[Exame Jounnin] - Missão Hakufu

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Gennin - Konoha
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Nero


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[Exame Jounnin] - Missão Hakufu Vide
MensagemAssunto: [Exame Jounnin] - Missão Hakufu [Exame Jounnin] - Missão Hakufu EmptyDom Abr 14, 2013 12:53 pm

Citação :
Espaço destinado a missão de Hakufu.
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Takashi


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MensagemAssunto: Re: [Exame Jounnin] - Missão Hakufu [Exame Jounnin] - Missão Hakufu EmptyDom Abr 14, 2013 6:55 pm

Citação :
Missão Rank A - Caçada ao Exilado [Emboscada]
Descrição:
Sua missão é caçar um exilado de Kiri, no mapa segue informações sobre sua localização atual.
Nota: Trata-se de uma emboscada, que só será notada após ser tarde de mais. Fiora andou manipulando um cliente de Konoha para arrumar esta falta missão, que na verdade trata-se de tirar informações suas.
Objetivo Real: O Hokage lhe mandou de proposito para essa missão sem que você soube-se, pois acredita que você será capaz de contornar a situação ao seu favor, mesmo sem saber sobre a emboscada e real objetivo sobre ela. Resista ao interrogatório e fuja do seu cativeiro levando consigo a informação quem seria o cliente corrupto.
Condições:
* Minimo de 2000 palavras (se quiser fazer um único post).
* Minimo de 800 palavras por post.
Jogador: Hakufu

Destruição, morte, desespero, sangue e ódio. O sol adentrou pelas frestas da cortina até encontrar meu rosto e acabar me despertando daquele pesadelo. Desde criança sempre tive pesadelos que de alguma maneira aconteciam ou já tinham ocorrido e sempre me sentia culpada pelo incidente, entretanto as visões eram simples e geralmente com uma pessoa que não conhecia, talvez fosse culpa da Magatama do Clã Sonsaku que tentaram usar para limitar minha verdadeira Kekkei Genkai. Seu poder permitia que eu manipulasse o poder de antigos guerreiros para utilizar em combate e talvez fossem suas memórias que foram passadas para minha cabeça que me davam aqueles pesadelos. Desde a implantação das células Senju em meu corpo, não tinha mais pesadelos como aqueles. “Só pode ser isso...”. Acabei ligando aquilo ao que Avacyn me disse. “Não se preocupe Hakufu! Você aprenderá através de memórias dos antigos a utilizar meu poder.” O que me deixou mais calma por enquanto, afinal o sonho poderia ter sido apenas uma visão do passado indesejado.

-Hakufu... – Após três batidas, escutei a voz de Koukin me chamando. – Posso entrar?

-Não precisa de toda essa regalia... – Ele abriu a porta e ficou vermelho, notei que ele olhava para meu corpo com desejo. Estava nua segurando o lençol para cobrir minhas partes intimas e meus seios, afinal a noite anterior foi muito quente.

-Eerr... Hã... – Ele parou e respirou fundo tentando se concentrar – Um ANBU veio dizer que o Hokage deseja vê-la! – Deu meia volta e estava pronto para sair do quarto – Por favor, coloque uma roupa ou não conseguirei controlar meus instintos! – Ri um pouco e suspirei.

-Tudo bem, Koukin...

Ele saiu parecendo não ter rumo, não sabia ao certo os sentimentos que tinha sobre ele, mas não era uma simples amizade. Onoki sabia muito bem que minhas habilidades shinobi estavam de volta e comecei a suspeitar sobre o que ele gostaria de me dizer ou se era alguma outra missão para realizar. Em ambos os casos ele poderia estar com dúvidas sobre mim pelo fato de estar envolvida com Katayo e Yukito, meu falecido discípulo. Não poderia deixar que ele soubesse sobre a recente união de Aimi, Katayo e Eu para investigar suas ações, o verdadeiro culpado pelo controle sobre Yukito e as ações de Tatsuo, mas precisamos descobrir a conexão entre os fatos e infelizmente não conseguimos nada.

Levantei-me algum tempo depois com minha cabeça cheia de preocupações e coisas que não sabia se eram minhas ou simplesmente memórias de outros que passavam por minha cabeça. Fui direto para o banheiro tomar um bom banho para me livrar do suor e ficar com um belo aroma de pétalas de cerejeira. Coloquei minha roupa limpa e deixei guardado em meus Fuuins os objetos que normalmente levava para as missões. Sai de casa após tomar o café da manhã que Koukin preparou e como agradecimento, beijei sua bochecha, o que fez com que se engasgasse com o café, pois não esperava tal reação minha.

Tomei rumo ao gabinete andando pelas ruas centrais de Konoha, havia muitas pessoas fazendo compras em diversas lojas e até mesmo um jovem estava declarando-se para sua amada em meio à multidão o que atraiu muitos olhares, inclusive o meu. Após duas horas do chamado que me foi feito, apareci na entrada do Gabinete e já havia uma secretaria ao meu aguardo. Nunca havia visto aquela mulher no gabinete, talvez Onoki estivesse com tanto medo de sofrer algum tipo de golpe que acabou mudando todo o corpo de funcionários do Gabinete ou ao menos alterou algumas posições. Ela possui um sorriso simpático, olhos sedutores de cor castanha, cabelos longos e negros com mechas ruivas e um belo corpo digno de uma modelo. Olhou para mim como se estivesse procurando algo e acabou fazendo uma expressão séria quando viu meus olhos.

-Está atrasada, Hakufu-san!

-Nunca fui pontual com o Hideki e para mim ele era um Pai... – Comecei a caminhar em direção as escadas enquanto falava normalmente. – Não irei mudar meus hábitos, ainda mais para alguém como Onoki que é desconhecido por minha parte!

-Mas... – Sua voz se alterou de forma a ficar séria como se fosse punir alguém. – Você tem dever com Konoha, não com o Hokage! Então seja mais pontual da próxima vez.

-Qual é seu nome mesmo? – Fiz a pergunta de forma sarcástica.

-Saori.

-Agora eu sei sobre você o mesmo que você sobre mim... – A encarei nos olhos de forma a intimida-la – Não devo explicações para quem não sabe minha história!

Voltei a subir normalmente pelas escadas e Saori desistindo de continuar aquela pequena discussão, caminhou até sua mesa para continuar com seu trabalho. O longo corredor que marcará minha vida. Muitas vezes enquanto criança, eu corri por aqueles corredores, simplesmente para perturbar o velho Hideki que escondia minhas travessuras de minha adorada Mãe. Talvez fosse aquele o ponto principal, aquele corredor outrora cheio de emoções e alegria agora trazia somente lembranças do passado e um grande vazio ao meu coração. Este poderia ser o principal fato de minha aposentadoria repentina, sempre soube que não havia perdido meu controle sobre o chakra, mas minha falta de confiança e coragem me fez fraquejar diante de tal situação, me deixando completamente derrotada e sem rumo a seguir. “Um shinobi nunca expõe seus sentimentos ou emoções.” Caminhava perdida em pensamentos, por um instante me via correndo de Hideki com vários papéis importantes em minhas mãos em outro estava aprendendo a cozinhar ao lado de minha Mãe. Cheguei frente a uma porta, apenas bati levemente três vezes em sua madeira rica de detalhes.

-Pode entrar! – A voz imponente de Onoki me despertou dos devaneios de minha mente, acabei lembrando que o passado não voltaria e que agora estava sozinha uma vez mais.

-Regras idiotas... – Falei para mim mesma como forma de tentar me consolar e não demonstrar fraquezas diante do ditador. Suspirei e abri a porta normalmente com um rosto inexpressivo, como sempre fazia diante de sua presença. – Mandou chamar-me, Hokage.

-Finalmente veio ao meu encontro Hakufu... – Notei que em seu tom de voz havia algum sarcasmo misturado à ironia, mas não gostaria de ter problemas e simplesmente ignorei. – Achei que deveria busca-la em sua casa.

-Como eu disse a Saori, sempre cheguei atrasada para missões ou conversas com o Kage e não será com você que irei mudar... – Vi que a veia em sua testa inchou e parecia que a qualquer momento explodiria revelando a raiva que Onoki ficou devido a minha resposta. Aquela ação é compreensível, afinal alguém como ele naquela posição só poderia reagir daquela forma.

-Tome mais cuidado com suas atitudes, talvez elas sejam as últimas... – Encarei aquilo como uma ameaça, mas mantive-me inexpressiva. Fiquei aguardando instruções para o que deveria realizar. – Afinal um shinobi caminha de mãos dadas com o Ceifador de vidas. – Ele suspirou e pegou um pergaminho com um grande “A” encrustado. – Li seus últimos relatórios e notei que suas habilidades aumentaram, mesmo com seu tempo de afastamento e por isso decidi que deverá voltar as suas antigas missões! – Eu sabia que dali não viria coisa boa, afinal sempre realizei tarefas perigosas e em sua maioria sozinha sem o apoio de uma equipe, mas Hideki sabia exatamente do que sou capaz de fazer e não me colocaria em algo fora de meu nível, na verdade aqueles desafios me levavam a praticar cada vez mais e tornar-me mais poderosa a cada suspiro. – Irá caçar um exilado de Kiri que está perambulando por nosso território. Não devo nem avisar para tomar cuidado com certas organizações e com o próprio exilado. Como sabemos Kiri é perita em formar assassinos e ele não recuará somente por ver um belo rosto...

-Atrás deste rosto existe uma guerreira indomável! – Peguei o pergaminho e o abri ali mesmo, apenas para confirmar o local por onde passava o fugitivo. Minha cabeça logo entrou em ação, afinal se eles tiveram tempo para mandar um rastreador fazer um mapa, porque o próprio não tomou conta da situação? Ou porque não mandaram um shinobi junto a ele? Reconheço que talvez fosse uma das mais indicadas, visto que atualmente muitos shinobis estão fora da vila e meus conhecimentos sobre anatomia e medicina podem ser uteis na luta contra um assassino. – Considere-a realizada. Se me permite...

Dei um giro e voltei pela única porta da sala, passando pelo corredor novamente, mas desta vez estava mais concentrada e não pensava mais em minhas lembranças, mas estava preocupada com minha nova missão. Afinal nunca fui boa com rastreamento e possivelmente quando encontrasse o exilado teria de eliminá-lo como o trabalho de um Oinnin ou um ANBU. Talvez fosse aquele o motivo, será que Onoki deseja me colocar em seu time de ninjas especiais? Talvez fosse coisa de minha cabeça, afinal de contas, estava com tantos acontecimentos recentes que estava quase enlouquecendo com tudo aquilo, minha mente e meu coração estavam perturbados. Já não sabia distinguir minhas memórias e experiências de vida com os traumas do passado de outros, o pior nisso tudo é que minhas únicas válvulas de escape estavam mortas.

Não precisaria voltar para minha casa, à missão tinha seu tom de urgência e não teria tempo para simplesmente aproveitar o dia como se não tivesse nada a fazer ou realizar. Como sempre as ruas de Konoha estavam lotadas, como gostaria de passar despercebida pela multidão, preferi saltar entre os telhados. Meu trajeto até o portão de Konoha fora calmo, mesmo estando com pressa de sair e realizar minha missão. Os guardas já estavam acostumados com minha presença, em sua maioria eu estava sendo chamada para fazer os primeiros atendimentos aos shinobis que chegavam feridos de missões ou emboscadas. Eles notaram minha aproximação, aquela altura já estava andando normalmente pela grande rua principal, naquela parte o movimento de habitantes era pouco ou quase nulo.

-Ohayo, Hakufu-san! – O mais jovem era mais amigável e educado que o outro. Bronzeado com o colete de Jounnin, apesar da pouca idade, mostrava seu poder diante de seus trajes.

-Ohayo, Kira-kun! Musashi-kun!

-Ohayo... – Sempre com seu tom sombrio e triste. Os dois eram exatamente um oposto ao outro. Nunca perguntei sobre isso, mas tinha certa curiosidade em descobrir se eles eram amigos ou parentes.

-Eu estou indo realizar uma missão de rank A e ficarei fora por algum tempo, talvez dois dias. – Sorri para transmitir segurança, apensar de não ter muita.

-Uma missão rank A e sozinha? – Kira perguntou de forma irônica e pensando bem, para um Chunnin realizar uma rank A sozinho é muito perigoso. – Bom, sabemos que você ultrapassa o poder de muitos Jounnin por ai, mas ainda é arriscado. Tome cuidado, Hakufu-san! - Afirmei com a cabeça e comecei minha corrida para fora da vila, na primeira oportunidade dei um poderoso salto para um dos galhos e continuei viagem saltando entre eles.

-Você sabe por que ele fez isso... – Musashi encarou Kira que estava preocupado.

-Sim, mas confio que tudo ficará bem. Por mais que ele queria, Hakufu não tombará para uma missão de rank A. – Musahi riu ironicamente.

-Ele pode muito bem manda-la para uma missão de rank S, somente para diversão...

-Mas neste caso... – Ele sorriu interrompendo-o – Ela possuí muitos amigos!

Explosões e armadilhas por todos os lados. Devo admitir que foi falha minha passar por uma barreira sensorial e dar alerta ao exilado de Kiri. Para ter todos aqueles recursos a sua disposição, ele certamente estava por ali há algum tempo, afinal dizem que devemos manter os amigos perto e os inimigos mais ainda. Havia uma coisa em comum com todos os acontecimentos, eles não eram de fato muito bem preparados ou o shinobi estava desesperado, pois não havia caído em nenhuma. Apenas mantive-me atenta a qualquer mínimo detalhe para impedir que caísse em armadilhas e o cheiro do metal em uma floresta é muito fácil de ser detectado. Não sabia ao certo porque, mas ele somente usava ferro para suas armadilhas e alguns papéis bomba para as explosões.

“Idiota... Mal sabe ele que está indo para uma área aberta...” Continuei seguindo seu rastro até finalmente chegar há um grande campo gramado. Ele parou de correr quando passou pela metade e eu estava a cerca de 30 metros atrás dele.

-Desista! Não tem para onde fugir. – Falei calmamente enquanto começava a caminhar em sua direção. – Posso muito bem acabar com sua vida se tentar... – Ele demonstrava não ter muito poder, talvez a missão fosse com aquele rank devido ao gênero. Pois o poder do adversário não era alto, o que me fez duvidar ainda mais do rastreador que não o eliminou.

-Acha mesmo que me encurralou?

Ele me encarou com um olhar psicopata, como se tentasse me intimidar o que não sutil efeito algum. Apenas suspirei e quando dei mais um passo algo estranho aconteceu. Notei que vários portais negros surgiram no solo ao nosso redor. Seria algum jutsu daquele maldito que necessitava de preparação? Mas ele não manifestava chakra, comecei a sentir o cheiro de várias pessoas e quando olhei ao meu redor para os portais que se formaram, notei que de cada um saia uma única pessoa diferente, mas todos usavam capuz negro que lhe cobriam não só o rosto como o corpo inteiro.

-Parece que você é mais inteligente do que imaginei...

-Não se faça de esperta! Sabe muito bem o que está por vir...

“Maldito! Acabei caindo nesta armadilha. Agora eu sei por que o rastreador não fez nada contra ele. Mas poderia ter deixado aviso...” Olhei para todos os lados, não teria a mínima chance contra eles e nem mesmo seria capaz de fugir com aquele número de pessoas nos circulando. Poderia tentar lutar e honrar meu titulo como kunoichi ou simplesmente me render e fugir quando conseguisse alguma oportunidade. Analisando todos os pontos eu não teria como conseguir escapar ilesa, em todas as situações acabaria com algum sintoma.

-Tudo bem... Faça o que bem entender! – Fiquei estática, não movi um músculo sequer. – Não reagirei a suas ações.

-Já sabem o que fazer! O objetivo está concluído.

O exilado gritou de forma a ordenar os encapuzados. O que me deixou mais preocupada foi simplesmente um fato. Todos aqueles que estavam ali com exceção do exilado, possuem grande quantidade de chakra que supera a minha em muitos aspectos. Seria aquele o meu fim?

Algemas, correntes e uma agulhada. Isso é tudo o que lembro antes de ver o breu total, quando abri meus olhos senti uma forte dor de cabeça e minha visão ainda estava turva. O cheiro de sangue misturado ao pó e mofo me indicava que não estava em um local muito agradável. Aos poucos minha visão tomou foco e finalmente consegui enxergar onde estava, uma sala quadrada sem janela e com uma porta de madeira antiga com detalhes em ferro e de aparência muito resistente. Tentei por um tempo acumular meu chakra para realizar algum jutsu, mas havia algum tipo de bloqueio. Meus fuuin ainda estavam ativos, mas eles conseguiram retirar tudo o que tinha neles, inclusive minha Ryuujin. Não havia nada de estranho com meu corpo, muito menos um Fuuin implantado. O que poderia ter ocorrido para não conseguir manipular meu chakra? Seria aquela injeção que levei a responsável por isso? O que queriam de mim? Eram tantas perguntas que não sabia por onde começar.

-Então, você acordou... – Uma voz feminina e suave me fez querer levantar, mas me senti tonta e quase cai no chão. – Vai com calma, você pode se machucar deste jeito...

-Quem é você?

-Não lhe interessa meu nome, mas saiba que terá de contribuir se quiser viver... – Ela parou por um instante e escutei a porta se abrindo lentamente. Olhei em sua direção e vi uma mulher de cabelos azulados com uma bandeja em mãos. – Aqui eu tenho uma refeição! E quero respostas. O que acha?

-Não vou ajudar-lhe em nada!

-Vamos, não seja tímida. Sei que está com fome, afinal dormiu por duas semanas... – Aquelas palavras penetraram em minha mente de tal forma que acabei chocada. Como havia chegado aquele estado? – Deve estar confusa, mas o que quero saber é somente uma coisa. Revele-me as fraquezas da barreira de Konoha!

-Quer meu corpo também? – Questionei de forma irônica.

-Que pena... – Com uma mão ela fez um selo e tudo a minha volta voltou a ficar escuro. – Vejamos em outra oportunidade!

Abri os olhos novamente e notei pela temperatura que seria manhã ou fim de noite, não havia ninguém me observando e não sabia ao certo quanto tempo havia passado. Mas o que mais me preocupava era o fato dela conseguir me fazer desmaiar. Tinha que arquitetar um plano para fugir do local, mas sentia-me muito fraca e quase não conseguia me levantar. Senti o cheiro de pão próximo a mim e quando olhei para o canto direito da sala notei que tinha dois pães e um copo de água. Nunca havia gostado tanto de pão como naquela hora, comi de tal forma que apenas despertou minha fome. Meu estomago doía com a falta de alimentos e sentia-me fraca e vulnerável, uma sensação que não gostaria de sentir outra vez. O trinco da porta se abriu e desta vez um homem a atravessou. Encorpado e jovem.

-Parece que minha namoradinha acordou, desta vez será mais excitante! – Cerrei meus punhos e a ira veio a minha cabeça, só então percebi que minhas roupas estavam rasgadas e completamente sujas. Meu sutiã havia sumido e tudo indicava que ele realmente havia feito tal ato.

-MALDITO! DESGRAÇADO! COMO OUSOU FAZER ISSO COMIGO? VOU ACABAR COM SUA RAÇA!

-Muita calma nesta hora, bela adormecida! – Ele me olhou com desejo e fiquei ainda mais furiosa. – Afinal, não fui apenas eu que brinquei com você...

Ele saiu caminhando, fechou a porta e acabei caindo de joelhos no chão, chorando e tremendo de raiva. Agora mais do que nunca deveria sair dali. Levantei-me e caminhei até a porta de madeira, olhei pela pequena janela com barras de metal nela e notei um grande corredor frente à sala. Durante todo seu trajeto estava meus objetos, inclusive minha espada. Mas todos fora de meu alcance. Consegui ouvir passos firmes e decidi me sentar no meio da cela, seria minha chance. Mesmo fraca deveria tentar fazer algo para fugir. Respirei fundo e demonstrei toda a raiva que estava. Fiquei de forma como se estivesse sem juízo, como se quisesse apenas uma coisa, morte.

-Parece que aquele cara lhe tirou do sério... – Quem ficou fora da cela, era novamente a mulher de cabelos azulados. Não respondi nada, apenas a encarei como se fosse um tigre selvagem. – Parece que está um pouco nervosa, mas não se preocupe. O único a fazer algo contigo, foi ele mesmo. Não há mais ninguém por aqui, além de nos dois e você não é o tipo que gosto e nem possui o que quero... – Não sabia como reagir aquilo e foi então que notei algo estranho.

-Quanto tempo desta vez?

-Uma semana...

Aquilo percorreu minha mente e acabou puxando o dado anterior, havia se passado quatro semanas de acordo com aquela mulher. Foi então de minha mente entrou em ação, estávamos para entrar no verão e o calor aumentaria e muito, mas na verdade ainda estava agradável. Se aquela fosse uma caverna ou local fechado, era para estar insuportável o calor, ainda mais por ser um local sem ventilação. Ela abriu a porta e novamente estava com uma bandeja de comida, desta vez não fez pergunta alguma. Apenas me deu comida e esperou que terminasse de comer.

Estava na hora de agir, peguei o prato em mãos e após comer um pouco fingi que havia engasgado, pois estava comendo rápido. Na hora a mulher foi aproximar-se para fazer algo, afinal eu tinha a informação que queriam e não poderia morrer sem ar. No instante que ela se aproximou joguei o prato em sua cabeça e chutei sua perna para que perdesse o equilíbrio. Disparei em direção à saída, mas ela segurou minha perna e acabei caindo pouco antes de conseguir sair da sala.

-Sua maldita! Estava sendo boazinha com você porque o Chefe nos deu ordens, mas agora vai sofrer...

Chutei novamente sua mão e ela acabou me soltando. Levantei-me e comecei a correr novamente, quando sai pela porta senti todo meu chakra voltando ao normal e não pensei duas vezes. Enquanto corria tinha apenas um objetivo, pegar a Ryuujin e fugir. Um forte brilho começou a tomar conta de meu corpo e logo minha forma angelical estava completa. A mulher corria atrás de mim, mas logo levantei voo e peguei a espada que estava encostada na parede.

-Então a cela que estava me fazendo ficar daquele jeito!

Não tinha tempo para brincar, formei o Gemini Lumen e a Basílica para me proteger de ataques. Afinal a kunoichi de cabelos azul estava preparando algo contra mim. Senti uma pancada contra a basílica que se despedaçou, mas agora já estava em uma área aberta e teria mais chances de escapar. Infelizmente o outro estava ali esperando.

-Depois sou eu que faço besteiras, não é Yu..

-Não diga meu nome idiota! – Ela o interrompeu e logo lançou outro jutsu que consegui esquivar apenas voando para o alto. – Capture-a, não podemos deixar que revele um de nossos esconderijos! Fiora deve ser absoluta!

-Fiora! – Aquele nome me gelou e acabei o repetindo com surpresa.

-Não era para revelar isso também...

-Foi o calor do momento, mas não importa! Ela não irá fugir...

-Vocês abusaram de mim, estão colocando Konoha em perigo e talvez até mesmo tenham sido os responsáveis pela morte de Yukito! – Concentrei meu chakra ao extremo, estava pronta para acabar com tudo aquilo, mesmo que fosse morrer junto a eles. – Vocês serão punidos com o poder de Avacyn!

Novamente minha Basílica foi formada, mas desta vez formei a mais forte que conseguia. Coloquei minha mão direita apontada para o céu e expandi meu chakra, o local todo se iluminou atrapalhando ainda mais a visão dos dois shinobis. Meu alvo seria o homem, um grande anel de luz desceu vindo do teto. O anel envolveu o shinobi e diminuiu criando uma grande explosão de luz que deixaria qualquer um cego. Enquanto a claridade ofuscava a vista de ambos, eu ainda não sabia se havia feito alguma coisa contra eles, mas era minha oportunidade de fuga e não poderia abandona-la. Apontei minha mão direita para o telhado, pois ainda não havia espaço para fuga. Uma grande massa de energia na forma de luz, fogo e raio saíram de minha mão se entrelaçando e foi direto ao telhado que acabou ruindo e todo o local começou a despedaçar. Voei entre os pedregulhos e finalmente sai para cima do local. Notei que era começo de tarde, devido o clima agradável. Consegui respirar ar puro e meu chakra estava normal, mas havia gasto muito naquele instante. Comecei a voar na direção que acreditava ser Konoha, mas acabei perdendo forças e fui ao encontro do chão.

Comecei a saltar entre as árvores desesperada, afinal minha vida dependia daquilo. Logo poderia haver muitos deles me cercando, mas por algum estranho motivo consegui chegar a Konoha sem problemas, com exceção de chegar e praticamente desmaiar dormindo por três dias seguidos devido as condições de meu corpo. Quando acordei fui questionada sobre o que havia ocorrido e após informar tudo o que sabia, uma equipe foi investigar o local e somente acharam destroços. Os exames confirmaram que não havia sofrido abuso sexual e muito menos que havia alguma substância em meu corpo. A conclusão foi simples, eles criaram aquela situação como meio de sequestrar um shinobi e conseguir informações sobre as defesas de Konoha conturbando sua mente. Onoki não se pronunciou e nem se demonstrou surpreso, na verdade parecia mais desapontado. Agora eu sabia do que Fiora era capaz e somente havia escapado por sorte. Eles possuíam muitas informações minhas e talvez ligaram todas para criar aquela cela, mas como ninguém além e Aimi e Katayo sabiam sobre aquele meu novo poder, eles não poderiam esperar por aquilo. Agora teria de ficar mais atenta a tudo que ocorresse, pois não teria mais a mesma sorte. Na próxima eles com certeza saberão contornar minhas habilidades de Hikariton e o poder Avacyn, nada poderei fazer se for vencida.

Citação :
Vida 510
Chakra 345-12-12-20-56-56 = 189
Stamina 155-12 (2 Chutes) = 143

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MensagemAssunto: Re: [Exame Jounnin] - Missão Hakufu [Exame Jounnin] - Missão Hakufu EmptySáb Abr 20, 2013 5:50 pm

Bom rp, mesmo cansado foi prazeroso de se ler. Teve uma melhora bastante significativa em relação ao último exame o q lhe faz merecer o titulo de jounin. Parabéns!
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