[Missão - Assassinar Yakunuso] Hisashi

Chunnin - Konoha O meu nome é **Izumi**

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Depois de ter atravessado todo o país do feijão vermelho Hisashi finalmente encontrava-se no território do país do trovão, local onde a sua missão ocorreria. O tempo estava nublado e o clima não era nem quente, nem frio, simplesmente agradável o que melhorava a sua condição dentro daquele sobretudo negro que de baixo daquele sol escaldante nos outros dois países fazia um calor insuportável, aliviado apenas pelos ventos da viagem. O Uchiha apartir de agora iria tomar um novo jeito para viajar primeiro por que não haviam mais muitas árvores para saltar e segundo por que precisava parecer o máximo possível com um simples andarilho, esse era o disfarce do Chunnin para a missão.

O rapaz de Konoha caminhava tranquilamente como se procurasse um lugar para passar a noite ou algo desse tipo, afinal, já a poucos metros da fronteira com o país anterior havia um vilarejo por isso não podia dar as caras de não ser quem fingia ser. Hisashi entrou na cidade e já naquele ponto algumas pessoas o encaravam como se não o quizessem ali ou como se tivessem um pouco de receio quanto a sua presença. Depois de andar alguns minutos pela cidade o rapaz de cabelos azul escuro notou que estava mesmo para anoitecer e precisaria de um lugar para passar a noite, afinal, depois de viajar por esse tempo todo precisaria descansar para ter cem por cento de suas energias caso acontecesse algum tipo de imprevisto ou mesmo que ele precisasse agir. - Boa tarde, senhorita. - disse depois de se aproximar de uma jovem e bela moça. Sorriu, ainda que possivelmente a moça não visse por conta do chapéu de palha.

- O que quer? - dizia em um tom um tanto assustado.

- Calma, só quero saber se posso encontrar por aqui algum lugar para passar a noite. - a moça deu dois passos para trás.

- Eu não sei de nada, saia de perto de mim... - correu, esse tipo de reação não era normal, talvez ela tivesse sofrido algum trauma. - Não ligue... Infelizmente ela passou por uma situação difícil a alguns dias e está muito assustada... - dizia um homem de aparentemente quarenta anos, parecia um pouco com a moça, sendo assim deduzia-se que ele fosse pai dela.

- É o pai dela, senhor? - recebeu um aceno em positivo como resposta. - E o que houve? Todos parecem assustados. - viu o homem sentar-se numa espécie de banco, parece que ia contar uma longa história.

- Não sei se eu deveria lhe contar isso, mas alguém tem que dar um jeito... - respirou fundo. - É um tal de Yakunuso, desde que ele chegou aqui no nosso vilarejo não tivemos mais paz... Ele nos cobra imposto altíssimos, estupra nossas esposas e filhas, castiga todos aqueles que se opõem a ele da pior forma possível e em público, ele simplesmente dominou nosso vilarejo, montou uma tirania aqui. - sua expressão ficou ainda mais triste que no começo da história.

- Yakunuso, é? - deu uma leve gargalhada. - Os ventos do destino me trouxeram para o lugar certo... Já tem algum tempo que estou atrás desse cara... Me ofereceram uma ótima recompensa por sua cabeça e claro, como um bom caçador de recompensa fui atrás dele e finalmente o achei! - deu dois passos a frente. - Normalmente eu não ajudo as pessoas a não ser que me paguem, porém, como já o tenho que matar por que é o trabalho que recebi, considerem-se num dia de sorte, darei um fim nessa tirania. Porém, cale-se, não conte a ninguém sobre mim. - recebeu um aceno em positivo como resposta.

- Quanto a o lugar para passar a noite, siga em frente até o fim da rua, quando chegar a encruzilhada, vire a esquerda, quando passar duas casas irá avistar logo de cara uma pousada enorme. - Hisashi começou a seguir o caminho indicado pelo homem. - Muito obrigado, senhor. Afinal, qual o seu nome? - continuava caminhando.

- Komiki Gyu. - disse num tom que era alto o suficiente para o Uchiha ouvir naquela distância em que estava.

Hisashi não respondeu mais nada para aquele velho homem, apenas seguiu o caminho e logo após virar para a esquerda encontrou a tal pousada, seria ali o local onde passaria a noite, no dia seguinte as coisas naquela cidade iriam pegar fogo, literalmente.

Chunnin - Konoha O meu nome é **Izumi**

Hisashi entrou na pousada e sem demora alguma uma bela moça o interceptou, o rapaz inicialmente entendeu aquilo como uma brutalidade e por dentro de seu longo sobretudo, escondido dos olhos daquela mulher colocou a mão numa kunai, porém a bela jovem o conseguiu tranquilizar quando sorriu mostrando então as suas boas intenções. - Olá viajante! - continuava sorrindo, até então aquela era a moça mais bela que o Uchiha avistou naquele vilarejo, e como ela era bela. - Posso te ajudar de alguma forma? - perguntou retoricamente, claro que ela sabia que o rapaz estava ali atrás de um quarto para dormir.

- Apenas quero um lugar para passar a noite... - foram as palavras usadas pelo Chunnin, conversar muito ali poderia dar muito as caras, afinal, ao que parece por ali haviam alguns dos capangas do tal Yakunuso, afinal, quem mais iria andar com katanas e fardas em um estilo militar dentro de uma cidade dominada por tirania? - Tem alguma vaga? - com essa pergunta Hisashi fez a moça procurar ali dentre algumas gavetas uma chave.

Em poucos segundos a moça virou-se novamente para o Uchiha e entregou-lhe uma chave que continha a numeração "18". - Fica no segundo andar, no final do corredor. - sorriu mais uma vez. - Me chamo Kykyo, se precisar de qualquer coisa, me chame. - Hisashi apenas respondeu com um aceno em positivo e seguiu para a escadaria logo a sua frente.

Enquanto subia para o segundo conseguiu ouvir as vozes daqueles homens com katanas agredindo verbalmente aquela moça, gritando e até ameaçando estuprá-la num horário com menos movimento. Disseram também que ela teria que se insinuar para os clientes para que eles quizessem ficar na pousada e assim dar lucros para Yakunuso. Aquilo enfereceu Hisashi de uma forma que nem mesmo o próprio Chunnin conseguia explicar, e claro, isso apenas o motivava ainda mais em querer completar aquela missão.

Em poucos minutos o rapaz vestindo aquele sobretudo negro e com nuvens vermelhas e o chapéu de palha na cabeça chegou finalmente ao seu quarto, depois de abrir a porta e adentrar o mesmo voltou a fechá-lo e trancá-lo. Fechou a janela e a cortina, agora poderia ficar avontade, dessa forma tirou o chapéu de palha e posteriormente o sobretudo ficando com suas roupas de costume do dia-a-dia. Agora era descansar e se preparar para agir no dia seguinte.

Chunnin - Konoha O meu nome é **Izumi**

Aparentemente a noite de Hisashi naquela pousada seria tranquila, comeu algumas barras de energéticas com um suco de frutas que havia pedido à alguns minutos para a Kykyo, moça que o atendeu na sua chegada. Depois disso foi até ao banheiro do seu quarto na pousada e tomou um longo, merecido e relaxante banho, parece que quanto mais ficava no choveiro, mas Hisashi se sentia melhor e com mais disposição, porém, ao mesmo tempo, dava-lhe um tanto de sono, ainda assim prolongou seu banho por muito tempo. Ao sair do banheiro vestiu apenas uma cueca e a sua calça, deitou-se na cama e por incrível que pareça algo incomodava-o a ponto de não conseguir dormir, não era nada que tivesse acontecido nem falta de sono, apenas um mal pressentimento.

Algumas horas se passaram e por mais que Hisashi coxilasse ali deitado em sua cama, acabava acordando de novo por conta desse seu mal pressentimento, era como se sua consciencia estivesse tentando alertá-lo sobre alguma coisa. Passaram-se muitas horas, quase com certeza naquele momento já passava das onze da noite, tudo estava em total silêncio, apenas os sons da natureza eram ouvidos naquele horário, era um som realmente agradável, tão agradável que chegava a dar sono. O Uchiha acabou decidindo levantar-se para dar uma volta já que seu sono estava sendo perturbado por aquela sensação que não passava de jeito nenhum.

Colocou a sua blusa e logo depois o sobretudo, por fim o seu chapéu de palha, afinal, apesar do horário existia a possibilidade se encontrar com alguém, sendo assim era sempre melhor previnir para que não houvesse possibilidades de a missão falhar. Caminhou pelo corredor e começou a descer as escadas, porém, quando estava muito próximo de chegar ao andar de baixo escutou umas vozes conversando, escondeu-se atrás da parede e ficou ali para escutar o que se passava, seria perigoso aparecer logo de cara, afinal, eram muitos e o Chunnin não sabia qual a situação.

- Bom, amanhã nós vamos dominar isso aqui de vez... Vamos eliminar o líder deste pequeno vilarejo e tomá-lo completamente, emfim. - todos riram, ficavam felizes com aquela idéia. - E esse será apenas o primeiro passo para dominarmos outras vilas e até países... Quem sabe não nos tornamos os mais poderosos? - foi uma pergunta retorica.

Hisashi fechou os punhos e continuou ali para ouvir, realmente o plano dele ia muito além de apenas dominar aquele lugar, ou o Uchiha agia logo e acabava com aquilo ou algo de muito ruim iria acontecer ali.

Chunnin - Konoha O meu nome é **Izumi**

Hisashi decidiu que não iria mais esperar para agir, se deixasse para o dia seguinte talvez não desse tempo de impedir Yakunuso de seguir com o seu plano, sendo assim o Chunnin simplesmente parou de se esconder atrás da parede e revelou-se para o grupo que conversava ali na parte de baixo da pousada. Parou bem de frente para eles, porém à alguns metros de distância, todos os seguranças daquele bandido começaram a olhá-lo e colocaram logo as mãos nas suas katanas eram no total dez homens.

- O que faz aqui!? - o silêncio estabeleceu ali durante alguns segundos. - Se não disser vou ter que te matar forasteiro... - sacou a sua katana.

Pelos vistos aquele rapaz que falava era o líder dos seguranças, além de tomar a frente apenas ele começou a gritar e falar como se fosse alguém realmente perigoso. - Eu vim aqui apenas por um motivo... - deixou o silêncio no ar alguns segundos para fazer um pouco de drama. - Matar todos vocês! Principalmente o Yakunuso. - sorriu, apesar de que seria um pouco difícil de eles verem graças ao chapéu de palha.

- Chefe, pra trás! Nós cuidamos dele! - com isso Yakunuso apenas se afastou ficando atrás de todos os samurais com suas katanas.

Todos os dez começaram a correr na direção de Hisashi fazendo zigue-zagues entre eles, talvez eles estivessem pensando que aquilo dificultaria o combate para o Uchiha, porém, estavam totalmente enganados, primeiro por que a velocidade deles era muito comum, assim dizendo, eles eram muito lentos se comparados com o rapaz de Konoha que estava disfarçado. Por dentro de seu sobretudo Hisashi sacou uma kunai com cada mão e quando os samurais estavam perto suficiente o Uchiha avançou contra eles e numa forma de movimentos circulares e por vezes agaixando-se o rapaz conseguiu evadir-se das katanas com total facilidade e ainda atacar a todos cortando suas gargantas e estomago com as kunais matando-os facilmente.

Todos cairam ao chão e uma enorme poça de sangue ficou no local e tudo durou apenas alguns segundos. Yakunuso ficou assustado e começou a caminhar para trás na tentativa de escapar, porém, mesmo se corresse aquilo não seria possível. Quando Hisashi deu seus dois primeiros passos na direção do criminoso para que o pudesse finalmente finalizar, uma nuvem de fumo o interrompeu, a mesma deu lugar para um homem com aparentemente vinte e cinco anos o mesmo já tinha uma kunai em mãos e ameaçava Hisashi com a mesma, parece que o verdadeiro combate estava prestes a começar.

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- Vamos pra fora... - virou-se e caminhou para fora da pousada.

Sim, Hisashi não queria que um combate entre ele e aquele novo segurança acabasse prejudicando as vidas de outras pessoas que estivessem ali na pousada. O homem apenas seguiu o Uchiha e quando eles chegaram na rua, um pouco distantes da pousada posicionaram-se frente a frente, porém com alguns metros de distancia. Ficaram se entreolhando por alguns instantes, logo tomaram suas posturas de combate e cada um tinha uma kunais em mãos. Tudo começou quando um correu pra cima do outro e começaram a usar as kunais como se fossem espadas, a cada choque entre as armas faíscas se esvoaçavam pra todo o lado, ambos eram rápidos e manejavam bem suas armas.

Hisashi não tinha tempo para ficar brincando com kunais, dessa forma fez uma manobra giratória evadindo-se da kunai do adversário e tentando atingi-lo no pescoço, porém o homem fora rápido suficiente para evadir-se a tempo afastando-se alguns metros, bom, ele simplesmente fez o que o Uchiha pretendia, dessa forma Hisashi simplesmente fez os selos Tigre e Rato, dessa forma uma chuva negra começou a cair naquela área.

- O que você pensa que está fazendo? – pelos visto era apenas mais um samurai que conhecia apenas técnicas shinobi básicas, bem diferente do que Hisashi havia imaginado.

O homem simplesmente começou a correr na direção do Uchiha enquanto a chuva estava a cair ali no local, neste momento o Chunnin fez alguns selos e logo de seguida libertou uma explosão de chamas que tornou-se em um fluxo constante de fogo, porém, isso não durou muito tempo por conta de que aquela chuva negra que caia do céu era altamente flamável, dessa forma o jutsu de fogo expandiu-se por toda a área da chuva acertando aquele samurai antes mesmo que pudesse chegar perto de Hisashi.

O jutsu acabou e toda aquela fumaça também, nesse momento podia-se avistar o corpo totalmente queimado daquele adversário que parecia ser um problema mas não passava de um simples samurai e agora estava morto. O rapaz de cabelos e olhos azul escuro simplesmente voltou a entrar na pousada e o tal Yakunuso por incrível que pareça não havia fugido dali, talvez confiasse mais do que deveria naquele último samurai. Hisashi não o deu chances de dizer últimas palavras ou mesmo de ter reação pra correr simplesmente passou a kunai na sua garganta arrancando a cabeça do mesmo, naquele horário não havia ninguém pela rua então deixou a cabeça do mesmo exposta na praça para que no dia seguinte todos pudessem ver que a tirania havia acabado.

O Uchiha procurou sair daquele lugar imediatamente, rapidamente alcançou a fronteira com o país do feijão vermelho, afinal, o vilarejo que estava não ficava tão distante da mesma, uma vez fora do país do trovão livrou-se do chapéu de palha e o sobretudo, afinal, não precisava mas deles, a missão havia terminado.

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