Templo Secreto Monge

Sannin - Konoha O meu nome é **Taka**

Em instalações semi-ocultas da areias do deserto, encontrasse um antigo templo monge, onde ainda hoje em dia se encontra activo.
Dizem que lá, de entre os vários monges e padres, existe um estranho sujeito de poderes inigualáveis. Mostra-te digno e pode ser que Natsubiku te passe a herança, que ele á muito levou da antiga Makai...

Sannin - Konoha O meu nome é **Taka**

Após andarem várias horas pelo deserto já se fazia noite quando a frente de todos era possível se ver uma estranha casa, aquilo era um tanto estranho afinal de contas o que uma pequena casa como aquela fazia justamente no meio do deserto. Kyo olhando para a casa diz seriamente.

- Deve ser aqui, se preparem – Dizia o Mizukage caminhando lentamente até o lugar seguido de seus companheiros.

Karyuu , Jin e Onimusha ficaram em posição defensiva sacando duas Kunais colocando uma em cada mão, Kyo lentamente abre a porta do local que estava sem nenhuma proteção, haviam várias velas no lugar e parecia não ter ninguém ali, a frente havia um grande altar com um símbolo estranho em forma de estátua.
A luz das velas logo é apagada por um forte vento que se coloca no local, todos ali presentes ficam o mais próximos possíveis para assim terem uma defesa melhor naquela escuridão, poderia apenas ter sido um vento comum ou talvez outra coisa além da imaginação dos presentes no local.

– Fiquem todos juntos, pode ter sido apenas o vento – Falava o Mizukage duvidando do que acabará de dizer. O local parecia á primeira vista desabitado, mas entrando para o seu interior, ninguém diria o mesmo.

- Alguém está ai?! Somos os escolhidos do velho Katsuo de Ki... Makai! Viemos reclamar a nossa parte da herança! - Gritava o Nara sem medo, esperando uma resposta brevemente. Todos os restantes shinobis, esperavam ansiosos por trás do líder, em posição defensiva. Nada os deixava seguros por ali...

NPC O meu nome é **Narrador**

4 jovens entravam no perdido templo onde um dia um outro jovem, de nome Katsuo, tinha escondido um terrivel segredo ali. E este segredo estava para ser agora reclamado por poderosos shinobis...

Do nada, 4 dardos voaram em direcção aos 4, paralisando-os de imediato e das sombras uma estranha figura saiu, lambendo os seus lábios de forma ameaçadora.

E foi isto a ultima coisa que os jovens viram...

*OFF* Agora fazem o devido RP de obtenção do Selo =) *OFF*

Gennin - Konoha O meu nome é **Darui**

Aquilo tudo estava muito estranho, do nada as velas se apagaram com um forte vento que se colocava no local,nenhum ruído era ouvido naquele ambiente um tanto medonho e assombroso, mesmo o mais frio dos frios se sentiria desconforto naquele lugar.
Após alguns agonizantes segundos de tensão o Happa escutava algo cortando o ar porém era tarde demais o rapaz já sentia uma forte pontada em sua coxa esquerda, caindo no chão e olhando para seus companheiros via que todos também haviam sido atingidos por algo que o jovem não reconhecerá, com a visão embaçada o Chuunin consegue enxergar apenas um vulto estranho a sua frente, este lambia os lábios do garoto que não conseguia mover o próprio corpo, a figura misteriosa se aproximou primeiro do corpo imóvel do Happa que apenas sentiu uma forte mordida em seu pescoço, após isso a figura se distanciou e foi para perto dos outros companheiros, alguns segundo após a mordida as veias do Chuunin pularam quase rasgando a pele do jovem que apenas conseguia respirar, todo o seu corpo suava frio e mas nada ele enxergava, porém ainda não havia adormecido por completo parecia que aquilo queria que eles sofressem antes de adormecerem, algo estranho estava ocorrendo com o organismo de Karyuu, algo inexplicável estava acontecendo com o seu chakra, ele podia sentir um poderoso chakra adentrando seu corpo, porém o jovem já era acostumado com chakras poderosos e obscuros afinal o mesmo já havia sido um Jinchuuriki, mesmo assim a energia o incomodava e causava uma dor insuportável, sua cabeça parecia que estava sendo esmagada, seus olhos quase saltavam do rosto, as veias quase perfuravam a pele e o coração do jovem batia rapidamente, aquilo parecia que nunca acabaria mas ele sabia que deveria lutar, ele sabia que não podia deixar aquilo perder e antes de desmaiar por completo ele solta um último urro assim ficando finalmente inconsciente.
Dentro de sua mente o garoto lutava para não ser possuído totalmente pelo aquele poder.

Karyuu -Medo...NÃO - Pensava o garoto dentro de sua mente, um local escuro totalmente sem luz e esperança

Karyuu -Fraqueza...NÃO - Tentava superar a escuridão, usando toda a sua força de vontade e toda a sua frieza para não perder, porém nada adiantava, ele parecia que iria ser possuído assim sendo tomado por aquilo, perdendo tudo que havia conseguido, tudo que tanto batalhou para ter, um garoto sem pai, sem mãe sem família, um verdadeiro Shinobi sem sentimentos que apenas buscava o poder, mas naquele momento a escuridão não o levaria a saída alguma, ele deveria buscar a luz, mas como uma pessoa que não conhecia a luz conseguiria reconhecê-la, como? ficava se perguntando o jovem, colocando as mãos na cabeça o garoto lembra de Kiri, de Kyo, Jin, Onimusha, Mara e de todos os seus amigos, o que aconteceria com eles se ele desistisse, eles eram as únicas pessoas que ao menos falaram com Karyuu, aquilo finalmente mostrou a ele mesmo que até mesmo o mais frio tem sua luz, e lembrando de seu avô o garoto fecha os olhos pensando em todos e em sua casa, aquilo tudo o acalmava, e abrindo os olhos um pequeno feixe de luz se fazia a sua frente, aquilo tudo era um ensino, a partir daquele momento Karyuu havia se tornado mais forte mas precisava sair dali, assim correndo até a luz o garoto finalmente acordou porém algo estava diferente.

Wanderer - Rank B O meu nome é **Hiroshi**

RP aprovado, podes fazer a segunda parte ^^

Gennin - Konoha O meu nome é **Darui**

Finalmente o Happa havia saído daquela escuridão, finalmente estava livre daquilo tudo. Porém algo estava diferente, algo que o jovem não conseguia identificar de ínicio.
Olhando para seu corpo, via várias manchas negras em formas estranhas, um chakra com um tom roxo rodeava o corpo do jovem que sentia algo que nunca havia sentido antes, um poder obscuro circulava pelas suas veias, algo que parecia o dominar a cada segundo que se passava, sua mente, seu corpo, seu espírito pareciam agora estarem envolvidos naquele êxtase de poder, mas ele sabia que não devia deixar aquilo o controlar.
Tentando se manter controlado o jovem olho todo o ambiente a procura da figura estranha que ele havia visto antes, porém não acha nada naquele local, a criatura já não estava mais ali, ao menos não por enquanto.
Olhando para seus amigos via que ainda estavam desacordados, o garoto se perguntava se eles conseguiriam se controlar o poder, isso o preocupava um pouco porém ele não poderia ajudar em nada.
Então era essa a herança de Katsuo?, ficava se perguntando o jovem com um sorriso sádico no rosto vendo e sentindo o poder fluir por todo o seu corpo, seu pescoço doía bastante talvez pela mordida que receberá antes de apagar, a figura da criatura ainda assombrava a sua mente mas ele não podia pensar naquilo, ao menos não agora. Se recostando ao lado de uma das estátuas do local o jovem ficou ali olhando para seus amigos esperando que todos conseguissem controlar o tal poder, Karyuu tinha mais facilidade em controlar tamanho poder por já ter controlado até mesmo o Chakra de um Bijuu, mas aquilo era diferente, parecia ser um veneno de cobra que possuía o corpo do infectado, o transformando em um monstro, dando assim um poder extremo ao infectado que pudesse sobreviver a tal coisa.
A Sensação era muito estranha, a vontade de matar era cada vez maior, sempre aumentando junto dos poderes, o jovem chegou a pensar que não agüentaria tamanho poder, sua cabeça parecia explodir, as manchas em seu corpo começaram a se unir, assim formando uma única camada de pele cinzenta, seus cabelos brancos cresceram e se espetaram, seus dentes caninos ficaram mais afiados, suas unhas cresceram e se afiaram, um par de asas rasgou sua pele aparecendo em suas costas, aquilo era muito bom, porém assombroso, o garoto começa a rir sem parar e com um bater de asas levita no ar sacudindo todo o ambiente com a força do vento gerado pelo bater das asas, era um poder extremo demais, e o Special Chuunin precisava se acostumar melhor para utilizá-lo com perfeição, isso era visível quando poucos segundos depois da transformação uma terrível dor se abateu na região direita do pescoço do garoto que voltou ao normal apenas ficando com poucas manchas na parte direita do corpo que regrediam lentamente.
Indo até a porta do lugar o jovem ficou ali olhando o deserto esperando todos acordarem...Ou não.

Wanderer - Rank B O meu nome é **Hiroshi**

Karyuu, RP aprovado ^^

Sannin - Konoha O meu nome é **Taka**

No meio da escuridão proporcionada pelo apagar repentino das velas acesas, não deram tempo, nem para o Mizukage, que com certeza seria dos mais rápidos de todos os companheiros, de avistar o objecto que do nada, adquiriu uma velocidade gigante e perfurou á superfície, o ombro esquerdo do jovem. Em segundos, o seu corpo começou a ficar dormente e aos poucos o Nara perdia a sua sensibilidade nas mãos, pernas e própria cabeça. Embatendo numa das paredes do templo, para pelo menos cair e permanecer sentado, uma figura lambendo os lábios, mais parecido com um monge, aproximou-se primeiramente do corpo anestesiado de Karyuu, cravando a sua boca no pescoço do rapaz. Ao retira-la, o Happa permaneceu imóvel, mas com uma visão já pouco nítida, Kyo conseguia ver algo negro a crescer no local da mordida. Quando voltou a pensar em si, reparou que a sombra de sujeito careca já estava sobre o seu corpo, começando a cravar os dentes no seu pescoço também. Assim que terminou, afastou-se do Nara e dirigiu-se para o seguinte. A partir dai, o mundo exterior deixou de fazer sentido para o kage. Surgindo pouco tempo depois uma pequena pontada de dor, que rapidamente ficou muito mais forte, levou o corpo do rapaz completamente ao chão, sem lhe dando espaço de manobra. A dor era terrível, ardente e venenosa. Era possível sentir qualquer coisa poderosa a atravessar-lhe as veias, primeiro na zona da ferida e depois por todo o corpo. A sensação insuportável espalhasse por todo o lado.

*Calma. Sem perder o controlo…* - Pensava o garoto para si, tentando-se distrair das dores.

O coração palpitava fortemente, bombeava como nunca, como um animal enraivecido. Sentia a espécie de veneno dentro dele, cada vez mais presente. Os pulmões impulsionavam uma sensação grande de uma coisa parecida a azia. Toda a pele escaldava, tanto, que possivelmente poderia provocar graves queimaduras e fazer cai-la. Aquilo só começou a acalmar mais minutos depois, que pareciam horas a fio. Nessa altura, só existia escuridão, um escuro interior. Não era mais possível observar o que acontecia aos outros lá fora, só conseguindo sentir a dor aguda no seu pescoço do lado direito. Tentando abrir os olhos por estranho que parecesse, já conseguia, mas apenas via preto. Parecia um processo a que ele pensava ser o “antes da morte”, sem túnel ao fundo, sem nada.

*Isto não pode ser o fim. Tenho uma vila para proteger…*

Esta sua frase permanecia como um “replay” na sua mente, continuamente a repetir, dando forças para o Nara continuar a sua luta, por muito que lhe parecesse inútil. Mas era um desafio que não poderia perder. Ele pensava em Kirigakure no Sato, os seus habitantes, os seus shinobis, Jin, Onimusha, Mokoyo, Karyuu, Sergio, Katsuo, o pai… a mãe.

*Não, isto não acaba aqui… As minhas memórias não cessam agora nem brevemente. Eu ainda tenho coisas para fazer, sítios para conhecer, pessoas para defender. O meu corpo não…*

- …sucumbirá agora! – Gritou no mundo real, sentindo que finalmente o local escuro começava a estilhaçar-se como um espelho gigante, deixando á descoberta uma intensa luz, para onde caminharia. Aos poucos a dor acalmava, não passando de uma sensação de dormência. O seu chakra borbulhava…

Wanderer - Rank B O meu nome é **Hiroshi**

RP aprovado

Sannin - Konoha O meu nome é **Taka**

De um momento para o outro Kyo abriu os olhos. Sentia algo sobre a sua testa e com a visão ainda turva, era capaz de observar um vulto já levantado. Recuperando aos poucos a movimentação do seu corpo, reparava que um estranho chakra o rodeava, num tom de roxo bem intenso. Apoiando as mãos sobre o solo para se poder levantar, reparou que tinha esses membros cobertos de estranhas marcas, mais concretamente trilunas sobrepostas ao longo de todo o braço. Expandindo a sua curiosidade, descobriu que não só as mãos, como todo o corpo estava envolvo sobre aqueles símbolos um tanto estranhos, mas não completamente anónimos para o rapaz. Lembrou-se, de repente, que um dia já vira uma coisa assim, no dia que cumpria uma missão no país do som. Ai teve de resgatar um rapaz estranho, que ao se enervar com os outros miúdos, despertou coisa semelhante á disposta no seu corpo, derrubando todos com muita velocidade e brutidade.

*Então este é o poder deixado pelo Katsuo? Eu já vi isto antes… Pelo que sei, é um Juuin…*

Colocando-se de pé, avistou que o vulto era o rapaz de cabelos brancos. Jin e Onimusha ainda deveriam estar sobre o efeito insuportável do que ele mesmo sentira. O Jovem esperava que também eles tivessem força para escapar. Não dando conversa a Karyuu que ainda estava sobre o efeito das manchas, Kyo afastou-se um pouco deles, pois sentia-se estranho. Para além da dor ainda presente no seu pescoço, onde a partir de um espelho que por ali estava, conseguia ver um emblema estranho, o poder do chakra que parecia enraivecido, juntava-se também um sentimento de matar. Juntando a sua concentração, Kyo tentava a todo o custo afastar tal coisa, mas preferiu sair do local, indicando fracamente ao jovem acordado que iria só lá fora.Sobre a noite ainda caída, o Nara era capaz de ver ainda o seu chakra esquisito a rodeá-lo. Experimentando o seu novo poder, deu um soco no chão, abrindo uma cratera descomunal, que por segundos fez estremecer um pouco o local onde estava. Descontroladamente fazia outra e outra, até que finalmente recuperou a consciência e parou de o fazer.

*Não tenho total controlo sobre isto, tenho que me manter calmo, sereno. Não posso perder o raciocínio…*

Controlar a sensação era bem difícil. Tudo parecia bastante fácil e bem obscuro, todo o poder transmitido para o seu corpo emanava fúria e sangue, mas não era isso que Kyo pretendia. Ele nunca se virara para o lado do mal e não seria por um objecto tão simples e aparentemente inofensivo que ia deitar a baixo, levando-o para caminhos pouco amigáveis. Karyuu parecia estar a controlar bem a situação, por isso nem o kage poderia demonstrar fraqueza naquela altura. Fora a primeira vez que tentara suprimir tal força.Usando boa parte das suas “mãos” físicas e psicológicas, tentava empurrar tudo aquilo para o interior da marca no pescoço. Não era tarefa facilitada, pois até o longo suor lhe escorria pela face, chegando facilmente ao chão, mas o jovem líder não iria desistir. Não por estar já exausto, não sem usar aquilo de forma amestrada para controlar a força shinobi de Kiri. O último resultado do Juuin naquele dia, fora mais um murro do solo que criou um solavanco pouco profundo. Aos poucos as formas lunares quase invisíveis ao escuro da noite começavam a recuar em intervalos de 2 segundos, tomando uma cor brilhante e até bonita de laranja vivo. Quando tudo entrou para o interior do seu espaço reservado, as coisas acalmaram. O coração parou de palpitar fortemente, o sangue parava de transmitir chakra borbulhante para o exterior e a mente parava de pensar em coisas negras, a dor diminuiu. Com o resultado do esforço, apenas se deitou no areal para descansar do cansaço, tanto da situação como da viagem até ali. Antes de repousar a cara, olhou para trás vendo que Karyuu estava estável. Só era necessários os outros também sobreviverem ao acontecimento.

*Que herança Katsuo…* - Pensava, sorrindo ironicamente para o céu, onde eram possíveis serem distinguidas várias lindíssimas estrelas bem brilhantes e pacificas.

Wanderer - Rank B O meu nome é **Hiroshi**

RP Aprovado

Mizukage O meu nome é Onimusha

Os shinobis de Kiri mal haviam chego no local, onde supostamente estava a herança de Katsuo, e já começava a acontecer coisas estranhas com os mesmos. Logo que entraram a casa, que segundo o mapa de Kyo, seria o local onde estaria o que eles procuravam. Dentro dessa casa havia varias velas acesas, e uma presença enorme se fazia naquele lugar, as velas se apagam, e todos juntos são surpreendidos, até mesmo o Mizukage, que era o shinobi mais rápido e forte da vila, não foi rápido o suficiente para o que havia os atingindo, sendo até curioso, pois Oni foi atingido em sua nádega direita, e antes que o mesmo caísse, ainda teve tempo para dizer:

- Aiiii!

Talvez se ele estivesse com seu Sharingan ativado, ou mesmo se fosse mais cuidadoso, haveria um jeito de ter evitado isso, ou talvez, se ele fosse simplesmente mais forte, poderia ter feito algo, antes de ser pego, pelo menos era o que Oni dizia em seu subconsciente, que era um lugarzinho que há muito tempo o garoto não visitava. Ultimamente, tudo o que ele mais queria era ser forte, e com isso conseguir proteger sua vila, ele queria ser um herói e queria que todos soubessem o seu nome, depois que ele começou a ter amigos, assim como o Kyo e o Karyuu, que nos últimos tempos são as pessoas com quem ele mais se identificou, e até mesmo com Kurohana, que era a garota que havia mexido com seus sentimentos, ele começou a ter mais confiança em si mesmo, e queria a todo custo proteger essas pessoas. Oni viu antes de desmaiar por completo, seus amigos desabarem em direção ao chão, não podia se ver nada naquele local, mas por um instante ele conseguiu, e era claro o suficiente para se manter forte para os proteger, e dar sua vida se necessário. Nesse momento, ele sentia uma forte fisgada em seu pescoço, seguida de vários sintomas. Ele sentia dores pelo corpo, fome, sede, astenia, tontura e vertigem, e logo tudo se convertia em um incrível poder, que parecia tentar o corromper para o lado do mal. Tudo isso podia ser sentido enquanto ele estava desacordado, e ainda em seu subconsciente, onde ele se via em um canto todo branco, e abraçado a seus joelhos fazia força os apertando contra o peito. Aquilo não era medo, mais sim receio, ele ainda nem sabia o que estava acontecendo exatamente, e não queria mais ficar ali, onde nem mesmo conseguia saber o que acontecia lá “fora” e não conseguia saber se seus amigos estavam bem. Isso tudo foi fazendo com que a vontade do garoto em continuar vivo, fosse fazendo ele despertar, e com sua visão toda embaçada, já conseguia ver um pouco do que acontecia no “mundo real”. Oni só conseguia ver Jin ainda caído no chão, e não achava o resto de sua equipe, e isso começava a deixar o garoto preocupa. Ele tenta se levantar, e senti uma dor horrível em seu braço esquerdo, alias, a dor se fazia presente em toda a parte esquerda de seu corpo, e haviam manchas como se fossem símbolos espalhados por todo seu corpo.

Wanderer - Rank B O meu nome é **Hiroshi**

RP aprovado

Mizukage O meu nome é Onimusha

Oni havia acordado, porém estava para viver o seu pior pesadelo. Após se levantar, e notar as manchas em seus braços, o Uchiha percebe um tenso chakra vermelho escuro, vazar de seu corpo, a cor era tão forte e viva, que parecia sangue. O garoto sai pela mesma porta que havia entrado, deixando Jin que gemia de dor, ainda lá dentro. Já era noite, e Oni não achava ninguém pela sua volta, ele sente uma tremenda fraqueza em sua perna esquerda, e cai de joelhos, seu Sharingan ativa sozinho, sem ele ao menos pensar em usá-lo, suas mãos tremiam muito, e não as conseguia mexer com perfeição. Ao mesmo tempo, ele sentia uma incrível força crescer dentro dele, e o chakra que já não tinha mais para onde ir, continuar transbordando por seu corpo, ele sente uma forte dor em seus órgãos internos, e solta um grito de estrema dor, seguido de um choro sofrido. Era a pior dor que ele já havia sentido em toda a sua vida. Ele vomita sangue, e logo sente que aquele poder, de tão grande que era, possuía um enorme risco, e parecia ter vontades próprias. Sua pele começava a queimar, e as manchas começavam a borrar a mesma, fazendo todo o seu corpo ser envolvido por uma pele de aspectos cinzentos, era muito parecido com a pele de um demônio, seus cabelos cresceram e ficaram brancos, suas unhas também cresceram, e suas costas começaram a ficar desconfortáveis, logo saindo duas asas das mesmas, com um formato angelical. Sua mente começava a pensar em coisas relacionadas a extrema maldade e sofrimento, coisa que não era normal em Oni, até que ele se da conta, de que não era apenas ele que estava lutando para sobreviver, e sim aquele incrível poder que estava dentro dele, ambos tentando dominar um ao outros, sua luta não poderia terminar ali, ele não tinha mais família, porém tinha amigos, e uma menina que provavelmente estaria esperando por ele em sua vila, e que confiavam em sua força e capacidade. Sabendo disso, ele não poderia decepcioná-los, e lutaria até o fim, para não ser dominado por esse poder. Aquele tremendo ódio que estava dentro dele, só crescia, e o poder continuava a emanar de seu corpo, e agora com mais frequência, Oni não sabia ao certo como fazer para dominar esse poder, mais sabia de uma coisa, que enquanto ele conseguia se mexer, era a única chance que tinha para tentar algo, e com isso tentou manter a calma, pois assim pensaria em algo para dominar tal poder.

“Droga, não pode ser, esse poder não pode me dominar, eu sou um dos ninjas, a quem Katsuo confiou esse poder, ele sabia que eu não iria fracassar, e eu preciso provar isso agora, mostrar que ele realmente estava certo em me deixar isso... Tudo bem, calma... Isso esta me dando muito chakra... É isso... Se eu gastar esse chakra, ele ficará enfraquecido, e com isso eu poderei usar o meu próprio chakra para dominar esse...”

Com muita dificuldade, Oni começa a se levantar, e caminha por um tempo, faz selos e usa um jutsu de Katon de rank A, apenas para gastar aquele chakra que esta dominando seu corpo, e já no primeiro jutsu que usou, percebeu que o jutsu estava diferente, e com uma força muito maior do que de costume, o que deixou o Uchiha muito impressionado, porém ele não tinha tempo para isso, e continuou fazendo selos e usando o mesmo jutsu de rank A. Após um tempo fazendo isso, Oni conseguia sentir mais o seu próprio chakra, do que o chakra que tentava o dominar, e era a hora perfeita para ele dominar esse poder de uma vez. Ele começa a concentrar seu chakra, e com isso, ele começa a encobrir o outro chakra, forçando o mesmo a ficar em seu corpo, e fazendo ele se converter em seu próprio chakra. Depois de um tempo, Oni já havia voltado ao normal, e as manchas e o tom cinzento em sua pele já havia desaparecido. Ele agora possuía aquele poder, e conseguia controlar o mesmo.

Wanderer - Rank B O meu nome é **Hiroshi**

RP aprovado

Gennin - Konoha O meu nome é **Judai**

Os ninjas de makai chegavam finalmente no local designado no mapa, uma casa bem simples com uma aparencia um tanto que sombria, Kyo ia na frente liderando o grupo, Karyuu, Jin e Onimusha iam bem atrás segurando Kunais, se prevenindo para o pior. Assim que adentraram o local, os quatro foram surpreendidos por dardos paralizantes, Jin logo desabou no chão quase desmaiado. Em seguida uma figura estranha aparecia ali, ela lambia os beiços e tinha uma aparência tenebrosa. A visão de Jin era fraca, mas ele conseguia ver seus amigos caídos no chão. Essa pessoa lambia os beiços, e em seguida mordia o pescoço de Karyuu, fazendo-o contorcer-se de dor, e uma marca estranha foi deixado no local da mordida, em seguida ela mordia Kyo, e depois fazia com Onimusha, os três pareciam sentir muita dor. A figura então aproximava-se de Jin, o mesmo ficou muito assustado com aquilo, a figura estranha aproximava-se do pescoço do jovem, naquele momento o chunnin fechava os olhos e esperava a mordida, porem este não o fez.Jin não conseguiu entender porque ele não mordera ele, mas não iria falar nada com ele pois talvez ele mudaria de idéia.

Volte aqui quando for mais forte - Foram as palavras da criatura antes de sumir da vista do garoto. Como assim ficar mais forte? O que ele quer fazer comigo? - Pensava para si, com mil duvidas. O efeito do dardo já havia passado, e o chunnin podia levantar sem problemas. Ele então procurava seus amigos que não estavam mais desmaiados e já não estavam mais no local, o garoto fora então para o lado de fora da casa, enquanto coçava a cabeça, tentando descobrir o que ocorrera ali. No lado de fora, Jin encontra seus amigos sãos e salvos, e todos carregavam a marca em seus pescoços. O que houve lá? Que marcas são essas...ele por alguma razão não me mordeu, não me...infectou com isso. Jin tinha mil duvidas, mas não queria dizer todas ali porque se não iria demorar muito tempo; Notava-se um chakra maligno ao redor de seus companheiros, aquilo assustava um pouco o rapaz, talvez aquilo seja por causa da mordida que os três levaram, Karyuu, Onimusha e Kyo pareciam controlar aquilo, seja lá o que for...

Sannin - Konoha O meu nome é **Taka**

Pelo que parecia Jin não fora afectado, pois pelo que parecia, ainda não possuia força suficiente. Talvez não estivesse destinado do Kaguya ganhar o selo no momento, pelo que Kyo o mandaria lá mais tarde. Agora o importante seria voltar para casa, onde poderia resguardar Kiri mais uma vez.
Assim que o sol nasceu, bem cedo ainda, o jovem chamou todos os colegas recuperados e indicou-lhes que Até á fronteira do País do Vento iriam a pé, visto que Daisuke só os conseguiria localizar bem perto da margem do oceano. Mais umas horas de viagem e todos chegariam lá facilmente. O unico problema que o Mizukage receava era que algum shinobi tivesse uma recaida do esforço igualmente passado delo garoto, onde alguém poderia não resistir com mais forças. Desde que chegassem e repousassem nas costas da sua ave, Kyo esperava que suportassem a dor, que até mesmo ele ainda sentia no seu pescoço mordido.
Sem agradecer as poucas cortezias do transmissor monge, correram sem parar, pelas coordenadas de onde anteriormente tinham chegado.

Chunnin - Kiri O meu nome é Kimimaro

Citação :: - Isto é oito ou oitenta, irra!
Kimimaro caminhava pelo deserto seguindo rumo a Norte do porto onde atracara no País do Vento. Enfrentava agora a secura caminhando contra uma pequena tempestade de areia que o vento trazia nos seus braços. Com um lenço a tapar-lhe a boca e o nariz e de olhos quase totalmente fechados arrastava os pés pela areia verificando o mapa que não ajudava muito por ser apenas um rascunho muito mal elaborado. Qualquer erro na interpretação daquele desenho tosco ou no caminho poderia ser fatal para o Kaguya fazendo-o perder-se no deserto e eventualmente morrer. O cantil no cinto já ia apenas a meio, o deserto não perdoava os aventureiros mais incautos e o calor era a sua arma mais letal sem nunca esquecer os estranhas criaturas que habitavam as suas dunas e que podiam ser uma autêntica chatice em alguns carros.

Por fim chegara ao local que, aparentemente, o mapa indicava mas não havia nada ali para além de areia, areia e ... mais areia.
O sangue gelou-lhe nas veias apesar do calor abrasador. Não podia estar perdido, tinha de ser ali, seguira o mapa à risca. Mantendo a cabeça fria criou quatro kage bunshins sentindo a sua força a diminuir devido ao uso de chakra mas acima de tudo devido ao esforço despendido na sua incursão que prestes a terminar naquelas planícies vazias, tal como a sua vida.
- Procurem o templo, tem de estar aqui algures. - a sua voz não conseguia disfarçar uma ponta de pânico que não conseguia controlar por mais que se esforçasse- Tem de estar aqui algures. Vão!

O tempo passou lento e quente até que uma luz se fez na cabeça de Kimimaro. Conhecia aquela sensação de quando um kage bunshin se desvanecia no ar e toda a informação obtida por ele jorrava como uma fonte dentro da cabeça do seu criador.
O templo localizava-se a cerca de vinte e cinco quilómetros daquele ponto para Este e foi para lá que o rapaz de onze anos se encaminhou.

A chegar ao local Kimimaro ficou desapontado. Esperava algo mais ... glorioso. O Templo sobre o qual o falecido Katsuo escrevera não passava de pedra sobre pedra no meio do nada do deserto. Começou então a vasculhar no meio das ruínas por alguma pista sobre o próximo passo a tomar até que uma argola de ferro lhe chamou a atenção, era o puxador de um alçapão. Abriu-o espreitando para o seu interior negro como a noite e mergulhou no desconhecido por vários metros até finalmente encontrar uma candeia de azeite que ardia iluminando aquilo que parecia uma sala de treino subterrânea decorada com várias tapeçarias alusivas a batalhas de shinobis e repleta de armas pelas paredes.
- Está aí alguém? - perguntou para o vazio - O meu nome é Kaguya Kimimaro e venho em busca daquilo que dizem ser a herança de Katsuo, julgo que alguém me deverá esperar - Não era mentira nenhuma, afinal de contas sempre fora um dos mais leais a Katsuo e das poucas pessoas em que ele confiava para além de ter grandes planos para o seu futuro, planos esses que infelizmente foram por água abaixo com a sua inesperada morte.

NPC O meu nome é **Narrador**

Natsubiku vagueava sozinho como sempre, pelos corredores semi-deserticos do templo monge. Ao ouvir uma tenúe voz humana, o seu instinto animal despertou e levou-o até onde era possivel sentir o odor a sangue fresco, pronto para ser infectado pelo selo que lhe fora também transmitindo por Katsuo.
Assim que ao entrar no local viu um shinobi de longos cabelos, recorreu ao seu método preferido, onde nenhum sujeito lhe conseguiria dizer para parar assim que se vissem ás portas da morte, 1 dardo de pontaria perfeita e rápida atinguiu a zona lombal do rapaz, paralizando-o por completo. Revelando-se das sombras a estranha figura que em tempos fora um shinobi de Makai, enterrava as mandibulas no frágil pescoço da criança. Ele sabia que era ainda bastante novo, mas conseguir ver o poder natural que lhe corria nas veias, um poder forte o suficiente para conseguir resistir á maldição, pelo menos era a função de Natsubiku.
O encerrar dos dentes e o sangue a escorrer foram as ultimas sensações que o jovem sentiu...

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Chunnin - Kiri O meu nome é Kimimaro

Citação :: Aquilo era estranho. Um corredor subterrâneo parcamente iluminado por candeias de azeite mas aparentemente abandonado o que não era possível pois o fogo não se ateara sozinho.
Não recebera resposta à sua pergunta, nem mesmo quando referiu Katsuo e o seu objectivo ali. Continuou a caminhar pelo corredor esperando encontrar alguém. Foi então que o perigo se abeirou. Vindo das trevas um dardo alojou-se certeiramente na sua zona lombar. Antes que o veneno começasse a fazer efeito Kimimaro arrancou o projéctil do dorso olhando-o com olhos desfocados antes de cair no chão.
O seu corpo estava totalmente paralisado apesar de consciente de tudo em seu redor, aparentemente tratava-se de uma droga para o deixar imóvel por algum motivo.
Tinha sido caçado numa armadilha ridícula cometendo um erro que nem um estudante de academia cometeria. Sentiu então uma presença caminhando com passos pesados. Esforçou-se por olhar para o local de onde o som provinha e fitou um monge vestido com o seu hábito e com o capuz a ocultar-lhe o rosto, quando o puxou para trás o sangue de Kimimaro gelou-lhe nas veias.

À sua frente estava um homem cuja face fazia lembrar uma caveira com pele ainda mais pálida que o Kaguya, um nariz que não passava de duas fossas nasais como uma cobra, boca sem lábios e uns olhos vermelhos com pupilas felinas.
- Bem vindo à tua morte rapaz - sibilou o «homem» para Kimimaro enquanto a sua boca se abria ao aproximar do seu pescoço revelando caninos que mais faziam lembrar presas venenosas e atrás destes uma língua bifucarda.
Apesar de anestesiado a dor foi mais forte que o veneno que lhe adormecera o corpo. As presas cravaram-se no seu pescoço por momentos que pareciam nunca mais acabar. Além da dor aguda na pele sentiu uma sensação estranha e gelada no pescoço à medida que o veneno proveniente das presas do monge se começava a espalhar por todo o seu corpo.
- O ... que ... é ... isto ...? - esforçou-se por articular a pergunta ao seu atacante que não se dignando a responder colocou o capuz de novo na cabeça e desapareceu nas trevas do corredor deixando a criança ali abandonada à sua sorte.
AAAAAAAAHHHHHH!!!

A dor, a agonia, o sofrimento a espalhar-se pelo corpo todo do rapaz transportado pelo seu próprio sangue infectado por aquela criatura hedionda. Nem nos seus mais profundos pesadelos pensara alguma vez que aquela provação seria tão dolorosa. Katsuo hvia sido de facto um tipo estranho e Kimimaro já deveria ter esperado algo daquele género, havia sido ingénuo, mesmo sabendo que Katsuo era fã de torturas e afins.
Mas como se pode uma pessoa preparar ao ser infectada com um género de veneno desconhecido? Especialementes um Kaguya que pouco conhecia da dor e agora era atacado em doses maciças por esta.
A cabeça parecia prestes a rebentar, os olhos pareciam ameaçar saltar fora das órbitas, os seus ouvidos pareciam querer rebentar dentro do crânio e o seu cérebro estava-se a transformar literalmente em papa.
«Não ... Não posso ... Não posso acabar assim» pensou para si mesmo. Não tinha ninguém que o fizesse agarrar-se à vida para além de si mesmo. Uma pessoa como ele desconhecia o que era a amizade e mesmo os seus companheiros de vila eram dispensáveis se isso significasse mais poder e a sua própria sobrevivência. Apesar disto havia algo que fazia Kimimaro agarrar-se com unhas e dentes à vida que parecia ser sugada a cada segundo e cada segundo era uma eternidade. Aquilo mexia com o seu maior medo de todos, o medo da Morte.
- NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!

E então tudo parou.

Sannin - Konoha O meu nome é **Taka**

RP aprovado

Chunnin - Kiri O meu nome é Kimimaro

Citação :: Kimmaro abriu os olhos fitando o vazio. Estava de barriga para cima estendido no chão do corredor. As dores tinham cessado quase por completo à excepção da dor no pescoço que parecia queimar como se de um ferro quente se tratasse. Sentia uma energia brutal a fluir no seu corpo assim como a sua vontade de sangue, guerra e morte típica do seu Clã, mas com uma intensidade que nunca havia sentido. Rolou sobre os ombros para trás numa cambalhota invertida colocando-se de seguida em pé mas algo estava errado e, num acesso de desequilíbrio, tombou para o lado.
- Mas que raio? - praguejou sentando-se no chão lutando contra o acesso de energia que lhe assaltara o corpo de repente.
O rapaz olhou para o seu corpo agora muito diferente do que estava quando ali chegara. O seu braço estava maior assim como a sua musculatura, o seu corpo todo tinha crescido até atingir a sua estrutura adulta e mais estranho do que isso, todo o seu corpo branco apresentava manchas negras das quais era libertado um brilho forte de cor roxa.
- Wow!
Aquilo era assustador. Levantou-se controlando o impulso energético que o fazia querer mexer-se até cair para o lado esgotado e caminhou alguns passos pelo corredor até chegar a um local onde estava um espelho partido pregado à parede. Observou o seu novo corpo que brilhava como um farol roxo no meio da escuridão reflectido no espelho. Estava mais alto, mais desenvolvido, de cabelo maior e por baixo dos restos do seu kimono verde, que rasgara com o crescimento repentino, podia observar por completo as linhas negras que se juntavam em pontos aleatórios ao longo do corpo.

De repente caiu no chão de novo, desta vez de joelhos, com os olhos fechados com fúria. À cabeça assomavam-lhe pensamento de fúria, ódio e raiva que se uniam ao poder que sentia bombeado nas suas veias, fundido com o seu próprio chakra. Aquilo era poder, poder a sério.
- SIIM! - gritou fazendo a sua voz ecoar pelo pouco que restava do templo subterrado pela areia.
Aquele era um poder estrondoso, um tipo de poder que o Kaguya tanto tempo ambicionara. Sentia-se poderoso, capaz de conquistar qualquer meta, de matar qualquer um que se cruzasse à sua frente, talvez mesmo ambicionar conquistar o Mundo. Mas algo não estava bem, no seu interior sentia-se consumido pelo selo, sentia a sua parte racional dar lugar a uma imensa demência, muito mais megalómana do que o pensamento do Kaguya, muito mais sanguinária do que tinha sido algum dia. E isso podia ser fatal para si. O selo podia-o fazer perder o controlo sobre si mesmo e a subestimar um inimigo e isso sempre foi um dos grandes erros de shinobis detentores de grandes poderes.

Porém, naquele momento era importante aprender a controlar o selo. Kimimaro dera-lhe total liberdade mas estava na hora de voltar ao normal. Fechou os olhos e cravou um punho fechado no espelho partindo-o em cacos do tamanho de pulgas que caíram no chão deixando atrás de si uma enorme cratera na parede.
Deixou-se ficar naquela posição por meia hora navegando na sua consciência, ambientando-se aquela nova descoberta e principalmente aprendendo a domina-la. Por fim o selo recuou para o seu local de origem deixando o corpo do rapaz totalmente imaculado à excepção da marca negra no pescoço que o iria acompanhar para toda a vida, relembrando-o da sua presença.

Estava na hora de abandonar o templo. No caminho para fora nem sinal sequer do estranho monge. Cá fora o céu nocturno fazia refulgir as estrela em toda a sua extensão o que seria útil para Kimimaro visto que necessitava de se dirigir para Norte e se poderia orientar pelas estrelas. Começou então a sua viagem de regresso habituando-se também à nova estrutura do seu corpo.
No seu pensamento apenas uma coisa parecia flutuar em frente aos seus olhos:

- Katsuo, seu cão velho, andaste a brincar de Deus!

Sannin - Konoha O meu nome é **Taka**

RP aprovado

S. Chunnin - Kiri O meu nome é Kurotsuchi Hariaki

Citação :: Finalmente! Após a cansativa viagem de incertezas, Kurotsuchi havia conseguido. O Templo era real e estava bem a sua frente. Ergueu a cabeça, respirando fundo e então adentrou no templo. Ao entrar, percebeu que o local era bem tratado. Os corredores possuíam velas que pareciam ser trocadas com uma certa regularidade, visto que estavam acesas e tinham sido pouco gastas.

Seus passos faziam um som irritante nas pedras. “Tec, tec, tec.” O som das botas o denunciava a distância. Olhava para todos os lados temendo um ataque de qualquer possível inimigo. Quanto mais penetrava no templo, mais as luzes fraquejavam, resultado da falta de circulação do ar por lá. Por isto e pelo fato de toda a areia estar “apontada” para frente, Hariaki pode perceber que estava descendo cada vez mais fundo debaixo da terra.

Quando a porta pela qual passou não estava mais nem visível ouviu um barulho forte, seguido de uma baforada de vento que apagou algumas velas. Alguém havia fechado aquela porta e havia o feito com força. O Chuunin apressava cada vez mais seu passo para não correr riscos. O lugar tinha cheiro de mofo e causava uma terrível sensação de claustrofobia.

Quando a luz das velas na parede finalmente cessou, o Chuunin não podia enxergar mais. A sua frente ouvia passos. Também havia um cheiro diferente. Alguém se aproximava e era uma pessoa que usava alguma erva que Kurotsuchi desconhecia consigo. Amigo ou inimigo? Hariaki tentou se distanciar, voltando de costas pelo mesmo caminho em que veio, mas sentiu algo espetar suas costas. Não havia como confundir. Aquilo era aço e muito provavelmente vinha de uma arma.

Uma voz rouca sussurrou alguma coisa antes que pudesse perceber e então pressionou pontos de pressão no pescoço do Chuunin, fazendo com que ele caísse inconsciente no chão.

Continua.

NPC O meu nome é **Narrador**

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