[Cela] - Takeshi

Chunnin - Konoha O meu nome é **Takashi**

Uma cela com nenhum tipo de iluminação e uma grande grade de ferro. Possui duas barras de ferro solta com 2 metros cada. Possui alguns ossos presos em grandes bolas de ferro que ninguém consegue mais mover, o que indica a sala ter sido usada para prisões perpétuas.

Chunnin - Konoha O meu nome é **Issei**

Citação :: O Senju não conseguia entender como havia parado ali. Há um instante atrás, estava em casa, lendo tranquilamente seus pergaminhos e livros teóricos, mas então cochilou e de repente, estava ali. A sala era completamente escura, ele não conseguia enxergar nada. Seus ouvidos eram bons, ele podia perceber que não havia ninguém com ele ali dentro, pois ele só conseguia ouvir sua respiração um tanto entrecortada.

Tentou colocar seu chakra para fora, pensando em algum tipo de técnica que poderia salvá-lo daquela situação, mas algo imediatamente o reprimiu. "Fuuin?" Ele tentou várias e várias vezes, mas de nenhuma forma dava certo. Tateou o corpo todo como instinto, procurando qualquer marca de tag ou tinta. Achou o selo no meio de seu peitoral e analisou-o com a ponta dos dedos, mas não adiantava, a criptografia era estranha e ele não era tão bom fuuin-nin para reconhecer fuuins dessa maneira.

"Preciso arranjar um jeito de sair daqui..." Ele disparou a tatear as paredes com as mãos e o chão com os pés, tentando criar uma imagem mental da sala, já que ele não podia enxergar. Percebeu que estava em uma espécie de colchonete, no chão, no canto mais afastado do espaço. Orientando-se pelas laterais, acabou tropeçando numa espécie de esfera de ferro maciça, caindo em um monte de tocos de um material estranho. Ao passar a mão sobre eles, percebeu que eram ossos e levantou-se o mais rápido possível, batendo na capa e na calça como se limpasse as impurezas.

Tomou mais cuidado ao terminar a análise da sala, viu que havia mais três esqueletos encostados na parede amarrados as mesmas bolas de metal. Pressupôs que aquela cela era utilizada para prisões perpétuas, afinal, ele não tinha conseguido mover as esferas e não havia outra explicação para elas estarem amarradas a esqueletos. Ele teve náuseas de estar ali, junto com quatro pessoas que passaram suas vidas - e mortes - agonizando dentro de uma sala vazia.

Tentou arriscar o meio: começou da grande grade de ferro que parecia ser a saída dali, indo em direção ao colchão em que estava deitado. Em determinado tempo do caminho, chutou alguma coisa levemente pesada e metálica. Ele se agachou e tateou o chão até achar duas barras de ferro soltas, eram um pouco maiores que ele e poderiam servir de lanças, ele ainda não fazia a mínima ideia de como sair dali... teria que pensar um bocado.

Andando para lá e para cá na completa escuridão, apoiando-se no chão com as duas barras de ferro, ele refletiu e refletiu sobre o que poderia fazer para sair. Ele se animou a ter uma brilhante ideia, mas precisaria de ter bastante força para isso. Precisaria de grande vontade, e até um pouco de sorte. Mas com certeza, conseguiria.

Ele andou até a esfera metálica mais próxima da porta. Usou a barra para localizar a grade em relação a bola, calculando em direção ela deveria ir. Ficou na reta necessária e fincou com força as duas barras de ferro por baixo do objeto pesado, até ficarem bem firmes. Então, começou a aplicar uma exaustiva força na outra ponta, se jogando violentamente contra ela. Na terceira investida, a bola cedeu, arrastando suas correntes até se chocar na pesada grade, abrindo um leve amassado em sua superfície. "Deu certo." Ele abaixou o capuz, sentindo calor.

Ele fez o processo na direção inversa para tirar a bola dali, deixando-a na reta outra vez. E refez tudo de novo, e de novo, e de novo... na quinta vez, a bola conseguiu abrir um buraco relativamente apertado na grade, rolando para o que quer que esteja do outro lado. Takeshi examinou o tamanho do furo, era bem pequeno, mas se ele se apertasse, conseguiria sair. Primeiro, empurrou as duas hastes metálicas para fora dali - não sabia se iria precisar daquilo de novo. E comprimiu-se contra o pequeno espaço que tinha para passar, até finalmente conseguir.

Ele se levantou, já do outro lado da grade, dando uma examinada no lugar onde estava. Nunca havia visto algo parecido. "Parece que seguirei uma longa jornada." Suspirou, limpou o suor da testa e pegou as barras de ferro, começando a caminhar.

Chunnin - Konoha O meu nome é **Takashi**

Um corredor com vários buracos em seu caminho, as paredes parecem desmanchar ao serem tocadas. O ar rarefeito indica a alta altitude que poderia facilmente ser assemelhada ao de uma alta montanha, se algum dia o Gennin tivesse passado por uma, mas ele acabaria ficando tonto pela dificuldade em respirar. Aos poucos as frestas das paredes e no teto aumentavam e a iluminação começava a se tornar perfeita, quando passou pelo meio do caminho, um rio de água despencou logo atrás do jovem formando uma grande poça. A água levitou e logo tomou a forma de uma Fênix que avançou contra o garoto.

Ficha da Fênix d'água escreveu:

[Cela] - Takeshi 20071226223914-fenix-azul

Corpo: 0
Espírito: 25
Destreza: 15
Mente: 10

Vida: 250
Chakra: 175
Stamina: 75

Todos os Jutsus Acadêmicos

Spoiler:

Chunnin - Konoha O meu nome é **Issei**

Citação :: Takeshi caminhava por um longo corredor, parecia que ele era infinito, mas o garoto estava paciente. O chão estava todo esburacado, o Senju percebeu isso com alguns tropeços e tentava utilizar as hastes metálicas que tinha em mãos para guiar-se sem passar por nenhum buraco. As paredes pareciam ser bem frágeis, o que levou o gennin a nem pensar em tocá-las. O ar era extremamente rarefeito, incomodava-o não conseguir respirar direito, mas ele sabia que teria que continuar forte e sair dali. Ele não deixaria um bando de sequestradores imbecis vencê-lo. O mundo parecia girar ao seu redor, mas ele continuava, firme e forte.

Ele alcançou uma parte do caminho em que a parede e teto estavam cada vez mais rachados e esburacados, ele finalmente conseguia enxergar alguma coisa, pouco a pouco a iluminação foi aumentando até ele conseguir enxergar tudo ao seu redor. Algo inesperado aconteceu, entretanto, uma quantidade de água considerável começou a despencar em algum ponto atrás do garoto. Ele se virou e examinou a poça que ficou ali, variando o olhar entre ela e o lugar de onde ela se originou, confuso. "Mas que diabos?" Ele começou a andar vagarosamente naquela direção, mas da água surgiu um vulto com a forma de uma ave grande, que avançou contra o Senju, fazendo um barulho esganiçado.

"Um pássaro de água? Nunca ouvi falar em um jutsu que faça isso!" Seus olhos não tiveram tempo para analisar a criatura. Ela investiu com o bico na direção do jovem, que se jogou para o lado para não ser pego pelo ataque repentino. Pôs-se de pé em um único movimento e apertou os olhos na direção da fênix, que permanecia estática no ar, batendo suas asas com um farfalhar levemente aquático. Bela, porém mortal. Pela primeira vez em muito tempo, Takeshi não sabia o que fazer.

A criatura disparou de seu bico um jato d'água de alta pressão no gennin, mostrando que também tinha outras cartas na manga, forçando o jovem a recuar alguns passos para não ser pego pela rajada. "Estou em tremenda desvantagem, esse bicho pode utilizar Suiton e meu chakra está selado." Se pôs a analisar o bicho de cabo a rabo, tentando estudar sua anatomia e até formas de ataque poderia utilizar. "Preciso descobrir se ele é tocável ou não..." A forma que seu inimigo havia tomado parecia duvidosa. Ele não parecia ser feito de água, mas sim possuir algum tipo de camada aquática por cima de seu corpo. É isso que Takeshi iria testar.

Segurando a ponta de cada uma das barras de ferro em cada uma das mãos, ele se punha em posição de batalha. A ave, com todo seu resplendor, disparou em um voo certeiro na direção do humano. O Senju ergueu a destra e desferiu o golpe transversal em sua inimiga. O ferro ao colidir com o animal foi repelido por uma força protetora, porém, o impacto foi capaz de desviar a trajetória de voo da criatura, desviando-a para a esquerda. Takeshi girou no próprio eixo, ficando de frente para o animal.

Repentinamente, o pássaro abriu o bico, fazendo um barulho abafado, enquanto uma grande quantidade de água era liberada por este, tomando a forma de uma grande serpente. Esta, por sua vez, avançou no gennin, ameaçadora, com a boca aberta e os dentes à mostra. O ataque fora lançado de muito perto, o que forçou Takeshi a improvisar uma defesa com as hastes metálicas que tinha em mãos, cruzando-as em frente ao peito. O ataque de Suiton chocou-se contra a tentativa de barreira, que absorveu parte do impacto, mas a maioria do dano foi descontada no Senju, que foi impactado para trás, caindo de costas no chão esburacado. "Ela é forte." A dor fez o garoto lutar para conseguir se por de pé, mas finalmente se levantou. A ave permaneceu inerte, observando seu oponente, como se zombasse dele.

A cabeça do gennin maquinava a todo vapor. "Não conseguirei vencê-lo desta forma. Ele é muito forte, e essas barras não são muito efetivas... Mas se eu..." Quando sua mente se iluminou com a descoberta de uma possível resposta, ele fitou a fênix com um olhar crítico. Teria que atraí-la até a sala que estava instantes antes, talvez tivesse uma chance de prendê-la ali. Ele não tinha muito a perder, nem podia arriscar de mais. Confiando em seu plano, disparou a correr pelo chão irregular na direção de onde havia vindo, retornando para o lugar onde estava preso.

Ele se preocupou ao lembrar que a luminosidade do corredor diminuía ao se aproximar da cela, mas seus ouvidos eram bons e ele logo percebeu isso. O bater frenético das asas do animal podia ser ouvido claramente, denunciando a sua posição, e isso daria alguma vantagem ao gennin, talvez. Depois de alguns minutos correndo e desviando das investidas de sua adversária, o garoto já estava ofegante. Ele mal se lembrava de que o ar ali naquele ponto era rarefeito e agora começava a sentir realmente os efeitos disso. Sua respiração era pesada, seus músculos inferiores já estavam endurecidos e doloridos devido a acumulação de ácido lático.

Finalmente, o Senju alcançou o final do corredor. Ao perceber isso, ele se virou para a fênix, que como não conseguia enxergar muita coisa, parou a uns 7 metros de distância do gennin. O barulho estava um pouco distante, o que fez Takeshi perceber a vantagem que tinha. Usou a haste em sua destra para tatear cuidadosamente a área a sua direita, achando a esfera metálica que havia usado para sair da cela bem ali.

A primeira que coisa que fez foi fincar uma das barras por baixo da bola, precisaria alavancá-la para que seu plano desse certo. A segunda parte era mais complicada. Ele teria que atrair a ave para baixo, de modo a poder rebatê-la para a esquerda. O escuro só o atrapalhava, mas ele precisava ser sensitivo e confiar na sua audição e nos seus instintos. Ele conseguiria sair dali, não importasse como, e não iria perder para uma ave idiota. "Não vai ser fácil, mas eu preciso me concentrar." Ele suspirou silenciosamente, já estava controlando sua respiração para não atrair a ave para o lugar errado. Ignorando a tonteira que começava a sentir, ele pôs seu plano em ação.

Agachou-se, de modo a sua voz ser projetada de baixo. - Venha até mim. - Ele se levantou e ouviu o ganido que a fênix deu e o bater do vento em suas asas, os barulhos ecoavam levemente pelo ambiente, o que atrapalhava um pouco o Senju. Escutou sua inimiga aproximar-se cada vez mais, até estar próxima a suas pernas. Takeshi segurou a barra com a mão direita e tentou rebater o animal para a esquerda, mas a haste cortou o ar até bater na grade da cela com um barulho semelhante ao de um sino. "Droga, errei." O barulho ecoou fortemente pelo corredor, permitindo com que a ave se confundisse e retornasse a seu lugar de origem.

Antes que o farfalhar aquático e paciente retornasse, o gennin socou a arma improvisada em mãos no chão, tentando atrair sua inimiga de volta para ele. "Dessa vez, conseguirei." Cerrou os olhos, confiando completamente em sua audição e instintos, sem depositar nenhum tipo de dependência em sua visão. A fênix se aproximou bem rapidamente. Com um movimento determinado, a haste deslizou pelo ar até chocar-se contra o corpo do animal. A força aplicada foi suficiente para rebatê-la através do buraco que o garoto havia feito anteriormente, jogando-a para dentro da sala onde estava preso.

Imediatamente, Takeshi fincou a outra haste por debaixo da bola e se jogou contra elas. Dessa vez, a esfera cedeu mais rapidamente. Rolou em uma velocidade consideravelmente rápida para seu peso gigantesco até se acostar próximo à brecha na proteção, selando-a. A ave, que estava inquieta e voando para todos os lados, ao ouvir o barulho da bola rolando, voou na sua direção, porém se jogou contra a grade, e continuou se jogando. "Isso irá prendê-la por hora." O gennin pegou as duas hastes, andando vagarosamente pelo corredor irregular, cambaleante, cansado, prestes a cair desmaiado.

Detalhes:

Chunnin - Konoha O meu nome é **Issei**

Citação :: Seus pés não aguentavam mais andar. Estes praticamente não se separavam mais do chão, tirando o garoto do lugar através de um arrastar vagaroso e sofrido. Ele tinha que usar uma das hastes para se apoiar ao chão, o mundo inteiro parecia girar ao seu redor e cada parte do seu corpo doía. "Como isso foi acontecer... como eu vim parar aqui?" Ele tinha abaixado o capuz para conseguir enxergar e respirar melhor, sua expressão era banhada com uma incômodo intenso.

Depois de caminhar por alguns minutos, o gennin alcançou uma imensa sala em forma de hexágono. Diferente do resto do corredor, as paredes daquele ambiente pareciam bem pintadas, sem nenhum arranhão e bem cuidadas. O que havia sobre o chão, porém, cortava o clima de bem-estar que Takeshi sentiu ao alcançar aquele local. O garoto estremeceu ao ver que o piso estava lotado de ossos humanos e animalescos. Ele fez uma expressão de dúvida, empurrando a sua frente os objetos com o pé direito. "Que raios aconteceu aqui? Algum tipo de chacina?" Ele adentrou a sala, receoso, finalmente ignorando a dor para pensar em outra coisa.

No centro da sala, ele olhou ao seu redor para encontrar alguma coisa, talvez algum tipo de saída, mas seus olhos sedentos por descanso pousaram logo num pequeno recinto onde aqueles itens macabros não estavam presentes. Ele mancou até o local e sentou-se, sentindo um alívio imediato subir sua coluna. Suspirou, colocando as hastes metálicas no colo, esticando as pernas. Encostou a cabeça na parede e cerrou os olhos momentaneamente, sentindo o gosto daquele momento em cada pedaço de seu ser.

Quando ele tornou a abrir seus olhos, eles se fixaram em algo um tanto fora de contexto. Uma grade do tamanho de uma caixa se encontrava do outro lado da sala, semelhante a que estava preso, mas aquela era bem menor. "Será que tem algo ali?" Seus olhos se apertaram na tentativa de ver algo dentro da gaiola, mas era inútil, tudo estava escuro dentro dela. Ele teria que levantar para averiguar, o que logo fez, praguejando em voz baixa.

Porém, na metade do caminho, seus ouvidos captaram um som por ele já conhecido. Do corredor de onde havia vindo, um barulho de bater de asas levemente aquático se aproximava cada vez mais rápido. "Droga, ela se soltou?" Ele pensou rápido, procurando uma maneira de se ocultar. Tendo uma ideia, se aproximou num canto qualquer e se estirou no chão, repugnando o fato de que teria que se cobrir com ossos. Deixou apenas seu olho direito sem cobrir, pois ele o usaria para observar a ave.

Alguns segundos depois, a fênix adentrou a sala num voo lento, ainda coberta por sua armadura aquática. Ela pousou frente a grade na parede, sacudindo a pequena cabeça, espirrando água para os lados. Um barulho de pios invadiu o ambiente, mas Takeshi não conseguia enxergar a gaiola. "Há mais pássaros aqui?" Ele simplesmente aguardou. Para sua surpresa, a sua inimiga não se demorou ali, simplesmente abriu as asas e partiu daquela sala pelo corredor ainda não visitado pelo Senju. "Ela já se foi."

Esperou algum tempo para ver se ela não voltaria. Levantou-se com cuidado, tentando não fazer nenhum barulho, furtivo. "Preciso ver o que tem dentro daquela grade..." Ele se aproximou cautelosamente do local, observando-o com uma expressão de dúvida. Então, chegou perto o suficiente para ver o interior da pequena prisão: cinco pequenos filhotinhos de ave, magrelos, como se não comessem há dias. Estavam dormindo. "Mas o que? Eles mantêm os filhos dela aqui?" Takeshi se assustou. Afinal, eles estavam forçando aquele pássaro a ficar e a lutar com qualquer um que passasse por ali, o garoto não sabia porque.

Ele examinou o cadeado que mantinha a gaiola fechada. Estava enferrujado e fraco, e não suportaria uma pancada forte. "Tenho que libertá-los..." O gennin soltou uma das barras que segurava e segurou a outra com as duas mãos. Atingiu a peça com um baque metálico alto, e ela se partiu. Quando as duas partes caíram no chão, os pequenos pássaros começaram a piar alto, e Takeshi foi lento de mais. Tentou se afastar, mas a fênix que era provavelmente a mãe dos filhotes foi mais rápida e chegou para ver o que estava acontecendo. Ela abriu as asas na direção do humano para tentar afastá-lo, mas o Senju não se moveu. Mas, ao perceber que a prisão estava aberta, ela foi até ela para averiguar a situação de seus preciosos.

Ignorando a presença do gennin, ela partiu junto aos filhotes por uma rachadura no corredor próximo, saindo daquele inferno. "Tudo acabou bem, então..." Takeshi suspirou e pegou a outra arma improvisada que estava utilizando. Respirou fundo, chutando os ossos na sua frente e continuou andando pelo corredor inexplorado, agora, se sentindo muito melhor de corpo e espírito.

~ FIM.

NPC O meu nome é **Zumoki Kazai**

Fim de Primeira Fase!

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