que procurar!

- Sim... Mesmo assim penso que já restringimos as provas. Continua a ser muita gente da vila, mas ao menos Hakufu-san diz serem familiares, podemos excluir quem ela não conhece. - Sorriu, mas viu que não tinha graça. Por outras palavras pouco diminuía a procura. - Necessitamos de registos e só existem dois locais próprios para existirem: A polícia e o gabinete do Hokage. Ambos necessitam de ter as nossas impressões para o caso de prisão ou mesmo de cadastro. Mas nem um local nem o outro é fácil de conseguir. - Suspirou. - O hospital estava destruído e sem muita gente na altura. Um golpe de sorte. Mas a esquadra e o edifício do Hokage são as zonas com maiores protecções na vila. Estaríamos a desobedecer demais se entrássemos à força em qualquer um deles. - Mas ao mesmo tempo tinha um sentimento de continuação. - Mas já estamos tão perto... - Teve uma ideia parva. - Eu aposto que consigo criar algum tipo de Fuuin de rastreamento para procurar impressões dessas por Konoha. De certo que se a pessoa é de Konoha, como foi visto que é reconhecida, talvez existam mais impressões por Konoha do mesmo sujeito e algum deles locais revele a sua identidade. O que acha?

Esperou para ver o que Yukito diria. Vendo bem era melhor que colocar a lealdade para com Konoha mais em risco do que aquilo que já estava. Mas antes que respondesse mesmo, falou para Hakufu.

- Obrigado pela ajuda Hakufu-sama. Não necessita de se envolver mais se não quiser. Estamos por nossa conta e risco e temos plena consciência do nossos actos. Mas necessitamos de ajudar Konoha como puder-mos. - Comentou.

Nossa, espero que não sejam conhecidos. Abri o pergaminho e resmunguei - Nossa, você não escutou não?! Falei para não serem conhecidos - Fechei o pergaminho e abri de novo olhando - Droga! É isso mesmo, já fiz missão com esse aqui, é um Hyuuga muito hábil, este outro acho que fiz missão com ele com o meu corpo original, hmm um aburame. Acho que os dois estavam no cemitério naquele dia do ataque, assim como eu estava pessoalmente por lá... Defenderam o Kage pelo o que me lembro, o que aumenta minhas suspeitas por haver algo de errado nessa minha missão - De uma hora para outra saltava na minha frente um ANBU, saltei para trás e fechei o meu punho direito, entretanto parecia que ele não ia me atacar e até falou comigo - Achamos eles, estão na casa de Hakufu. - Da mesma forma que surgiu do nada, ele desapareceu, entretanto em uma explosão de fumo.

Resmunguei - Agora isso... Sei quem ela é, foi a minha sensei do meu corpo original, sei exatamente onde mora... Vejamos, então a missão passa para enfrentar três chunnins? Acho que esta louco... Mesmo enfrentando só os dois acredito que não será fácil! Da ultima vez que os vi em ação eram mais lentos do que eu, entretanto ainda são dois... Será que ele quer que eu morra? Deve ter minha ficha por lá, com perfil psicológico ou algo do tipo, sabe que eu daria minha vida para terminar uma missão... Pode ser isso, talvez me queria morta assim como eles dois. Nossa, esta bom de especulações! Vamos lá. - Continuei o caminho até chegar na casa da garota.

Nossa não sei o que fazer, existe ainda a possibilidade se serem realmente traidores, pense, pense... Bom melhor começar com isso. Fiz alguns selos até que surgiu um corvo negro, passei a mão nele e falei - Vigie o lado de fora, para ver caso eles fujam - Depois disso ele subiu e compartilhou a visão dele comigo. Vamos lá, melhor que seja la dentro mesmo, assim ninguém verá o que vai acontecer, sem falar que o terreno lá dentro é bem amplo, da para tentar manter a batalha lá por dentro mesmo, de qualquer forma é melhor eu me precaver. Fiz mais alguns selos até surgir um bunshin de suiton, ele seria o primeiro contato enquanto eu me infiltrava sorrateiramente.

O bunshin saltou o muro sorrateiramente, dando de cara com um homem já adulto, este olhou de forma agressiva para ele e já partiu de em sua direção. Era bastante veloz, não tanto quanto eu, mas devo admitir que fiquei impressionada. Enquanto ele se distraia com o bunshin fui em direção ao local onde ele teria partido, ao qual vi graças a visão do corvo. Era uma casa um pouco mais simples que as outras, talvez de empregados ou visitas quem sabe. Fiquei rodando por ela a procura do que ele guardava, enquanto isso resmunguei baixo novamente como era de costume - Droga, parte do plano já foi embora, esperava os achar com aquele bunshin - Após algum tempo rodando por ali vi algo, um fuuin em uma superfície, ela claramente visto devido ao meu doujutsu. O que seria aquilo? Fiquei analisando por alguns minutos, tentando entender o seu sentido - É isso! - Graças ao meu dom e especialidade eu podia entender muito bem jutsus, se tratava de uma tranca que precisava de uma chave, entretanto tenho algo bem mais interessante que uma chave. Depois de um tempo analisando a tranca encontrei o seu ponto fraco, fiz alguns selos e espalmei o local, um fuuin sobrepunha a tranca - Obliterar! - Falei, enquanto meu chakra tentava esmagar o da tranca, aquilo demorou um pouco, até que consegui sobrepujar o mesmo, foi então que a passagem ficou livre. Eu não sabia se aquilo tinha algum alarme se fosse desfeito, pois não tive tempo para verificar, então já apliquei um Chute na entrada para arrebentar a mesma. Ao cair dei de cara com os três Chunnins, em uma especie de laboratório, não sabia se isso era ruim ou bom. Antes que tentassem me atacar ou fugir falei rápido levantando uma das mãos para pararem - Não tenho muito tempo e nem vocês para cerimonias. Preciso de respostas rápido ou serei obrigada a atacar vocês - Não podia demorar por ali, pois isso poderia por a minha vida em risco, mas caso não me respondem-se eu não teria outra escolha - Preciso saber se são traidores de Konoha ou se apenas sabem de mais para me mandarem os eliminar. Adianto que sou fiel a Konoha e não exatamente ao Kage ou outra autoridade, então por favor me falem a verdade. Alguma coisa dentro de mim, me diz que vocês não são traidores, mas preciso de provas - Não fazia ideia do que ocorreria por ali, mas não vi outra saída para isso, tinha que saber a verdade eu não atacaria inocentes, ainda mais conhecidos.

-Sim Katayo... - Olhei para o Chunnin com um sorriso após ele concluir o que tinha a me dizer. - Melhor que nos arriscarmos, um bom fuuin deve ser o suficiente, mas pelo visto terá de o fazer sozinho, pois não tenho a minima habilidade com isso.

Ele começou a conversar com Hakufu e eu simplesmente sorri e voltei a olhar para as digitais. Eu não sabia de quem eram e não fazia ideia de quem fosse, mas algo me dizia, um tipo de intuição, que era alguém inesperadamente inesperado.

-Não se preocupe Katayo-kun! - Ela sorriu de forma gentil - Hideki era como um avô para mim e acho que ele tinha um caso com minha Mãe, pois se davam muito bem... - Ela pareceu triste por lembrar que as duas pessoas importantes para si já haviam morrido - Devem estar juntos no do outro lado e por isso preciso descobrir a verdade!

Eu acompanhei a doença de Goei e fiquei muito triste por ela ter tido aquele fim, andei em direção a Hakufu, mas a porta acabou caindo ou melhor, foi chutada. Percebi que se tratava de Aimi e não estava com um rosto de amizades, escutei o que tinha a dizer e fiquei frente a Hakufu e Katayo.

-Então vou ser o mais rápido possível! Deve-se se lembrar da nossa missão para capturar aquele super poderoso. Nela você me falou algo muito preocupante, talvez o Hokage estivesse sendo manipulado para agir daquela maneira ou melhor, não agir... - Olhei para Katayo - Conversei com Katayo sobre o incidente no Hospital e decidimos agir para encontrar o verdadeiro culpado pela morte de Hideki, já que Onoki que é seu irmão quer acobertar as coisas! - Olhei para Aimi e apontei para as provas - Invadimos o Hospital ontem a noite e conseguimos provas! Temos a digital do principal suspeito e precisamos descobrir quem é. Hakufu diz que é alguém muito próximo a ela e tenho a impressão que não será muito boa a resposta! - Suspirei e encarei Aimi - Você pode escolher! Como eu havia desconfiado o novo Hokage não quer que ficamos sabendo da verdade sobre a morte de Hideki e isto prova que existe alguma trama em volta disso! - Me aproximei dela ficando a um metro - Você pode viver sendo manipulada por um corrupto ou escolher descobrir a verdade! Mas já fique sabendo que dependendo da resposta, vou usar meu verdadeiro poder para defender meus ideais!

Citação :

Aimi

Era muita informação para pouco tempo, eu escutei atentamente cada palavra do Hyuuga, elas faziam bastante sentido, e isso não era bom. De qualquer forma eu estava na pior, mas preferia estar do lado que o meu coração mandava ficar. - Eu já esperava isso, ou pelo menos torcia para algo do tipo. Vou acreditar em você, pois já o vi lutar com muita garra, mostrando que tem muita força de vontade e coragem... Qualidade que não vejo como ser de um traidor - Me referia a luta no país da pedra, ele até mesmo estava disposto a dar sua vida para fugirmos se fosse preciso. - Agora estou em um empasse, que tenho que resolver logo e preciso de vocês para isso, pois minha cabeça já esta lotada de informações. Minha missão era descobrir se vocês estavam fazendo algo de errado contra Konoha, caso fosse verdade eu teria que os eliminar. Por enquanto vejo dois caminhos, uma fugir de Konoha ou falar que vocês estão limpos, mas para isso teria que ser bem convincente e teria que ter a colaboração de vocês para isso, pois pelo o que descobrir o Kage esta com batedores pela vila, acompanhando o movimentos suspeitos pela vila, por isso que vocês viraram motivo de duvida, por algo que fizeram de suspeito.

Desde que uma rapariga adentrou o laboratório de Hakufu, Katayo permaneceu em silêncio e ouviu o que tinha a dizer, mas sempre com as armas ocultas prontas para um contra ataque. Yukito parecia conhece-la e expôs perante ela tudo o que sabia. Podia ter sido um acto arriscado, pois não sabiam a lealdade dela, mas pelos vistos resultou, ela cedeu e compreendeu. Talvez fosse da mesma opinião.

Estavam agora sobre um dilema: Fugir da vila, ou arranjar maneira de serem convincentes perante o Kage. Pois todos estavam metidos em sarilhos com este novo Hokage, uns por missão e outros por simples busca da verdade.

- Fugir... Seria fácil, antes que se torne pior, mas o que estaríamos a fazer com isso? Quem as pessoas da vila vão acreditar depois? No kage que faz o que deve ao tentar estabilizar a vila à sua maneira, ou nos três shinobis que saíram de Konoha em fuga? - Suspirou. - Teremos de conseguir convence-lo que não estamos envolvidos em nada e ao mesmo tempo, descobrir o que se passou no hospital. Até temos álibis dos Bushins, mas não pareceram suficientes para nos deixarem de incriminar. - Falei direccionando para Yukito, sobre a manobra que ele falou de os ter usado a sair do hospital na hora de que tudo se passou. - Tem de continuar sua missão... ah... - Não sabia o nome dela ainda, mas ela devia saber o seu, pouco importava. - ... Me dêem 5 minutos e tenho o Fuuin pronto para continuar a busca. Entretanto darei para Hakufu-san e Yukito-kun, de maneira a eles procurarem pela impressão na maioria das casas de Konoha. Enquanto eu... - Tinha de ser forte, mesmo que não o quisesse fazer. - Para que você mostre trabalho, o Hokage deve gostar que chegue lá e diga que depois de me socar e tal não sacou nada suspeito, pelo contrário, conseguiu ver nossos álibis e vai seguir o rasto de um outro suspeito, se tiver que incriminar alguém, tente. Eu não morrerei se me der dois ou três socos, pelo contrário, posso andar pela rua e até ir ao hospital para me tratar. Se ele tem vigia, será informado das minhas voltas. - Sorriu, mesmo sem graça. Talvez fosse uma boa ideia.

Ouvi atentamente o que Katayo tinha a dizer e devo afirmar que acabei ficando sem reação alguma, não sabia como deveria agir a partir dali, mas meu coração me indicava que seria a melhor escolha possível. Analisei os fatos e fiquei surpreso, afinal como ele conseguiu traçar um plano daqueles em poucos segundos.

-Não estou de acordo com o plano! - Falei para chamar a atenção de todos - Mas, acredito que seja o melhor... Tenho uma ideia para acobertar eu e Hakufu! - Olhei para a minha Sensei e sorri - Qualquer coisa se perguntarem sobre mim, diga que fiz o possível para a proteger! Eles possuem minha ficha e sabem que para me atingir só me deixando exausto e neste caso a luta não seguiu por muito tempo... - Olhei para Aimi - Até porque Hakufu pediu para que você parasse e confirmou que Katayo estava com suspeitas de uma séria doença e por isso tivemos que ir ao Hospital naquele horario! Caso contrario poderia agravar o caso e trazer sua morte, mas como ela estava ocupada eu deveria atendê-lo! - Fiquei ao lado de Katayo e suspirei - Antes de colocar o plano em ação, faça o Fuuin com o padrão das digitais da prova. Depois podem prosseguir o plano! - Comecei a concentrar chakra e simplesmente liberá-lo para o ar. Deveria mostrar que tinha gastado meu chakra para reforçar a ideia que lutei. - Estou simplesmente eliminando parte do meu chakra para dar a impressão que defendi Hakufu ao máximo!

O plano teve inicio, gastei meu chakra e logo recebi o fuuin do Katayo. Na verdade o Fuuin foi colocado em óculos de sol para mim e um normal para Hakufu, daquele modo onde tivesse a digital perceberíamos e não levantaríamos suspeitas.

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Aimi

Não era exatamente o que eu queria, mas a ideia até que não era má. Simular uma tortura seria fácil, entretanto a historia de doença era bastante arriscada e colocava a vida de todos nos em risco, pois se por acaso desconfiassem podiam tirar isso a limpo com um médico experiente. Falei seria - Tudo bem, a parte da tortura vai ser fácil, mas não vai ser agradável nem para mim. Entretanto a parte da doença pode assinar nossa sentença de morte, caso queiram tirar isso a limpo usando um médico para analisar o Aburame, estaremos encrencados. Para quem cogitou a possibilidade de matar vocês, não custaria nada mandar um perito examinar o Katayo, se ele estivesse realmente com perigo de morte acredito que seria fácil diagnosticar algo ainda, mas se souberem como enganar um possível exame de um perito, ai estou de acordo. - Dei uma pequena pausa para falarem se conseguiriam e falei - Tenho como incriminar alguém - Afirmei, lembrando de alguém que eu viria em breve, que sendo inocente ou não eu teria que matar por mim e pelo bem da vila.

Aquele plano foi o melhor que arranjaram, logo Katayo criou com cuidado e com papel e tinta de Hakufu um fuuin simples para a detecção da digital do suspeito pela morte do anterior Kage. Aimi, como Yukito lhe chamara, anunciou que a suposta doença do Aburame poderia ser investigada, mas rapidamente o rapaz conseguiu pensar em algo plausível.

- O Hokage deve ter em sua posse as nossas fichas. Ele sabe que eu tenho um poder de cura acima da média. - Olhou para Yukito ligeiramente. Não iria informar assim do nada que era Jinchuuriki, mas era verdade que as doenças e ferimentos neles passavam mais depressa com um facto de cura muito acima de pessoas normais. - A doença pode simplesmente ter sido eliminada devido ao poder de cura superior que possuo. Ele não tem nada que comprove o contrário, pelo menos por agora. - Virou-se para a rapariga de cabelos laranjas e o seu colega Chunnin. - Vão, não percam tempo. Mesmo que sejamos descobertos, dá tempo para vocês avançarem as coisas. Não nos voltamos a encontrar aqui, pode ser perigoso. Aconteça o que acontecer, procurem no complexo Aburame a casa número 15, pela madrugada. - Não sabia sítio melhor para se encontrarem a seguir que no complexo dos Aburames. Sabia que o seu clã tinha uma protecção extra de Kikais a espiar as ruas para a segurança de todos. Os ANBUs teriam mais problemas em se infiltrarem sem avisarem três ou quatro famílias. Depois virou-se para Aimi. - Seja rápida e eficaz... tente ter cuidado. - Sorriu de ironia. - >>Pela primeira vez sinto que estou a fazer o que é certo...<< - Pensou, para se mentalizar.

-Não se preocupe com a doença... - Decidi falar logo após que Katayo confirmou seu poder regenerativo - Mesmo com o Katayo tendo um alto poder regenerativo, estamos falando que fui eu a curá-lo e sou aprendiz de ninguém menos que Hakufu que está prestes a se tornar a melhor Médica que conheço! - Sorri

-Pare com isso Yukito-kun, vou ficar vermelha... - Acabou ruborizando um pouco.

-Mesmo eu sendo aprendiz dela, a cura foi supervisionada por ela... Sem falar que podemos citar que ela interferiu com seus medicamentos especiais, onde ela não passa para ninguém a composição e que acelera a criação de células, desta forma a recuperação dos ferimentos ou doença é aumentada em no mínimo dez vezes! - Assim que recebemos o selo sorri e encarei Hakufu - Tome muito cuidado Hakufu-sensei! Lembre-se que somos suspeitos, evite ao máximo um confronto, caso ocorra de algum jeito de chamar a atenção com algum explosivo ou simplesmente se renda, pois vou resgata-la de qualquer jeito!

-Ei... Só porque não consigo usar minha Kekkei Genkai Senju, não significa que eu não evolui em Taijutsu e ainda consigo utilizar ninjutsus Médicos para prejudicar e não ajudar! Vou ficar bem!

Assim que tudo foi resolvido, saímos da casa de Hakufu. Ela caminhou normalmente para sua casa e depois de algum tempo fez que iria fazer compras com o óculos para investigar por todos os locais que passaria. Por outro lado eu demonstrei certo cansaço e fiquei com o óculos escuros cobrindo todo meu byakugan ativo. Unir o Fuuin ao meu byakugan me permitiria cobrir uma grande área além de poder ver entre paredes e objetos. Caminhei em direção ao complexo Hyuuga e não havia nada por lá, decidi esperar um pouco em minha casa para dar a impressão que estava me curando de algum ferimento ou recuperando meu chakra, para não levantar muitas suspeitas. Deveria agir com muito mais cuidado que normalmente agiria.

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Aimi

- Tudo bem, não se preocupem quanto a minha parte. - Olhei para o aburame e falei - Isso vai ser um pouco desagradável - Dei-lhe alguns ataques com precisão para não desconfiassem da veracidade dos mesmos, não o suficiente para o desmaiar, mas sim o suficiente para mostrar que o agredi de verdade. Após terminado a parte ruim da coisa me despedi deles, agora eu tinha algo muito complicado para se fazer. - Até mais - Quando fui cruzar a porta me deparei com o senhor que fazia guarda lá fora, mas ao contrario do que ele podia pensar, eu não estava surpresa, pois o corvo estava a ver toda a movimentação lá fora. Ele olhava com feição de fúria para mim e eu sorria gentilmente -Não precisa se preocupar mais comigo, já fiz o que devia fazer - Não diria a ele o que vim fazer aqui, afinal não sabia se podia confiar no mesmo e quanto menas gente soube-se melhor, afinal já tinham pessoas de mais sabendo da historia. Ele não ficou muito feliz com o que falei e partiu para me atacar. Juntei as duas palmas da mão e surgiu atrás de mim um Rinoceronte na direção dele, alguns podiam achar aquilo desnecessário, mas daria mais realismo a nossa encenação. O homem era bem mas ágil que o Rinoceronte gigante, mas o tamanho dele não era algo a ser ignorado, ainda mais quando sai rasgando parte da casa. Usei essa distração para sair de lá, pouco tempo depois o Rinoceronte sumia em uma explosão de fumaça e eu já não estava por ali.

Depois que descobri a verdade sobre a morte de Hideki, acabei chocada. Não conseguia imaginar que o Tatsuo fosse capaz de realizar tal ato e o que mais me deixava louca era não saber o motivo. Sentia que algo havia ocorrido, uma sensação estranha. Talvez fosse coisa de minha cabeça, mas nunca havia me sentido tão mal como naquele momento. Se tinha ocorrido alguma coisa, não gostaria que fosse algo ruim.