Treino

Diante do tabuleiro,

a mentira e a hipocrisia não sobrevivem por muito tempo.

O dia parecia ser normal como qualquer outro, o Sol a iluminar nossa bela Konoha e os mais novos correndo pela rua, aprontando pequenas bagunças e algum velho rabugento reclamando como se fosse adiantar alguma coisa. Entretanto o dia não seria como outro qualquer, algo aconteceu de inesperado... Mas antes disso ocorreu o rotineiro, acordei logo cedo, me espreguicei e fui ao banheiro lavar o meu rosto e jogar uma água na boca, depois disso desci e fui para a cozinha, lá peguei algumas coisas para comer...

Dias se passaram e aquela goteira na gruta começou a se transformar em um barulho de pedras a cair, mas eu tinha que manter a minha concentração, não podia deixar me abalar por isso, fora isso o vai e vem das cobras passando de um lado ao outro, qualquer movimento brusco meu e elas poderiam saltar em mim, mas devem estar se perguntando o porque eu faria um movimento brusco. Imaginem vocês sobre uma tabua, agora leve em consideração que ela esta sobre uma pedra arredondada, bom agora devem ter um pouco de noção do que estou sentada já a algumas horas que mais parecem dias para mim.

Segundo ao meu pai, este seria um treino de concentração, ao qual era muito importante para o meu futuro como shinobi, pois deveria aprender a ser paciente e manter o meu foco para conseguir os meus objetivos, coisa que toda aquela situação me forçaria a trabalhar sobre isso. Os minutos foram se passando, já estava começando a transpirar além de sentir um pouco de dor nos músculos por ficar tempo de mais parada na mesma posição. Mas como eu não poderia para de pensar naquilo tudo? Cobras, barulho, equilíbrio, dor, calor... Tenho que focar em algo! Talvez tentar não pensar nisso tudo, quem sabe alguma lembrança boa possa me ajudar nisso, deixe-me ver...

Aquele belo campo de cerejeiras que fica próximo a minha casa, não há lugar mais belo que aquele, pelo menos não que eu conheça, aquelas folhas rosas enfeitando todo o chão e arvore, deixa em um tom tão delicado aquele espaço, sem falar nas pequenas cerejas que dão um toque todo especial naquele lugar. Posso até sentir o gosto delas, a fruta melhor? Fiquei com o pensamento longe por um bom tempo, no inicio foi bastante complicado mais aos poucos consegui deixar a minha mente fora daquele lugar até que fui cutucada por alguém, foi quando abri os olhos e vi o meu pai, lá estava ele com um sorriso no rosto e foi logo falando - Foi bem no teste, o objetivo era esse mesmo focar em outras coisas, entretanto este é apenas o objetivo inicial, futuramente irei explicar qual é o real objetivo - Ele terminou e me tirou de cima da tabua, sai aliviada só que senti as pernas doendo, mas nada que um pouco de repouso não resolve-se.

Voltei para casa junto a ele, na verdade no colo dele devido a dor que eu estava, lá ele me deixou no meu quarto, tomei banho e fui para cama deitar um pouco, foi quando fui surpreendida por uma bandeja de comidas, fazia tempo que a minha mãe não fazia isso para mim, sorri e deitei, lá fiquei comendo até pegar no sono e em fim dormir um pouco.

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Susuki precisava voltar ao seu condicionamento anterior, ela então decidia ir até o Dojo, um local muito espaçoso e bastante reservado, para poder treinar Taijutsu Básico. Apesar dela já possuir certa experiência, ela preservava bastante a base de tudo, sabia que um bom alicerce lhe daria bons resultados em treinamentos mais avançados e que suas repetições o levariam a perfeição.

Ela chamava alguns para que estes pudessem treinar com ela Os seis shinobis iam chegando ao local, aparentemente nenhum delas estava armado. Os codinomes delas era: Akuno, Ushini, Sakahu, Ewano, Tewen e Takana, velhos conhecidos de outros treinos. Susuki ia dando as instruções para elas e em seguida elas começavam a lhe arrodear, formando um circulo em volta do mesmo, mais mantendo uma distancia segura de combate, conhecida como Ma-Ai e Me-Tsuke “Distancia segura para se iniciar um combate, para se ter espaço de atacar e contra-atacar. Nesta postura também é mantido o olhar fixo em todo o corpo do oponente”.

Susuki confiava em sua audição aguçada para este combate, pois boa em parte do combate ela não poderia olhar para os seis ao mesmo tempo, mais o problema era que els foram treinados para não fazer barulho algum, o que lhe ajudava nisso era a distancia do seus oponentes, elas deveriam ser bastante perfeitos na arte da furtividade para enganar seus ouvidos a essa distancia. Então Susuki assumia o Kamae “Posição de assumir atitude correta do ponto de vista físico, mental e espiritual” e ficava olhando atentamente Akuno, Tewen e Sakahu.

Enquanto isso uma jovem ficava a observar a luta, estava louca para ver Susuki em ação, pois até agora só sabia historias sobre seu irmão que teria escutado de outras pessoas. Ela estava próxima a saída, encostada na parede, com suas pernas cruzadas. - "Vai ser interessante ver o que meu irmão sabe fazer" - Pensava a jovem.

Ushini era o primeiro a tomar iniciativa, ela começava a andar na direção de Susuki, bem lentamente para não ser notado, enquanto isso Akuno corria tentando desferir um soco direto na altura do peito de Susuki, isto era para ela não perceber Ushini se aproximando.

Susuki via claramente Akuno dando um soco em sua direção e ao mesmo tempo escutava um barulho atrás dela, mais este era muito baixo praticamente imperceptível em um rápido giro de corpo Susuki evitava o ataque pelas costas e o ataque pela frente que passavam quase raspando por ela, agora estava de lado para os dois deles.

Ewano que estava em sua visão tentava um chute frontal visando seu abdômen e Takana que estava atrás de Susuki, tentava um chute frontal também, mais este seria na dobra do joelho de Susuki para desequilibrá-lo.

A jovem bloqueava o chute frontal de Ewano, usando seu braço direito o fazendo deslizar lateralmente pela perna de Ewano a desviando levemente, mas era o suficiente para lhe ajudar nessa esquiva complicada, ao mesmo tempo ela girava para a direita 180°, no momento que ficava de lado terminava de se esquivar do primeiro chute e quando terminava seu giro via o outro chute que iria o acertar, mais ela faz uma mudança rápida da perna esquerda se livrando do chute.

Os Shinobis continuavam aquela treino por toda a manhã, era algo bastante cansativo, mas tinha suas recompensas, ela tanto preparava sua resistência física como também seus reflexos. O tipo de bloqueio que estava treinando era essencial para ela, já que não tinha grande força física, teria que desviar os golpes em vez de bloquear de forma grosseira.

Ao fim do treino, todos os antigos anbus já exaustos cumprimentavam ela e em seguida iam embora e Meca olhava para Susuki e falava a ela - Gostei do treino, foi algo bem simples, mas deu para ter um pouco de idéia do que as outras pessoas falavam sobre você... Espere aqui vou trazer algo - Ela dava um sorriso e ia saindo do Dojo para pegar comida e água para ela.

Susuki ficava deitado no Dojo descansando e se recuperando de algumas pancadas de leve que acabou recebendo durante o treino.

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Susuki depois de descansar, se encontrava com os primos novamente no Tatame, mais notava que elas ainda estavam muito cansados, aquilo não o agradava nem um pouco, pois mostrava que deveriam melhorar seus condicionamentos físicos, - Discassem mais, mais tarde treinamos, vocês estão precisando treinar mais suas resistências, daqui a uma semana não quero ver ninguém aqui se cansando dessa forma - Ela falava com um tom de voz bastante firme e seria.

Akuno, Ushini, Sakahu, Ewano, Tewen e Takana se despediam de Susuki e saiam da sala. Sabiam que não estavam no nível dela e fariam de tudo para melhorarem seus empenhos, provavelmente iriam aproveitar os momentos que teriam folga para poder treinar a resistência física.

Susuki resolvia então fazer um treino mais leve, treinar Ukemi, isso se tratava de manobras de amortecimento de quedas, elas são essenciais para esquivas rápidas.

Ela começava treinando uma queda simples para trás, conhecida como Ushiro Hanten Ukemi, a sua execução é simples mais se precisa de pratica para se executá-la até mesmo sobre pedras pequenas e de forma rápida sem se machucar. Susuki começava assumindo postura de Kamae em Migi-hanmi, que tratava de ficar com a perna direita semi dobrada na frente e perna esquerda para trás com a lateral do pé formando um angulo de 90° com o da frente, esta postura dava extrema firmeza a Susuki.

Após a assumir a postura adequada, ela começava seu treino, recuando a perna de trás e dobrando-a como se fosse se sentar numa cadeira. Depois ela rolava para trás mais não de forma completa, tomando cuidado para não bater a cabeça no chão. Ela fazia isso com o corpo bem circular, para poder fluir bem. Ela as repetia varias vezes, pois acreditava que a pratica levava a perfeição. Aquecido, agora ela faria a queda por completo, esta variação era conhecida como Koho kaiten ukemi, a diferença que desta vez ela rolava por completo para trás, pelas nádegas, quadris, costas e por ultimo o ombro direito tocando levemente o chão, e completava o movimento ficando em pé, entrando na posição de hanmi.

Agora era a vez de treinar a queda para frente, este seria um dos mais usados em esquiva. Este tipo de queda era chamada de Zenpo Kaiten Ukemi. Ela assumia mais uma vez a postura de Kamae, só que desta vez em hanmi, que era com a perna esquerda a frente, e dessa vez ela jogava-se para frente, tocando o tatami primeiro com a mão e rolando para frente naturalmente com o cotovelo, o ombro, as costas e os quadris tocando suavemente o chão. Em seguida ela levantava-se por completo, voltando à posição de hanmi.

Treinado a queda para frente e as duas variações de queda para trás, Susuki agora as treinavas aumentando a dificuldade, estabelacendo distancias a percorrer em seu rolamento, e colocando obstáculos para saltar e amortecer.

No fim da tarde ela já estava bem cansada e com dores pelo corpo devido a alguns erros que cometeu durante o treino, afinal fazia muito tempo que ela não treinava tão intensamente.

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Uma prova importante e talvez a ultima de sua vida estava-a se aproximar, agora ela teria que selar um demônio em um objeto qualquer, e isso poderia resultar em sua morte caso falha-se na prova ou em um grande sucesso que precisava para uma futura façanha que ela queria fazer, selar um demônio em seu braço direito. Devido a isto Susuki precisava de duas coisas para o seu sucesso, um ótimo controle de seu chakra para sobrepujar o demônio e mandar ela definitivamente para o objeto e uma grande habilidade em seus selos para selar o demônio antes que o mesmo fosse lhe matar... Mais teria uma terceira coisa possível, se o demônio fosse muito forte, teria que ser enfraquecido antes de tentar selar ela. Esta prova seria daqui a uma semana, teria esse tempo para se preparar para o grande dia, de sua morte ou de sua aprovação... Este aproveitava para ler bastantes livros sobre o assunto, e começava a praticar os selos para tal jutsu, eram selos bastante complicados mesmo para um chunnin.
– Preciso melhorar a velocidade a qual faço os selos, se for lento acabarei perdendo minha vida, tenho que me esforçar isto é um passo para eu conseguir meu objetivo.
Susuki passa alguns dias a estudar cada passo do jutsu e a praticar os selos do mesmo, até ela estar pronto para o desafio ou pelo menos pensar que esta. Susuki passa um dia descansado, pois já havia treinado de mais e estudado bastante, ela queria estar em plena forma física e mental para o dia do teste teórico. No outro dia ela acordava cedo, tomava banho e se arrumava para sair, mais antes de sair comia umas maçãs, nada muito pesado para não lhe atrapalhar.

Susuki chegava até uma área grande coberta, onde já teria sido usada para realização de uma das etapas de um exame chuunin, era um lugar todo fechado e com lugares para o publico assistir de cima. Adentrando no local, Susuki encontra outros alunos que iriam fazer o exame, estes eram poucos, pois era uma especialidade muito complicada de se seguir, e também havia alguns jounnins por ali, que estavam fazendo a segurança do lugar, provavelmente estavam lá para deter algum demônio que poderia sair do controle. Susuki se apresenta para um jounnin e este manda ela aguardar na parte de cima, porque não seria o primeiro a fazer o teste, ela era o quarto a fazer dos cinco que estavam lá. O primeiro vai para o tatame, para realizar o teste, ela se posiciona enquanto um jounnin segurando um jarro tampado vai entrando no tatame, este fica de frente ao garoto que iria fazer o teste e fala para ela. – Vamos começar daqui a 10 segundos, irei liberar o demônio do jarro, como você estará na frente dela, ela ira diretamente em sua direção... caso queira desistir em algum momento da prova fale em tom claro que DESISTE. Depois que falava isso o ninja balançava a cabeça como sinal de afirmativo, e então o jounin começava a contar até 10, no fim da conta ela libera um demônio que possui o dobro do tamanho de uma pessoa, o ninja parece ficar pasmo ao ver aquilo e nem reage enquanto o demônio avança em sua direção, Susuki ao ver isso salta em direção do demônio para ficar entre o caminho do ninja e o demônio, e realiza os selos que teria aprendido, rapidamente o demônio por sua vez é pego de surpresa não esperava que alguém iria atravessar na frente e também porque Susuki não fez barulho algum para chegar até ela, quando Susuki já esta quase tocando o chão ela acerta sua mão no demônio após terminar o selos complexos, tudo aquilo teria sido feito por reação praticamente um ato impensado, instintivo por ter treinado tantas vezes aquela jutsus, por sorte Susuki já estava segurando um pequeno bastão de ferro que ela iria trancar a criatura em sua vez, e o mesmo ao receber o toque de Susuki adentra no bastão ficando selado nela. Neste momento Susuki abaixa a cabeça, achara que seria reprovado por interferir no teste de outro, e começa a caminhar para a saída sem falar nada, até que escuta uma voz ao fundo – Para onde vai? Não vai querer levar seu certificado de aprovação? Susuki dava um sorriso neste momento.

Após se formar em Fuuin ganhei um presente do meu pai e um da minha mãe, o do meu pai se tratava de um fuuin poderoso capaz de me salvar de diversas situações, me defendendo, este tatuei nas minhas costas, e a minha mãe aprendi um poderoso genjutsu capaz de fazer a vitima sofrer uma especie de convulsão. Demorei muito tempo para aprender estes jutsus por serem complexos, mas valeram muito apena.

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Susuki começava seu estudo sobre selos e um estudo avançado sobre Ninjutsu. Ela estava a ler bastante livros, ao ler sobre selos ela acha uns trecho interessante em um livro que explicava muito bem de forma direta o que seria os Ninjutsu de selamento e ninjutsu comum.

Trecho do livro: São ninjutsus de selamento, que aprisionam espíritos, bijuus, chakra, armas e quaisquer outros seres animados ou inanimados em algo ou alguém. Versáteis, podem servir tanto para conter um demônio quanto para carregar um grande número de armas em um pergaminho, dependendo, é claro, do nível de dificuldade.
Segundo trecho: Trata-se de qualquer técnica que use manipulação de chakra para ser realizada, e é a mais tradicional das artes ninja. Geralmente precisam de selos manuais e muita concentração para funcionarem com eficiência. Quanto maior for a experiência do shinobi, mais rápida é a velocidade da técnica, e às vezes o uso de selos se torna desnecessário. Alguns ninjutsus podem ser classificados como jutsus elamentais, quando usam um elamento específico entre Terra, Água, Fogo, Vento e Elatricidade.

Agora a melhor parte do exame começava, teste pratico, Susuki adorava a parte pratica dos exames, o gennin deveria fazer um simples selo. Susuki escolhia para esta prova o jutsu Fuuin Ton, pois ela era simples e porque ela teria visto ela em um dos livros didáticos.

Susuki procura novamente o livro que havia achado o jutsu, e começa a ler ela, seu funcionamento é simples, por ser um jutsu de Rank D, o funcionamento teórico do jutsu lhe dizia que precisaria de um pergaminho para sua execução, e que usaria o mesmo para selar alguma técnica que um oponente usara contra ela, mais o mais interessante deste jutsu é que o jutsu poderá ser usado depois mesmo que quem o selou não conheça o elamento utilizado pelo oponente. Depois de ler e relar bastante esse livro, Susuki começa a praticar os selos do jutsus, e os pratica intensamente até pegar uma certa pratica nos mesmos. Agora já sabia da teoria, e já sabia executar os selos, agora só faltava testá-lo.

O Chuunin sai a procura de um gennin que tive-se pelo menos 3 meses de formado, ao procurar bastante pela academia encontra um gennin que estava a passar por ela e então ela o para, falando – Olá, queres me ajudar em algo? Não irei tomar muito o seu tempo.

O gennin olha para Susuki um pouco espantado por ter sido parado, mais ao escutar suas palavras logo o responde contente - Claro você é um chuunin, vai ser um prazer te ajudar.

Susuki dava um sorriso e em seguida fala mais algo para o gennin – Venha comigo, preciso que use um jutsu de elamento na prova que vou fazer, terei que anular ela.

Os dois vão para o local do teste e o gennin e Susuki se posicionam para fazer o teste. E então o gennin executa um jutsus que o faz criar uma shuriken de pedra que a lança na direção de Susuki, mais este faz selos rapidamente e aprisiona a shuriken em um pergaminho.

Finalmente a segunda fase avia chegado, Susuki estava ansioso para terminar isso porque teria intenções de fazer algo jamais feito, selar um demônio em seu braço. Depois de varias aulas sobre sua especialização ela sabia exatamente o que queriam, que este usa-se o Fuukoku Ton, pois teria que selar um jutsu de rank elavado, e somente este jutsu poderia fazer tal coisa, assim pensava Susuki. Antes de começar, como era de costume Susuki recorria aos livros para que não haver falhas, ela pesquisou novamente na biblioteca de Konoha e encontrou teorias sobre este jutsus que comprovaram que ela parecia estar correto, o jutsu o faria passar nesta prova, mais antes o mesmo teria que arrumar novamente alguém para o ajudar nisso, alguém que fosse usar algum jutsu poderoso para que ela sela-se o mesmo, e este não poderia ser o gennin que o havia ajudado mais cedo em outra prova, teria que procurar ou um gennin bastante habilidoso ou um chuunin, mais que isso poderia resultar em um desastre, talvez não consegui-se executar corretamente os selos a tempo recebendo o jutsu e perdendo a prova. Susuki então procura novamente pela academia para ver se encontrava alguém habilidoso para o ajudar, depois de algumas procuras ela encontra um chuunin recém formado, seria uma ótima escolha já que ela também é um recém formado. Susuki vai na direção do Chuunin o chamando – Ei! Espere, preciso falar com você.

Chuunin para ao escutar alguém a gritar atrás dela e olha avistando Susuki e logo o responde – O que queres?

– Estou a fazer uma prova e preciso que alguém execute um jutsu Elamental de Rank B, podes fazer isso para mim?

Chunnin – hmm... sim, não vejo problemas em lhe ajudar.

Os dois iam para o local da prova e o chuunin executa um jutsu de Doton Rank B, que é parado por Susuki, ao usar um pergaminho preparado de Fuukoku Ton, neste momento o Jutsu fica aprisionado no pergaminho.

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Outro dia de treino duro, começava, Susuki se encontrava no tatame com um PRIMO, e com Sua prima que ficava só a observar seus treinos.

Susuki entrava no tatami e assumia Kamae em Migi-hanmi, esperando o PRIMO entrar no tatami - Venha, temos muito que treinar hoje.

PRIMO reverenciava Susuki, e em seguida entrava no tatame assumindo uma postura parecida, mais não tão ereta. Então tenta o atacar, com um golpe de mão, de cima para baixo, como se fosse uma espada.

Posicionava em migi-ai-hanmi, e quando seu adversário o atacava com a mão direita de cima para baixo,Susuki a bloqueava lateralmente usando sua mão como uma espada, movimento conhecido como tegataná. Em seguida ela, abria para a direita, mantendo o tegataná direito em frente ao próprio centro, e segurava o cotovelo direito do PRIMO com a mão esquerda. Então dava um passo largo à frente com o pé direito, e segura o pulso e o cotovelo do adversário e corta para baixo num movimento em forma de arco. Ela então levava o PRIMO ao chão ao cortar diretamente em direção ao chão. Ela colocava o joelho esquerdo primeiro e, em seguida, senta-se sobre os dois joelhos para controlar completamente o adversário e por ultimo segura o pulso, estende o braço e mantém o joelho esquerdo junto às costelas dela.

Sua prima dava um sorriso neste momento, e pensava com sigo mesmo - "humm, é ela realmente parece ser bom, não possui somente histórias como os outros." - Ela ficava cada vez mais interessada em assistir aos seus treinos, mais não se sentia atraída em participar delas.

O PRIMO estava totalmente indefeso naquela momento, e tinha um súbito pensamento - "O seu taijutsu é bastante preciso, ela pode não ser o mais rápido que já vi, mais é um dos mais eficientes nisto."

Apesar de ter parecido um golpe perfeito, Susuki sabia que não teria sido caso enfrenta-se oponentes com velocidades superiores a dela ou com grande força física, ela poderia ter problemas em executar essa manobra, então só lhe restava uma coisa, treinar bastante para aperfeiçoar mais a ela. Ela então solta o PRIMO e se levanta falando a ela - Levante-se, me ataque da mesma forma, quero treinar isso mais vezes.

Ela se sentia aliviado, e se levantava com cuidado e falava a Susuki ao escutar seu pedido - Sim meu senhor - E então retomava a postura de combate novamente.

Susuki retomava a postura de Kamae e assumia o Migi-hanmi. Os dois voltavam a repetir o ataque e a defesa inúmeras vezes.

Sua prima ficava a observar tudo, e tomava suas próprias conclusões sobre as atitudes de Susuki - "Ela apesar de ser bastante rígida, imitando o pai dela, demonstra ter um certo respeito por eles, quem sabe ela poderá ter um grande futuro. Quem sabe eu poderei participar deste futuro que o aguarda... priminha" - Ela ficava refletindo sobre o assunto, quando foi prestar atenção novamente no treino, percebia que já teria passado bastante tempo e os dois já estavam a se retirar do tatami.

Em fim o treino acabava e o primo ia embora junto com Sua prima, só restando Susuki que se deitava no tatame para descansar depois de tantas repetições.

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O pai de Susuki lhe passava uma serie de treinos e movimentos para que ela treina-se com os primos dela no tatame do clã Uchiha, lá ela podia se aperfeiçoar ainda mais, visto que os uchihas eram conhecidos pelos seus reflexos.

Já pela tarde, Susuki voltava aos treinos indo direto ao tatami, chegando lá ela encontrava a bela Sua prima sentada para assistir o treino. - Vejo que irá assistir a todos os treinos, não imaginei que isso lhe interessava.

Sua prima notava Susuki chegando e abria um sorriso enquanto falava com ela - Eu também não, mais até que esta sendo bom assistir esses treinos, com você aqui dentro esses dias, não vejo muita graça andar por ai sozinha, e por aqui não existe muita coisa a fazer, então acho melhor assistir seus treinos Susukizinha.

Chamar-lhe de Susukizinha não o agradava muito, dava aspecto de fresca, não que ela acha que teria sido essa a intenção dela, mais mesmo assim não gostava daquilo.

Pensava Susuki - "Vejo que ela entendeu, não seria bom outros primos escutando ela falando dessa maneira comigo, ia acabar diminuindo minha reputação, " - Susuki notava alguém aproximando da sala, deveria ser o PRIMO.

Pouco tempo depois, chegava o PRIMO, para auxiliar Susuki em seu treino, ao chegar ela cumprimentava Sua prima e em seguida reverenciava seu Líder, e em seguida entrava no tatami. Entrando no tatami e vê o sinal de Susuki e então se aproxima ao fazer isso Susuki o explica que deveram treinar novamente ataque com a mão em forma de espada, e então ela se posiciona e então o PRIMO avançava para frente com o pé direito e atacando com a mão direita em forma de espada.

Susuki avançava pela esquerda ao mesmo tempo em que o PRIMO vem em sua direção e com um ataque com a mão direita também, mais ela visava o antebraço de seu oponente, mais próximo ao cotovelo, e da um passo com a perna esquerda ficando ao lado dela, enquanto com a mão esquerda pegava a nuca do oponente e girava sobre o pé esquerdo e fazendo pressão para baixo com os dois braços deixando o oponente curvado e sem equilíbrio algum. O PRIMO tenta sair se levantando mais Susuki usa a mão da nuca em seu ombro o deixando mais sem equilíbrio o fazendo olhar para o chão, terminando de girar Susuki avança com o pé direito, formando um arco com o braço direito, e corta para baixo para levar seu oponente ao chão. Seu adversário cai todo desequilibrado com as costas no chão.

O PRIMO se sentia totalmente indefeso enquanto recebia aquela taijutsu, parecia que estava a ser controlado e que não tinha chance alguma naquela momento se sentindo bastante indefeso, tudo tinha sido tão rápido pensava ela, e quando já percebia estaria ao chão. Ela se levantava devagar impressionado com o taijutsu de Susuki

Susuki prosseguia com o treino, para tentar chegar próximo a perfeição, continuava pela tarde inteira. Chegando ao final da tarde, o treino se encerrava e os três saiam desta sala.

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Mais um dia de treino pesado começava, como de rotina ela ia ao tatami pela manhã, e mais uma vez encontrava Sua prima lá esperando ela para poder assistir o seu treino novamente.

Susuki antes de começar explicava algumas coisas - Para o Shiho-nage, os dois pés e as duas mãos são utilizados para cortar em quatro ou oito direções. Os movimentos de shiho-nage são baseados no princípio da espada, outro aspecto-chave das técnicas que Susuki esta treinando. A prática constante de shiho-nage proporciona uma base sólida para todas as outras técnicas.

Após a explicativa os dois se preparavam para treinar, e Sua prima observava atentamente aquela treino.

Sua prima estava observando tudo atentamente, não para procurar falhas, mais sim porque estava curiosa sobre aquela estilo de luta que Susuki estava treinando, e também porque gostava de o ver em ação.
Pensava Sua prima - Nunca vi esse estilo de luta antes, queria saber com quem ela aprendeu isso, ou se foi ela mesmo que desenvolveu.

Omote
Ela posicionava-se em migi-ai-hanmi e seu adversário segurava seu pulso direito. Susuki abre para a direita com o pé direito e segura o pulso direito do PRIMO com a mão direita. Em seguida dava um passo à frente com o pé esquerdo, segura o braço do adversário com ambas as mãos, e gira sobre os pés. E então dá um passo à frente com o pé direito, enquanto corta para baixo com ambas as mãos para levar o PRIMO ao chão, nesta situação Susuki continuava segurando o pulso direito do seu adversário usando sua mão direita.

Depois de receber esse taijutsu, o PRIMO se levantava.

Susuki falava para o PRIMO - Esta variação é a omote, agora iremos treinar a outra variação a ura, ela é melhor para se aplicar em locais com pouco espaço.

O PRIMO, reverenciava Susuki, como sinal de respeito e gratidão por lhe passar este conhecimento.

Ura
Ficava em posição de hidari-ai-hanmi, que era ficar com a perna esquerda e frente, enquanto o PRIMO ficava com a perna direita a frente. O PRIMO segurava seu pulso esquerdo com a mão esquerda e Susukiusava sua mão em forma de espada para guiar o adversário, então ela avançava com o pé direito para o lado esquerdo do oponente, e segurava o braço dela com ambas as mãos. Ela girava sobre os dois pés e, em seguida, dá um passo à frente com o pé esquerdo, enquanto corta para baixo com ambas as mãos, para levar o seu oponente ao chão.

Depois de demonstrar as duas variações, elas começavam a repeti-las varias vezes, até pegar a pratica dos movimentos e fazê-los com naturalidade, pois esse tipo de estilo exigia naturalidade e não treino mecânico.

Ao fim da manhã os dois estavam bastante suados, por causa do treino exaustivo, e então Susuki dispença o PRIMO, que sai em seguida. E fica na sala junto com Sua prima.

Sua prima fala para Susuki - Vejo que estão aumentando o nível do treino não é Susuki? - Aquilo era bastante claro, mais parecia que ela somente queria puxar converça naquela momento.

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Desta vez Susuki não teria treinado pela tarde, porque teve reunião com alguns clientes, sobre alguns serviços que a PRIMO estava fazendo e uma nova faixa de preços para elas, pois como ela já estava ganhando respeito era natural que seus preços aumentassem. Então para não perder o dia, ela retomava os treinos pela noite.

Após sair da reunião, Susuki procurava o PRIMO que estava costumado a treinar, ela andava por toda a base até o encontrar na própria sala de treino, ela estava treinando sozinho alguns movimentos que Susuki o tinha mostrado da ultima vez. Susuki falava ao PRIMO - Vejo que andou praticando, quando eu não estava.

O PRIMO se asustava nesse momento, pois não teria notado Susuki chegando, e também pela situação, ela teria deduzido que seu Líder não teria gostado de sua atitude, então ela fala para Susuki - Desculpe-me senhor, não foi minha intenção o desagradar. - Ficava curvado mostrando respeito.

Susuki levantava a sombracelha direita e falava para o PRIMO - Não estou insatisfeito, você e os outros estão realmente precisando de treinar, e não devem treinar apenas na minha presença, devem o fazer sempre que possível.

Susuki explicava - A utilização da força concentrada é chamada de kokyuho, também conhecido como poder da respiração. Neste estilo de arte marcial, o conceito de "respiração" não é limitado ao nariz e à boca; ela abrange o corpo inteiro, cada poro da pela, e origina-se da força da natureza. Kokyu também tem significado de "timing" ou correto. Existem vários exercícios neste estilo que são próprios para purificar a força da respiração, e elas são praticados tanto sentados como em pé.

Omote
Susuki se posicionava-se em hidari-ai-hanmi, com o braço esquerdo semi-flexionado para a frente e mão em forma de espada.
O PRIMO usava sua mão esquerda em forma de espada para cortar para baixo o braço esquerdo de Susuki e em seguida segura esse braço com ambas as mãos.
Susuki neste momento dá um passo à frente com o pé direito e coloca toda a força da respiração em sua mão esquerda e em seguida avança para trás do oponente com o pé esquerdo ficando ao lado do PRIMO e virado para o mesmo lado que ela e levanta o braço esquerdo. Para completar o movimento ela completa o passo com o pé esquerdo, enquanto corta para baixo com ambas as mãos, para derrubar o PRIMO.

O PRIMO se levantava, para poder continuar o Treino.

Susuki falava - Já deve ter entendido o principio, agora só exige bastante pratica, para poder executá-la contra oponentes de tamanhos e forças variadas.

Os dois voltavam a treinar, pelo resto da noite, para poder pegar a pratica daquelas movimentos complicados. Ao inicio da madrugada o treino era parado por Susuki - Esta bom por hoje, já pode ir.

O PRIMO o cumprimentava e em seguida saia da sala.

Susuki olhava para Sua prima e falava a ela - Notei seu sorriso, esta a planejar algo? - A interrogava.

Sua prima ia andando de maneira bem sensual até Susuki e chegava bem próxima a ela, e falava docemente - Nada por enquanto - Enquanto falava passava seu dedo indicador de sua mão direita, pelo abdômen de Susuki- Mais se quiser até posso planejar algo Susuki, um outro dia - Antes que Susuki fala-se algo, ela virava e saia da sala.

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a mentira e a hipocrisia não sobrevivem por muito tempo.

O Sol esta bem radiante nesta manhã, podendo ser um bom dia para se treinar, pensei ao olhar pela janela do meu quarto. Aquelas luz toda me faziam fechar um pouco os olhos, pois eu tinha acabado de acordar, mas algo de errado acontecia, de uma hora o dia virou noite e eu me vi no meio de uma floresta parecia com a de Konoha, pelo menos os tipos de arvores eram bem semelhantes, acredito que era o meu pai, ele gostava de fazer alguns treinos surpresas. Olhei para os lados, não vi muita coisa, pois estava escuro, a única luz que tinha por ali era da lua, que iluminava as brechas entre as arvores. Saltei para o galho de uma das arvores, de lá tentei visualizar alguém por ali, falar nisso, isso aqui esta bem claro que é um Genjutsu, resolvo isso agora - Kai! - Fiz junto ao selo e nada ocorreu, tudo continuava escuro - Mas que mer.. - Parecia que estava acima das minhas capacidades, então só me restava entrar no jogo..

Fiquei analisando o local para tentar algo de estranho, porem não encontrei, então sai pulando de galho em galho a procura de algo, mas sempre atenta. Andei um pouco na escuridão até ouvir uma kunai passando perto de minha orelha direita e acertando o tronco de arvore mais atrás. Um déjà vu? Tentei olhar de onde vinha o ataque, foi quando vi mais algumas vindo, mas dessa vez não cometeria o mesmo erro que cometi no passado, saltei para outra arvore me esquivando, foi quando elas acertaram a que eu estava anteriormente e explodiram a arvore a fazendo em pedaços - Como imaginei! - Falei baixo.

Outras kunais passavam rasgando o ar e eu repeti os mesmos movimentos, me esquivando e saindo do lugar, repeti isso por um tempo, até saltar sobre um galho que me deu uma sensação ruim, foi quando escutei algo familiar, saltei com o máximo de velocidade possível para longe da arvore, por pouco eu não conseguia escapar, a arvore era uma armadilha ao qual fui guiada a ir até ela através daquelas distrações, ela estava repleta de explosivos, eram tantos que mesmo com a minha velocidade o deslocamento do ar ainda me pegou me arremessando contra o chão com bastante força. Graças a minha arte marcial que era derivada do Aikido, consegui reduzir um pouco a queda, porem ainda levei algumas escoriações. As kunais paravam de ser jogadas, parecia que objetivo tinha se cumprido, aquilo devia ser uma lição para mim, fui manipulada a cair em uma armadilha pensando que estava me dando bem.

O cenário começou a se desfazer, quando me vi estava em pé olhando os raios solares que passavam pela minha janela, já sabia de quem era a obra daquele genjutsu, do meu pai é claro. Virei para trás e o vi sentado na minha cama, foi quando ele falou - Ainda tem muito que aprender minha filha, um descuido desses podia lhe matar com facilidade. Não iria desperdiçar uma segunda chance, pois em uma missão não darão ela para ti. - Como sempre ele tinha razão, ele passou o resto do dia me treinando a antecipar as estratégias do inimigo para não cair em suas armadilhas.

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Mais uma manhã agitada em Konoha, as crianças pulavam para todos lados, aprontando bastante, estes eram os novos alunos da academia shinobi. É isso era comum entre os novos, ansiosos para fazer coisas de ninja, fazia eles aprontarem bastante. Neste dia acordei logo cedo, fui ao banheiro e tomei um belo banho relaxante, me enxuguei e coloquei uma roupa, em seguida fui para cozia, peguei uma maçã e sai de casa. Dei alguns trotes no caminho, para esticar um pouco os meus músculos, na verdade era para aquecê-los... Bom, acho que entenderão! Continuei até entrar na floresta de Konoha, pois estava à procura de um pouco de treino.

Ao chegar à floresta tive a impressão que algo me seguia, olhei ao redor e nada vi, então continuei o caminho, foi quando comecei a escutar barulhos como se tivessem vários atrás de mim. Saltei para os galhos de uma arvore tentando encontrar uma posição de combate enquanto procurava os meus oponentes, mas nada vi até subir o topo da arvore. Lá de cima olhei mais uma vez tentando achar-los, mas sem sucesso mais uma vez. Resmunguei baixo - Droga, como eu vou achar eles, parecem estar invisíveis... É isso - Fiz selos e lancei pelo ar o pó de ferro de forma pouco concentrada para não ser vista ao olho nu. Depois de espalhar um pouco consegui notar a movimentação de um grupo do pó.

Aparentemente é apenas um, deve estar usando algum tipo de jutsu para fazer os outros barulhos e me afugentar dessa forma. Saquei 4 kunais que tinham cada uma delas dois selos explosivos e arremessei na direção do local ao qual identifiquei o movimento do pó. Ao jogar as explosões levantaram poeira e logo o alvo se revelou, era o meu pai. Ele sorriu e falou - Muito bem, não deve deixar o desespero tomar conta de você, quem deve lhe temer é o seu oponente e não o inverso. Precisa pensar sobre qualquer pressão.

Voltei com ele para o campo de cerejeiras que fica próximo a nossa casa, aquelas folhas rosas enfeitando todo o chão deixavam aquela paisagem bem agradável, de lá entramos em casa juntos. No caminho ele me deu mais algumas dicas como focar a minha atenção, não deixando que eu vire uma presa em vez de predadora. Em teoria aquilo era bem fácil, já na pratica era algo bem mais complicado, porem não era impossível, então eu alcançaria isto. Comi um pouco antes de descansar, enquanto isso ficou refletindo nas palavras do meu pai, sobre predador e preza, isso logo me lembrou de um grande predador de historias que o meu pai contava, infelizmente este não era de Konoha e sim de Kiri, ele era o portador da Espada que guardo no meu quarto a muito tempo, a procura da hora certa para a usar, pois ela poderia me trazer problemas, devido a sua fama, vários colecionadores de espada podiam ficar atrás de mim devido a isso, por isso eu deveria aprender o verdadeiro significado dos conselhos do meu pai.

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Notei que eu precisava me especializar melhor no estilo de combate ao qual possuo, pois se tratava de uma mistura muito complexa de Aikido e Muay Thai, ao qual não era compreendida a fundo por mim. Retomar os treinos era a solução, além disso, precisava novamente de alguns para me ajudar, isso eu encontraria em alguns amigos que treinavam comigo durante a minha infância. Fui ao Dojo dos Uchihas, lá eu poderia encontrar velhos conhecidos, nossa me achei velha pensando assim.

Chegando ao local eu avistei alguns conhecidos, cumprimentei e fui retribuída. Eram ao todo seis shinobis jovens, aos quais eu já havia treinado antes, estes pareciam freqüentar o Dojo sempre em grupo, caso contrario seria muita conhecidencia os achar juntos novamente. Os nomes deles era Akuno, Ushini, Sakahu, Ewano, Tewen e Takana. Como da ultima vez dei pequenas instruções para eles, bem parecidas com a da ultima vez que nos vimos, eles então formaram um circulo em volta de mim e eu me posicionei em postura de combate.

No combate eu teria que confiar em cada um dos meus sentidos, além dos meus instintos, afinal não tinha como eu visualizar todos eles ao mesmo tempo. Qualquer tremor no chão eu teria que sentir, barulhos também tinham que ser notados e meus olhos tinham que desenvolver uma boa visão periférica. Mantive a minha postura de combate tentando prestar atenção em cada detalhe em minha volta e sem ignorar o sinal de nenhum dos meus sentidos. Treinamos até eu não aguentar mais e desmaiar sobre o tatame, aquele treino fortaleceria tanto a minha resistência física, reflexos e também minha percepção.

Aquele tipo de treino era bastante duro, era comum conseguir alguns ferimentos por erros nas esquivas e também por não notar os adversários. Entretanto eu estava disposta aquilo nunca foi de fazer corpo mole e não seria agora que iria. Claro que dei algum trabalho a eles também devido a minha velocidade que era bem superior a deles, mas não dava para ficar esquivando sempre em velocidade alta, pois iria me cansar muito rápido, eu tive que nivelar ela aos poucos para chegar a um ponto de economizar energia e conseguir evadir da maioria dos ataques.

Acordei algum tempo depois, no próprio Dojo, sendo cuidada pelos meus amigos, sorri com um pouco dificuldade e fiquei por ali descansando mais um pouco, apesar que pelo o meu suor já estar seco dava para concluir que eu já estava por ali a algumas horas. Repeti aquele treino por alguns dias, pois apenas um dia ou uma semana não renderia tanto resultado, precisava de um treino intensivo.

No fim de duas semanas, comecei a notar os resultados do treino, minha resistência física tinha sofrido uma grande melhoria, além dos meus reflexos a facilidade de lutar contra mais de um oponente, mostrando que minha percepção estava um pouco mais aguçada. Com o passar do tempo era certo que aquilo podia chegar a um patamar bastante satisfatório ou pelo menos é isso que espero deste treino que tem me mostrado ter resultados muito positivo.

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Hoje acordei por volta das dez horas da manhã, após duas semanas de treinos intensos. Andei até o banheiro com os músculos ainda doendo um pouco. Me despi e entrei embaixo do chuveiro, ao abrir o registro gotas de água bem agradáveis caíram sobre o meu corpo, aliviando um pouco do meu cansaço e me despertando, aquilo era quase que uma massagem para mim. Fiquei imóvel por ali por algum tempo, até me sentir relaxada, foi quando comecei a me ensaboar, enxaguar e por ultimo me enxugar indo para o quarto novamente. Vesti um kimono leve de seda vermelha e desci para a cozinha para poder comer algo. Revirando a cozinha encontrei algumas frutas, que eram o alimento perfeito para me manter bem nutrida, repondo assim as energias roubadas pelos meus treinos, afinal alimentação é tudo para quem pratica exercícios. Comi algumas maçãs entre outra frutas e tomei um pouco de água, depois de me alimentar fui até uma rede que ficava pendurada na varanda que fica atrás da casa, por lá fiquei deitada enquanto escutava o belo som do Bewa de minha mãe, além de sua bela voz que contava a historia dos nossos antigos antepassados de uma forma elegante.

Após um dia de descanso, eu fui sozinha para o Tatame, pois os garotos falaram que estavam muito cansados para descansar apenas um dia. Confesso que também estou bem cansada, melhor fazer um treino leve para me recuperar um pouco. Quando estou nesse estado gosto de treinar quedas, pois são relaxantes, falei - É isso que vou fazer! Será perfeito para mim, além do mais esta com algum tempo que não faço esse treino - Isso vai trabalhar bem as minhas esquivas. Comecei treinando simples quedas para trás sobre o tatame, onde eu terminava deitada. Depois fiz um bunshin de areia de ferro, este arremessava alguns objetos em mim e eu me esquivava fazendo a queda para trás. Tudo bem leve no momento, apenas para incentivar a quedas mais reais. Depois comecei a treinar as mesmas finalizando com um rolamento e terminando em pé. Com a pratica as minhas quedas ficavam mais leves e naturais, o que era bastante importante, pois me esquivar e ferir minhas costas não estava nos meus planos.

Treinei outras variantes também, rolamentos para frente e diagonal também. Mantive o treino por alguma horas, fazendo algumas pausas para não me esforçar tanto, afinal eu precisava repor as energias que perdi durante as duas semanas anteriores. Treinar por ali era muito bom, ninguém me atrapalhava, pelo contrario até ajudavam, afinal cresci naquele Dojo praticamente. Meus pais sempre me incentivaram a participar do clã Uchiha, desde os treinos, como também coisas simples como brincar com outras crianças dos clã e até participar de reuniões importantes, claro que calada apenas ouvindo. Ao termino do treino eu dei uma pequena varrida no Tatame, fazia parte do meu respeito para com o local de treino, após isso me dirigi até a minha casa para relaxar um pouco na rede da varanda. - Nossa, esqueci - Resmunguei já me levantando, fui tomar um banho pois estava um pouco suada, depois disso sim voltei a rede e dormir um pouco.

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Acordei em uma manhã qualquer com um objetivo em mente, reler o pergaminho dado a mim por um mercador, sim aquele que eu ganhei quando uma equipe ao qual eu participava salvou a vida do mesmo. Abri aquele pergaminho velho que apesar de sua aparente idade, ele parecia ser bem conservado, devendo ser algo precioso, como da primeira vez abri ele com cuidado para não o danificar. Passei horas lendo e relendo aquele longo pergaminho, tentando capitar o máximo de teoria sobre aquilo, para começar um treinamento pratico sobre aquele estilo fantástico. Como da primeira vez eu passei duas semanas de leitura.

Nem preciso mencionar que o seu conteúdo era fantástico, poderia passar meses lendo aquilo e continuaria achando incrível, acho que nem em toda minha vida eu conseguiria dominar aquilo, pois vinha de duas artes marciais muito complexas que ao mistura-las a complexibilidade se elevava exponencialmente. Vamos aos princípios de cada. Muay Thai era uma arte que visava a destruição das armas do oponente, quebrando os membros de seus adversários para que os mesmos ficassem inúteis, além disso o praticante aprendia a usar boa parte do corpo como arma, para alcançar os seus objetivos. A parte técnica dela é considerado por muitos como uma das formas mais perfeitas de combate.

Para relembrar, invoquei um clone de água e em seguida entrei na postura básica do Muay Thai juntamente com o meu bunshin, ficando com o braço e a perna esquerda à frente, ergui as minhas mãos para ficarem na altura das minhas sombracelhas, deixando elas semifechadas. Deixei os meus cotovelos para dentro, quase encostados no meu corpo. As minhas pernas ficaram um pouco flexionadas e os pés deixei em direções diferentes. O queixo deixei quase encostado no peito para o proteger com os ombros.

Agora já na postura de combate, eu ordenei ao clone a dar chutes baixos e médios, eu os bloqueie com a canela, flexionando mais o joelho e levantando a perna ao encontro do cotovelo da mesma perna. Treinei um pouco essa defesa para memorizar. Agora vinham os ataques mais altos, este bloquei com o antebraço, mantendo o braço dobrado. Admito que ainda recebi alguns dos golpes, tanto os de baixo como de cima, pois não estava acostumada com aquela postura de combate.

Mantive aquele treinamento por algumas horas, até chegar o inicio da tarde e a fome começar a mostrar sua face - Nossa, que fome. Melhor eu dar uma pausa - Parei o treino e dispensei o Bunshin. Fui para casa comer um pouco para depois retornar. Em casa comi apenas coisas leves para não passar mau no treino, pois ia ser bastante desagradável. Depois de comer descansei um pouco até achar o suficiente, então voltei para o Dojo e recomecei aquele treino novamente de bloqueios até sentir fome novamente, segui assim até o dia acabar. No final do dia fui bem cansada para casa, precisava dormir um pouco para estar bem no próximo dia, afinal eu precisava dar seguimento aos meus treinos. - Bom, um banho vai cair bem - Sorri, enquanto ia para o banheiro tomar um banho quente para relaxar antes de ir dormir.

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Continuando as tecnicas bases do Muay Thai em um outro dia, comecei a treinar os ataques básicos usando um Bunshin como auxiliar. Iniciei pelo Jab Direto, para entender melhor vou explicar o que entendi ao ler o pergaminho, jab seria um soco feito com a mão que esta há frente, visando como alvo o queixo do oponente. Já o Jab direito seria feito com a mão que esta atrás, tendo o mesmo alvo, o queixo. Treinei esse golpe por alguns minutos e depois partir para o seguinte. Agora era a vez do cruzado, este tinha que ser executado a distancia média, dando um golpe que cruza a linha frontal da guarda do oponente. Depois vinha o upper que era um ataque usado de baixo para cima, visando como alvo o queixo do oponente. Este também é usado a distancia média.

Depois de treinar voltei para a teoria novamente "as cotoveladas são golpes que recebem auxilio dos quadris utilizando as pontas dos cotovelos para o ponto de impacto. Estes podem ser utilizado em direções bastante variadas. O chute frontal é um ataque que serve para parar o ataque de um adversário ou para servir de entrada de um segundo golpe. Chute circular, utiliza-se a canela para atacar o adversário com grande força. Joelhadas, nenhuma outra modalidade de luta asiática utiliza os joelhos com tanta eficiência como o muay thai. As joelhadas podem ser aplicadas em diferentes partes do corpo."

Dei uma pequena pausa para comer, uma hora depois eu retomei a leitura "O Clinch é aplicado prendendo o oponente em torno da garganta e da cabeça ou em torno do corpo. A preensão feita sobre a garganta é chamada de rebitamento. Rebitar é usado no Muay Thai. Durante o rebitamento são usadas geralmente as técnicas do joelho. O rebitamento deve ser executado com a palma de uma mão na parte traseira da outra, a razão, é porque os dedos nunca devem ser entrelaçados é natural. Um rebitamento correto envolve também pressionando o osso da nuca, em vez da garganta."

Para memorizar melhor eu comecei a treinar a teoria com um bunshin de Doton que possuo. O treino era bem cansativo e repetitivo, vezes eu treinava cotoveladas, joelhada e os clinchs, ficava trocando golpes com o meu clone por um bom tempo. Acho que o mais complicado foi trabalhar o Clinch, pois sou acostumada a lutar mantendo a distancia do oponente e não o inverso. Pensando um pouco agora, diria que isso é bastante controverso com o Aikido que deve-se manter uma certa distancia para o combate. Era exatamente isso a minha dificuldade de aprender dominar o estilo da pluma aniquiladora, a sua criação entrava bastante em contradição, devido os princípios contrários das duas artes. Sem falar na filosofia delas, uma lhe ensinava a não lutar contra o oponente e outra já lhe falava para partir os seus ossos o deixando inútil. Colocar em equilíbrio tanto a parte filosófica como a parte pratica era bastante complicado, mas se o criador daquele pergaminho conseguiu o fazer, eu também o faria! Afinal não gosto das coisas fáceis, prefiro os desafios.

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Hoje seria um dia diferente, pelo menos segundo ao meu pai. Ao acordar fui logo tomando banho pois estava ansiosa para saber que treino seria esse ao qual ele teria me falado, afinal se ele falou que ia ser diferente realmente as expectativas eram grandes, pois os treinos normais dele já me surpreendiam bastante, imagino que esse me deixaria de queixo caído. Depois de tomar banho, me enxuguei, entretanto ficou um pouco de água no corpo ainda devido a minha pressa e me vesti com uma roupa leve, pois esperava que fosse bem pesado o treino, sendo assim quanto menas coisa me atrapalhando melhor para mim. Fui ao campo de cerejeira como o combinado, o local estava bem bonito naquela manhã, com algumas folhas enfeitando o chão, quase que fazendo um tapete sobre o mesmo, chegando lá o encontrei com um instrumento musical conhecido como Koto, já o tinha visto com um antes, acho que estava com ele ali apenas para passar o tempo enquanto eu não chegava. Pude até escutar ele tocando um pouco, ele tocava como ninguém. Ao chegar falei - Bom dia pai - Ele sorriu e retribuiu - Bom dia, minha filha. Espero que esteja preparada - Falou ele acenando para eu sentar ao lado dele. Eu logo sentei curiosa para saber o que viria a seguir, ele então me explicou - Bom, acho que já me viu tocando esse e outros instrumentos, vou lhe ensinar a tocar, eles aguçam os dedos, os fortificando e dando a você agilidade e precisão com os mesmos. Isso será bastante útil para você, como para fazer selos por exemplo - Aquilo realmente me surpreendeu, quando eu pensava em treinos com ele logo me vinha na cabeça dor ou algo do gênero.

Dei um sorriso misturado com surpresa. Ele então começou a aula, me entregou um Koto e pediu para eu imitar o que ele fazia com o instrumento. Enquanto eu imitava com certa dificuldade, ele ia me ensinando o teórico sobre como tocar no instrumento, notas e coisas do gênero, resumindo enquanto eu treinava os meus dedos ele me ensinava também a tocar de verdade. Confesso que aquele treino era bastante agradável, arrisco até a dizer que este estava sendo um dos melhores momentos meu com o meu pai naquela floresta de cerejeiras, afinal só íamos lá juntos para treinos pesados, já este não era o oposto, era muito relaxante e se ele estivesse certo eu faria de melhor forma os selos de mão, o que me agradava bastante, sempre fui fissurada em ter maior velocidade que todos, uma das minhas metas é fazer selos tão rápidos que os outros não enxergariam, mesmo os portadores dos olhos do meu pai. Passamos horas por ali tocando, em uma pausa que fizemos ele falou - Muito bem filha, você leva jeito para tocar. Quem sabe não acaba virando um passatempo. - Sorriu ele e eu também.

O tempo se passou bem rápido, acho que o que falam sobre isso é bem verdade, quando se esta fazendo algo muito bom o tempo passa que nem se percebe. Ao anoitecer o local estava iluminado pela luz da Lua, parecia que era hora de ir para casa, confesso que eu queria ficar mais, entretanto precisava dormir para manter o meu ritmo. Fomos então para casa, me despedi do meu pai e fui para o quarto, chegando lá tive uma ótima surpresa, na minha cama estava um Koto com uma fita vermelha amarrada nele, sorri de olheira a olheira e desci correndo as escadas para abraçar o meu pai.

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Nossa esse dia estava perfeito para um treino, entretanto espere um pouco, o que estou fazendo nessa floresta? Parece que tudo aconteceu em menos de um segundo, antes mesmo de eu concluir o meu pensamento, ou simplesmente acordei dando continuidade a ele, não sei bem ao certo, quando fui andar notei que os meus pés estavam amarrados individualmente a grandes esferas metálicas, estilo aquelas de prisioneiros. Tentei vislumbrar o que tinha a minha volta, mas tudo que vi foram poucos metros, devido o escuro que tava, apenas iluminado pela luz da Lua.

Sou rápida, mas não sou forte para carregar uma esfera como esta! Preciso me livrar dela, um golpe bem dado deve resolver isso... Mirei a esfera e apliquei um golpe preciso com a lamina da palama da minha mão, bom pelo menos costumo chamar de lamina, pois o ataque era do estilo espada. Acertei a pedra exatamente onde eu queria e ela retribuiu da forma que eu não esperava - Arggggggg!!! - Gritei de dor, de alguma forma a pedra estava ligada por mim, de forma mais do que uma simples corda, talvez alguns fuuins. Senti como se tivesse aplicado o golpe em mim mesma.

Resmunguei olhando para os lados, mas nada de chamativo tinha por ali. Andei um pouco na escuridão, arrastando a esfera até ouvir uma kunai passando perto de minha orelha direita e acertando o tronco de arvore mais atrás. Entrei em posição de combate e fiquei atenta no que acontecia ao meu redor. Pude ver dando uma olhada geral que existiam algumas fontes de chakras maiores ao meu redor, isso era um problema, ainda mais com aquela esfera na minha perna.

Mais algumas kunais voaram pelo lugar, mas dessa vez eram acompanhadas de chakra. A minha velocidade me salvava, saltei de um canto a outro enquanto elas passavam próximas a mim, com algumas até chegando próximo de me acertar. Parecia que eu estava cercada de muitos inimigos. Fui esquivando e tentando se aproximar de um deles, mas sempre a esfera me atrapalhava. Depois de algum tempo nesse vai e vem, senti uma facada, sem entender olhei para minha barriga e não vi nada, foi quando lembrei de algo - Droga - Resmunguei olhando para trás, foi quando vi uma kunai enfiada na esfera. Depois disso comecei a proteger ela, além de me proteger, para melhorar minha visão invoquei um corvo que ficou no meu ombro compartilhando a visão comigo, dessa forma podia ficar atenta a mim e a esfera.

O cenário começou a se desfazer, quando me vi deitada em minha cama com o meu pai me olhando com aqueles olhos vermelhos, enquanto falava para mim - Sua movimentação esta muito boa, mas ainda esta bastante descuidada. Devia ter protegido a esfera assim que descobriu que podia se ferir com ela, além do mais fui bem imprudente atacar a esfera antes de a analisar. - Após terminar, ele se retirou do meu quarto e eu fiquei por ali refletindo sobre o ocorrido, além de estar sentindo um pouco de dores ainda, apesar de saber que aquilo não era real os genjutsus do meu pai eram fortes de mais para serem ignorados facilmente.

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Um sábio Uchiha se alojou em minha casa, por lá ele ficaria por cerca de um mês, não sei exatamente o porque. Sua sabedoria era tamanha que a sua fama se espalhou rapidamente chegando eu meus ouvidos. Um dia então resolvi ir até ele. Chegando lá expliquei para ele tudo de importante que eu já tinha alcançado até hoje, desde missões a treinos. Após falar isso tudo pedi a ele me ensinar os seus conhecimentos para mim - Por favor sábio, me ensine os seus segredos, eu almejo por conhecimento, assim como um predador faminto deseja a sua caça que esta logo a sua frente.

Em resposta, o sábio apenas me convidou sentar-me e ofereceu-me uma xícara de chá. Aparentemente distraído, nenhum sinal de preocupação, o sábio serviu o chá na minha xícara e continuou a derramar o chá, mesmo após o copo está cheio, então o avisei - Senhor a xícara esta cheia, esta derramando sobre a mesa. - Nossa será que ele esta tão velho assim?

O sábio então falou com calma - Exatamente jovem. Você já vem com o copo cheio, como você pode aprender alguma coisa? - Fez uma pequena pausa enquanto eu tentava assimilar aquilo, foi então que ele continuou - A menos que o recipiente estiver vazio, você não pode aprender nada.

Aquilo me chocou bastante, finalmente tinha entendido o que ele falava. O resultado da conversa me deixou bastante envergonhada, ao ponto de o reverenciar e sair do lugar no mesmo instante. Tinha aprendido uma lição ali, sabia agora porque sua fama era tamanha, conseguiu me desestabilizar com tão poucas palavras e gestos, algo que nem o meu próprio pai tinha tanta facilidade de fazer.

Em um outro dia voltei, desta vez com menos afobamento e sentei próximo ao sábio, foi quando ele depois de quase uma hora falou - Agora sim, o copo esta vazio. Sinto que você esta triste, tome isso - Ele me entregou um copo, parecia ser água misturado com algo branco, tomei, nossa aquele gosto era ruim, parecia ser sal. Depois de tomar ele falou - Qual é o gosto? - E eu respondi - Ruim - O Mestre sorriu e pediu para eu pegar um punhado de sal de um vazo ali perto e o acompanha-se, eu então o fiz.

Nos dois caminhamos em silêncio até um lago, onde o velho pediu para que eu deitasse o sal, dizendo-lhe logo depois - Bebe um pouco dessa água. - Eu o fiz, enquanto a água escorria pelo meu queixo o mestre perguntou - Qual é o gosto?

Eu então respondi - Bom! - Entretanto não entendi muito o sentido daquilo. O sábio então continuou falando - Dá para sentir o gosto do sal?

- Não - Respondi sem exitar. Então o mestre sentou-se ao meu lado e pegou minha mão e falou - A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o sabor da dor depende do lugar onde a colocamos. Então quando sentires tristeza ou dor a única coisa que deves fazer é deixar de ser copo e tornares-te lago... - Mas uma lição era me dada, não tinha muitas palavras para espessar o que eu estava sentido ao escutar aquilo, apenas sorri como um agradecimento.

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