[RP de Selamento] A Ironia do Destino - Kirito

Wanderer - Rank B O meu nome é **Kirito**

Toda a história que envolve a vila de Konoha como um manto consistiu em nada mais e nada menos que guerras atrás de guerras, coisas sem nexo, incompreensíveis aos olhos dos mais liberalistas e conservadores. No seio de uma humilde família vinda de um lugar bem perto do país do Fogo existia uma grande caixa de pandora, escondia segredos que se alguma vez caíssem nas mãos erradas um grande mal poderia vir a assombrar e levantar um Apocalipse na face da terra. Extremos dos extremos que todos os membros do clã Uzumaki lutavam para nunca ser alcançado.

Numa manhã de orvalho dentro de uma das casas de um bairro comercial acordava uma criança ansiosa pelo dia em que finalmente iria conhecer um pequeno universo criado pelo seu pai do que para todos os membros do clã era apenas o dia a dia. A casa tinha uma divisão especial, parecia um santuário onde apenas a presença de certas pessoas era aceite. O rapaz adentrava por um arco de madeira bem grande e fosse para onde olhasse só via grandes paredes de prateleiras, cheias de livros e escrituras que pareciam ser bem mais velhas que o seu pai.

Ao caminhar em frente sem ver para onde andava acabou batendo numa mesa onde um livro ficava sem solo e caía para o chão. A criança pegou nele e viu uma página marcada, ao ver o que nela tinha escrito apenas viu um grande rascunho de uma marca completamente estranha, era redonda e com cinco círculos inscritos num maior. Cada círculo continha um rabisco, todos eles se fossem juntados formavam um gato apenas de forma, sem pormenores.

O seu pai nada disse e até sorriu para ele, disse para se ir acostumando à ideia de gatos e que seriam quase como uma constante na sua vida. Na verdade parte da sua infância fora passada com uma gata, ele e a mãe que já não consta na sua memória brincavam com a tal gata todas as tardes já que de manhã ele não estava em casa. Era tudo isto uma rotina para o rapaz, pelo menos até à morte da gata e da sua mãe. Mal ele sabia que ia ver ambas uma vez mais. O pai tinha sofrido bastante e perdido grande parte da cabeça que tinha antes de tudo acontecer.

Dentro daquela biblioteca havia uma prateleira que Kirito nunca tinha reparado bem nela, tinha poucos livros e várias estátuas, incluindo uma de um gato e de uma mulher que sem ele perceber era da sua mãe. O pai pegou na do gato que estava esculpido como se tivesse sentado de olhos fechados, obediente e em silêncio. De seguida colocou um palmo em cima do livro com aquele selo estranho e de repente uma luz roxa começou a sair do seu pulso, uma representação de chakra do mesmo selo estava agora gravada da sua mão enquanto segurava a estátua na outra.

Ordenava Kirito para se deitar em cima de um banco que lá estava de lado e que puxasse a roupa que trazia vestida para cima, que mostrasse a barriga. Ao juntar as mãos ouviu-se um miar bastante asqueroso no fundo, como se fosse do outro lado da casa. Uma luz azul bastante forte abriu-se naquela divisão e o rapaz gritava por todos os lados com dores, O miar ficava cada vez mais terrorífico e violento enquanto que o chorar de um rapaz de seis anos também intensificava ao ponto que já não falava nem gemia nem fazia barulho nenhum. A luz de repente desvanecia e a estátua virou nada mais que pó na mão do seu pai. O miar também tinha deixado de se ouvir.

O seu pai não explicou nada do sucedido, apenas disse que teria que sair da vila por tempo indeterminado e que não queria que aquele "gato" ficasse sozinho ao cuidado de uma criança pequena, dos poucos miolos que lhe restavam do álcool e mágoa preferia acompanhar uma criança com um animal, aliás uma besta, do que estar lá para ele, de certo teria outras prioridades que não um filho para criar, típico pai ausente.

Numa cortina de fumo o seu pai desaparecia e no chão caía o livro novamente mas desta vez a página marcada não tinha absolutamente nada, o circulo que antes lá estava tinha desaparecido. Uma noite sombria se seguiu, sozinho e como que abandonado numa casa onde outrora tinha vivido uma família feliz, é como dizem, o tempo tudo trás.

Gennin - Konoha O meu nome é **Nero**

Pode continuar ^^

Wanderer - Rank B O meu nome é **Kirito**

Dias sucessivos se passaram como cão que cheira videira vindimada, nada de sobrenatural ocorreu para além de sons de gato que vibravam através das paredes e objetos da casa de Kirito. O jovem rapaz conseguia a sua vida sempre atormentado por certos sonhos que de noite o visitavam no seu sono. Tinha acabado de acordar pelo raiar do Sol, as suas tarefas apenas incluíam tomar pequeno almoço e sair para treinar, desde novo que se interessou pelas artes do combate e possuía um cantinho onde sempre ia de manha antes de almoço treinar um bocado os seus movimentos e as suas habilidades. Pegou num pão e barrou creme vegetal, saiu a vestir-se e saltou a escada que separa a sua vivenda de uma rua vital na vila de Konoha. As ruas estavam meias que movimentadas com bastantes donas de casa que saiam a esta hora para comprar as grosserias para fazer o almoço de mais um dia.

Demorou qualquer coisa à volta dos dois minutos até chegar ao seu lugar de meditação e treino, um antigo dojo com um bom telhado mas sem algumas partes de parede. Até tinha um rebento de árvore daquelas mais rudes e espontâneas onde insidia de maneira perfeita raios de sol para um bom retiro espiritual, com gotas de água a cair levemente num espaço onde rastejava uma grama suave. Do outro lado da sala havia uma pedra grande de origem desconhecida onde ele costumava cravar as suas kunais que usava para treinar pontaria.

No súbito um grande rugido quase como se fosse um leão assolava grande parte do que restava das paredes daquele dojo, uma luz intensa surgiu à zona da cintura do corpo do rapaz, segundo as instruções que lhe tinham deixado numa carta ele teria agora que formar um contrato com algo que não tinha nada a perder e teria também que lhe dar alguma coisa em troca tendo em conta que este não seria o primeiro pacto que aquilo ia fazer por isso teria que pensar bem sobre o que ia oferecer.

O corpo do rapaz ficou sem sinais motores e acabou por cair no chão como se tivesse entrado num coma profundo, onde iria acordar num lugar remoto algures dentro da sua cabeça. Quando voltou a mexer-se encontrava-se num sítio completamente escuro sem nada a não ser uma ligeira camada de um líquido qualquer a fazer de chão. Este líquido incendiava-se de azul como se fosse álcool e formava um padrão com ele, um caminho até algum lugar.

Kirito seguiu pelo caminho para ver onde ia dar, na sua mão direita trazia um pedaço de papel com algo escrito indescritível à distância. No fundo do corredor de fogo estava uma formação que parecia uma fronteira com pilares de madeira pintados de vermelho que bastantes remoinhos desenhados neles. Um par de olhos amarelos com uma risca de alto a baixo preta, como um gato à olhar para a luz.

- Finalmente nos encontramos, Escolhido. - Disse uma voz no escuro - Sei porque estás aqui e o que queres, ingenuidade impede-te de seres como eu nasci, um predador, alguém que caça e não espera nunca ser caçado, mas o que hei eu de fazer? Exato, nada. - Pairou um silêncio no ar. Um corpo móvel gigante formou-se do nada e com uma simples ignição um grande gato de presença incendiou-se permanentemente. - Para teres o que procuras com certeza precisas de usar esse papel, aí bem na tua barriga mas devo te avisar, nem todos os gatos têm 7 vidas. Alguns têm uma permanente.

De repente um grande tufo de terra surgiu no meio do álcool, dele começou a brotar algo bastante querido ao rapaz a sua gata de estimação quando era mais pequeno, cheia de bocados sem carne e com alguns ossos à mostra e com o crânio completamente desfigurado. -~Nhwau, Rhoniau. - Miou a sua gata, com uma voz bastante características de mortos-vivos. - Tudo na vida é baseado em escolhas, podes resolver enfrentar a realidade ou seres feliz, pondo noutras palavras. - O rapaz que entretanto tinha chorado usou um salto para colar aquele papel num dos pilares, o contrário daquilo que o gato lhe mandou fazer. - Eu, só eu que faço escolhas, não tu, bakaneko.

Uma explosão ouviu-se em todo aquele fundo e do nada um painel branco cobriu os pensamentos do rapaz. Estava na hora de acordar. Quando voltou ao seu corpo e estar original sentiu um pequeno arder na sua mente e na sua barriga, teria que cumprir as metas do seu clã para um dia descobrir o que se passava ali, ou quem sabe, lhe fosse dito mais tarde nas suas experiências.

Chunnin - Konoha O meu nome é **Izumi**

Aprovado! O bicho é teu. ^^

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