[Campo de Treinos] ~ Senju Takeshi

Chunnin - Konoha O meu nome é **Issei**

[Campo de Treinos] ~ Senju Takeshi

Citação :: Uma campina florida repleta de árvores anexada ao quintal de Takeshi, local onde o mesmo costuma treinar. Como o garoto não é muito chegado a companhias, escolheu um lugar isolado e tranquilo para poder treinar calmamente, sem nenhuma pessoa lhe perturbando, além de seu avô, que também é seu mestre. Possui um pequeno lago e uma floresta densa a rodeia.

Os treinos prontos para avaliação encontrarão-se organizados em quotes (citações).

Chunnin - Konoha O meu nome é **Issei**

Citação :: Treino 1 - Desvendando a herança de clã

O dia se iniciava calmo, como qualquer outro em Konoha. Era um domingo, o início de uma semana, no caso a primeira semana a qual Takeshi passava como um gennin propriamente dito. Ele acordou cedo, como sempre faz, tomou um banho e fez suas necessidades diárias, vestindo suas costumeiras roupas - não se esquecendo da capa vermelha, é claro - e tomando café da manhã. Ele pretendia começar uma rotina a partir daquele dia, de treinos e estudos, acostumando-se a se esforçar para evoluir como um shinobi. Ele achou que seria produtivo começar procurando um pouco mais sobre seu clã, para aprender o básico de suas habilidades natas.

Seus avôs paternos eram os únicos vivos dentro de sua família - a família direta, já que haviam outras pessoas pertencentes ao clã Senju e Takeshi também tinha alguns parentes mais distantes vivos. O avô, chamado de Senju Tsukaito, era um exímio shinobi que um dia também já foi aventureiro, assim como o pai do gennin, Izumi. Sua avó era alguém mais casual, que nunca teve intenções muito ousadas. Seu nome era Misaki. Era simplesmente uma dona de casa, uma velhinha muito simpática e gentil, que gosta de agradar a todos. Takeshi e seu avô eram um tanto parecidos. Com a perda precoce de um pai/filho, a personalidade de ambos ficou um pouco alterada. Talvez por isso ambos se entendiam tanto, a ponto do avô assumir a responsabilidade pelo neto quando ninguém mais na família se candidatou.

O menor se dirigiu até o quintal de sua casa, aonde provavelmente seu avô se encontrava. Suas suposições estavam certas, Tsukaito estava fumando um cachimbo próximo a uma árvore, observando o local ao seu redor um tanto distraído. Era um costume do homem ficar relaxando naquele lugar, próximo ao pequeno lago ali localizado. O barulho da água fluindo deixava-o mais calmo para pensar e para agir. Estava tão compenetrado em sua meditação que mal percebeu a chegada do neto, que sentou-se ao seu lado e pôs-se a observar a água cristalina que ambos podiam ver à frente.

- Está um belo dia, não, Takeshi-kun? - o velhinho falou numa voz dócil, mas seu rosto permanecia inexpressivo. O garoto não respondeu, apenas retirou o capuz da cabeça, revelando seus cabelos morenos claros curtos. A única pessoa que via o gennin sem sua costumeira capa era o seu avô, já acostumado com a antissocialidade do neto. - Quando olho para aquela floresta, penso nas centenas de florestas as quais passei. Seu pai também as adorava. Acho que é algo comum entre Senjus. - Tsukaito continuou, os olhos fixos nas árvores da frente. Ele desviou o olhar para o neto, que continuava atento ao fluxo da água. - Você sabe o que os Senjus possuem em comum, Takeshi-kun? - o garoto olhou para o avô um pouco apreensivo, balançando a cabeça para dizer não. - Somos um clã bem velho, bem velho mesmo. Dos tempos em que Konoha era apenas uma ideia... na cabeça de um Senju! Nós realmente possuímos uma grande importância, e habilidades que até nós mesmos desconhecemos. - o menor demonstrou interesse, passando a prestar atenção em seu mentor enquanto esse continuava o seu discurso. - Podemos encontrar exímios ninjas no clã. Aplicados e esforçados, esses ninjas só conseguirão algum destaque estudando a fundo nossa Kekkei Genkai, o Mokuton.

O avô ficou um pouco em silêncio, pensando no que disse e no que dizer em seguinte. Takeshi aguardou pacientemente. - Você deve saber que se misturarmos água e terra, obteremos barro. - Tsukaito demonstrou tal fato com um pouco de água do lago e um pouco de terra da margem, misturando os dois e transformando numa massa melequenta marrom. Depois, limpou as mãos. - Mas se misturarmos Suiton e Doton, obtemos? Mokuton, é claro! O chakra possui uma natureza diferente dos elementos normais. O chakra é algo que podemos chamar de simbólico... um chakra de Suiton não é água propriamente dita, e sim uma espécie de identidade da água, e isso é, todas as suas propriedades e aplicações dentro de uma energia que circula dentro do seu corpo. A mesma coisa com Doton, Raiton, e todos os outros elementos. - o avô alisou a barba branca, e depois estendeu as duas mãos para frente, que começaram a exalar uma pequena aura azul, ou seja, chakra. - Na minha mão direita, tenho chakra de Suiton. Na minha esquerda, chakra de Doton. Suiton, nesse caso, não significa água. Significa vida, significa coisas vivas. Doton significa vegetação, minerais. Se eu pegar os dois e juntar... - ele juntou as mãos, formando o selo do tigre, e a aura que circulava as mesmas aumentaram de tamanho, fazendo com que uma pequena tira de madeira surgisse de dentro dos dedos do homem. - Bam! Mokuton.

Takeshi ficou impressionado com o que viu. Ele olhou o avô repetir o processo pelo menos umas seis vezes, antes do mais velho retomar sua explicação. - Essa junção de chakras pode parecer fácil, mas não é. Você irá conseguir, está no seu sangue, mas você também precisará de bastante esforço e dedicação. - O velho olhou para o neto e sorriu. - Tem alguns pergaminhos velhos de clã no sótão. Se quiser pegá-los, são todos seus. - O gennin se animou, porém não demonstrou isso muito bem. Ele se levantou. - Obrigado, vô. - Recolocou o capuz na cabeça e retornou para dentro de casa, ansioso para começar seu treinamento como um verdadeiro shinobi.

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Citação :: Treino 2 - O Caminho do Mokuton: Aprofundamento

Algumas semanas se passaram desde a última conversa que Takeshi e seu avô tiveram a respeito das habilidades do clã. Desde então, o garoto tem lido alguns pergaminhos velhos que recebera, basicamente teoria e algumas técnicas básicas. O Senju também treinou a mistura de seu chakra de Doton com o de Suiton para formar Mokuton, o que já era fácil para ele, de modo a conseguir fazer isso já dentro de seu próprio sistema circulatório de chakra.

Naquela manhã de terça, Takeshi acordou um pouco mais tarde que o normal, pois no dia anterior tinha dormido tarde em função de seus estudos. O garoto levantou, tomou banho, fez suas necessidades diárias e tomou café da manhã, e já ia em direção ao seu quarto para retomar sua leitura quando seu avô o cutucou por trás. - Takeshi, vamos ao quintal, tenho algo a lhe dizer. - O gennin assentiu e seguiu Tsukaito até a campina localizada atrás da casa, local onde o mais velho gostava de matar o tempo.

Os dois se aproximaram do lago que havia ali e sentaram-se na margem dele, inertes, observando por um segundo a paisagem que os cercava. Logo, o avô fez-se audível. - Sabe por que chamei-o aqui, Takeshi-kun? - O garoto indicou com a cabeça que não sabia a resposta. - Você já deve saber como misturar seus chakras de Doton e Suiton sem precisar de separá-los nas mãos, certo? Agora, você precisa saber como utilizar esse chakra de Mokuton para interferir no meio externo, isso é, fazer jutsus. Isso é o que vou lhe mostrar. - Tsukaito levantou-se e se posicionou frente a uma pedra próxima.

Ele cerrou os olhos e se concentrou. Começou a explicar o que estava fazendo, como se estivesse numa espécie de transe. - Estou agora misturando meus chakras elementais para formar o Mokuton. Depois de formando, busco sua essência, seu poder, suas propriedades e as encorporo. Concentro-me na pedra. - Ele fez o selo de mão do javali, que foi contornado por uma leve e tranquila aura azul. - Souten Hashira! - Galhos se movimentaram ao redor da pedra, indo em direção a ela e contornando-a, envolvendo-a completamente em um casulo de madeira. O avô voltou-se para o neto. - Sua vez.

Takeshi levantou-se no exato momento em que o mais velho sentou-se, e procurou por uma outra pedra que estivesse perto. Ficou frente a ela, cerrando os olhos e se concentrando. Respirou fundo, enquanto misturava seu chakra de Doton e Suiton dentro de si mesmo, e encontrava a essência da resposta, a essência do Mokuton. Mentalizando-a e concentrando-se ao máximo, ele fez o selo de mão do javali e liberou a energia concentrada. - Souten Hashira. - Tiras de madeira envolveram a pedra em sua frente, mas não totalmente. Havia alguns trechos sem cobrir.

O menor se virou para o avô, como se procurasse explicação, mas sua expressão não indicava nada. - Você deve mentalizar a madeira na pedra. Você deve senti-la lá, querer que ela esteja lá, e simplesmente satisfaça seu desejo. - Explicou Tsukaito, sorrindo levemente. - Você já pode ir. Apenas treine e continue se esforçando.

Takeshi se virou e andou a passos calmos para dentro de casa, pensando no que o avô havia lhe dito.

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Citação :: Treino 3 - Ação e Reação

A manhã de sábado estava bem promissora. Takeshi passara quase a semana inteira enfurnado no quarto estudando jutsus e outras técnicas shinobi, então resolveu fazer um treino ao ar livre naquele dia. Sua avó não estava, tinha ido ao mercado; seu avô estava em algum lugar com um velho amigo seu. Com a casa completamente silenciosa, ele saiu e foi até o quintal, onde só era audível os sons das folhas das árvores, dos pássaros e da água do lago. Aquilo o acalmava. Passou até alguns segundos observando a natureza, calmo, uma expressão de relaxamento na face. Mas ele não estava ali para isso.

O Senju andava observando a sua deficiência em taijutsu e a sua necessidade de ser mais rápido. Precisava desenvolver aquilo o mais rápido possível, afinal, seu objetivo era ser cada vez mais forte, mas ser forte não é só saber uma grande quantidade de jutsus e saber montar estratégias. Não. Ele precisava desenvolver seus reflexos e instintos, e era para isso que ele estava ali. Ele respirou fundo e fez três selos de mão numa rápida sucessão - cavalo, cachorro e serpente - e concentrou-se. - Mokuton: Moku Bunshin no Jutsu. - Um clone de madeira "desprendeu" de seu próprio corpo e assumiu sua forma exata, ficando parado a sua frente, estático.

O clone já tinha suas ordens. O treino começou, a forma de madeira começou a disparar socos e pontapés no original numa rápida sucessão. Takeshi levava alguns golpes, mas a maioria ele conseguia desviar com rolamentos e saltos para trás. Depois de algum tempo, o clone começou a atirar shurikens na direção do Senju, que desviava com maestria dos projéteis, ás vezes utilizando alguns jutsus para desviá-los.

O estilo do treinamento continuou por mais de uma semana, até o gennin e seu avô perceberem os resultados. A reação do garoto estava bem mais instantânea, seus instintos mais certeiros. Ele percebeu então que daquela forma ele conseguiria aumentar sua velocidade e destreza, logo, teria mais um fator para contar em batalhas.

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Citação :: Treino 4 - Desafio da Árvore

O treinamento de Takeshi continuava progredindo. O garoto estava passando da parte teórica e alcançando a parte prática, agora quase todos os dias indo até o quintal para fazer alguns testes de jutsus. Certo dia, ele estava arremessando algumas kunais e shurikens contra uma árvore enquanto seu avô assistia, o que fez o mais velho pensar em um treinamento comum de gennins no clã Senju: o desafio da árvore. É um desafio que necessita de inteligência e reflexão, e até um pouco de força. Aqueles que nunca completaram esse desafio pensam em seu resultado até hoje, porque a resposta é relativa e depende de cada um.

- Ei, Takeshi-kun. - O avô falou para o neto, que parou seus arremessos para prestar atenção. - Duvido você rachar essa árvore com suas próprias mãos. - Começou. Pode parecer algo simples, mas é um desafio que faz muitos Senjus abandonarem a vida shinobi. Aqueles que forem realmente inteligentes se conhecerão o bastante para completá-lo, e naquele momento Tsukaito estava forçando os limites do pensamento do neto. O mais velho exibia um sorriso sarcástico no rosto, ele mesmo não havia conseguido completar aquilo na época em que lhe foi proposto. Dois anos depois, ele descobriu a resposta.

A resposta de Takeshi foi automática - ele avançou até a árvore e lhe deu um belo soco. A madeira nem se mexeu, mas a mão do gennin quase rachou no meio. Ele a contraiu, uma expressão leve de dor, e se afastou. "Não irei quebrar isso com socos. Não consigo." - Ele já pensava em desistir, mas não ia. Se sentou e fechou os olhos, pensando em várias alternativas que poderia passar para alcançar seu objetivo. Todas possuíam um resultado duvidoso, ou quase nulo. Naquele dia, ele não conseguiu pensar em nada.

Ele virou a noite deitado na cama, apenas refletindo sobre o que poderia fazer. Seus olhos mais que abertos, encarando o teto do quarto, mas sua mente ainda estava frente a árvore. Ele calculava cada movimento que deveria fazer, mas de qualquer jeito, tudo daria errado. Mesmo para ele, um gennin que excede as expectativas para tal escalão, ele não sabia a resposta. Isso o frustrava.

Alguns dias se passaram, e ele não saía da cama. Seus pensamentos alcançavam seus limites, mas os ultrapassavam. Ele precisava saber a resposta. Quando finalmente a luz iluminou sua mente, Takeshi procurou pelo avô. - Vovô, eu já sei a resposta. - O avô nunca tinha visto alguém solucionar aquilo em tão pouco tempo, mesmo relativamente. Tsukaito não falou nada, apenas seguiu o neto até a árvore. O mais novo posicionou-se frente a ela e a encarou com determinação.

O gennin colocou sua mão suavemente sobre a árvore e cerrou os olhos, concentrado. Ele soube que naquele momento, ele conseguiria. Seu chakra quase que instantaneamente foi liberado e se estendeu pela madeira da árvore. Ali, Takeshi encontrou a essência do Mokuton e pôde ver que ela estava a seu total controle. Com uma descarga violenta de chakra, ele abriu uma rachadura vertical gigantesca na planta, o que deixou até Tsukaito surpreso, mesmo que não fosse suficiente para derrubar a árvore. - Impressionante, Takeshi-kun. - O garoto, ofegante e exausto, se aproximou do avô. - Você fez algo realmente impressionante. Nunca vi uma rachadura deste tamanho, nem uma solução em tão pouco tempo. - O velho exibiu um sorriso leve. - Você se conheceu a ponto de conhecer suas extensões. Você vai ser, sem dúvida, um exímio shinobi.

Takeshi desmaiou. Tsukaito o segurou rapidamente, e o carregou até a casa. "Você é igualzinho seu pai mesmo, Takeshi-kun."

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Citação :: Treino 5 - Estratégia

A tarde de segunda-feira já estava no fim, dando lugar a uma bela noite estrelada de lua minguante. O tempo estava fresco, uma leve e refrescante brisa vinha do noroeste. O ar estava bem úmido, na madrugada do dia anterior havia chovido. Takeshi tinha passado o dia inteiro treinando na campina anexada ao seu quintal e já andava em direção a sua casa, completamente suado e ofegante, mas seu avô o impediu. - Parece que você está se esforçando bastante, não é, Takeshi-kun? - O gennin assentiu para Tsukaito, que estava encostado em uma árvore a direita, os olhos fixos na grama do chão.

O velho se aproximou e pôs uma das mãos nas costas do neto, guiando-o de volta para a área de treinamento. - Você tem se esforçado bastante em treinar sua velocidade e seu controle de chakra, mas eu quero ver como anda essa sua mente. - O avô sorriu levemente. - Quero testar sua habilidade de formar estratégias num curto período de tempo. - Takeshi não reagiu, apenas assentiu outra vez, apesar de estar bastante cansado. - Irei explicar como vai funcionar... suponha que eu seja um espião shinobi inimigo. Você deve me imobilizar antes que eu chegue aos meus líderes, que seria exatamente, a casa. É óbvio que tenho que ser cuidadoso, afinal, estou guardando informações valiosas dos meus inimigos e não irei avançar tão expostamente. - O gennin interessou-se pelo treino, olhando o avô com um olhar examinador, um tanto distante. - Iremos começar assim que eu buscar umas coisas lá dentro. Não saia daí.

Mal sabia Tsukaito que a mente de seu neto já maquinava a todo vapor. Takeshi fez alguns selos de mão, concentrando seu chakra e um único ponto, de modo a formar uma pequena semente de chakra. "Shi-do Torakkingu." Ele lançou despistadamente nas vestes do mais velho, tomando cuidado e torcendo pela sorte para que o outro não a sentisse. Deu certo. "Ótimo. A primeira parte do plano está completa..." O moreno sorriu de leve, enquanto esperava o mestre retornar da casa.

Assim que o outro retornou, o treinamento deu-se início. Takeshi teve que esperar alguns segundos para seu avô se preparar e se esconder. Assim que pôde sair de seu lugar o gennin saltou por entre as árvores, de frente ao lago que se encontrava ali. Cerrou os olhos por um segundo, tentando localizar o objeto que havia atirado nas roupas de seu "inimigo", percebendo-o a alguns metros, do outro lado do ribeiro. "Ele está ali. Preciso mirar a névoa bem..." Concentrou seu chakra de Suiton, expandindo-o até o líquido embaixo de si, forçando-o a virar vapor fazendo alguns selos de mão. "Kirigakure no Jutsu." Uma grande massa de vapor começou a se levantar do lago e se espalhar por todo o quintal, diminuindo bastante a visibilidade de todos que ali se encontram.

"Tudo certo. Agora só preciso ser guiado pelos meus instintos." Ele começou a dar mais razão aos seus instintos e sentidos do que tudo mais. Sentindo a semente rastreadora, ele a seguiu até uma árvore gigantesca. Parecia que ela estava em um galho bem alto. O garoto saltou no tronco e correu para cima, usando chakra nos pés para não cair. Pulou no exato lugar onde achava que o objeto estava, mas não foi no pseudo-espião em quem Takeshi trombou, e sim num estranho toco de madeira. Assim que o objeto foi retirado do lugar, linhas shinobi foram atiradas de algum lugar, enrolando o Senju e imobilizando-o completamente. "Mas o que?"

- Você é bastante esperto, Takeshi-kun. Mas se eu fosse um verdadeiro espião, você estaria ferrado. - a voz zombeteira de Tsukaito veio de algum lugar a esquerda. O próprio, então, pulou para a frente do neto, que quase caía do galho, amarrado. - Mas você deve tomar cuidado com suas estratégias. Você sabe se utilizar das oportunidades, mas deve tomar cuidado para não fazer algo precipitadamente. - O velho agachou e começou a libertar o outro da linha shinobi. - Foi uma boa estratégia, parabéns. Mas eu fiz algo bem simples, que foi utilizar de seu próprio truque para enganar você. Isso é algo bem interessante. Tente aumentar sua percepção das coisas ao redor e sempre se utilize delas. - O mestre estendeu a mão para o aprendiz, que se levantou e tirou a poeira da roupa. - Certo. Obrigado, vovô. - E os dois desceram, caminhando em direção a casa.

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Chunnin - Konoha O meu nome é **Issei**

Citação :: Treino 6 - Ladrão

Madrugada de quarta-feira. O céu estava nublado, de modo a nãoser possível ver as estrelas ou a lua, deixando a noite mais sombria. Takeshi, seu avô e avó dormiam tranquilamente em suas camas, sendo que os dois últimos estavam juntos em uma cama de casal. O tempo passava normalmente, mas de repente algum barulho de vidro quebrando soou da cozinha. - "O que foi isso?" - O gennin, que tinha um sono mais leve, acordou, surpreso, levantando-se instantaneamente e correndo porta afora na direção do barulho. Quando chegou no local, um homem completamente vestido de preto havia deixado um vaso de vidro cair no chão. O suspeito estava paralisado, olhando fixamente para o garoto. Seu rosto estava coberto por um capuz, de modo a esconder sua face. Ele tinha algumas jóias da avó do Senju na mão e algumas outras relíquias.

O desconhecido tentou fugir, correndo até a janela, mas Takeshi foi mais rápido. - Você não fugirá. Jubaku Eisou. - O garoto concentrou seu chakra de Mokuton, fazendo alguns selos de mão, e então raízes surgiram por baixo do ladrão e se enrolaram ao seu pé, prendendo-o ao solo. O alvo contraiu as pernas e despencou no chão, deixando tudo o que tinha na mão cair. O gennin tentou se aproximar, mas o inimigo utilizou um jutsu de fogo e escapou, lançando kunais na direção do menor. Este se desviou rapidamente, mas uma delas raspou em sua bochecha, abrindo um corte superficial. Ao ver que o garoto havia desviado, o desconhecido avançou em sua direção com a intenção de lhe dar um soco.

Takeshi desviou, fazendo com que o inimigo socasse a parede. O mesmo se retraiu de dor, mas logo avançou mais uma vez, tentando dar uma rasteira no outro. O Senju não teve tempo de escapar e caiu. Rolou para o lado no mesmo momento em que shurikens acertaram a madeira onde ele se encontrava anteriormente. Saltou descrevendo uma parábola no ar, direcionando seus pés no peitoral do ladrão, derrubando-o no chão de vez. O segundo, por sua vez, foi mais esperto e desapareceu, deixando no seu lugar uma cadeira de madeira da mesa de jantar, destruída ao tocar os pés do gennin.

O inimigo aproveitou a abertura do garoto para disparar um jutsu de Katon na sua direção, mas o menor agiu rápido e concentrou seu chakra de Mokuton. Ao invés de acertar Takeshi, o ladrão acertou um boneco de madeira que tinha exatamente as mesmas roupas do primeiro. Com o elemento surpresa a seu favor, o Senju pulou nas costas do encapuzado, jogando-o no chão e fez alguns selos de mão. - Souten Hashira. - Tiras de madeira surgiram do solo e envolveram completamente o desconhecido, deixando apenas sua cabeça de fora.

Ouvindo o barulho da batalha, Tsukaito e sua esposa saíram correndo pela porta do quarto e analisaram a situação por um segundo. Takeshi se levantou e encarou os dois, um pouco ofegante. A mulher foi até o neto e averiguou a situação de seu corte no rosto. - Você está bem, Takeshi-kun? Parece que foi uma batalha terrível! Venha, vou lavar esse ferimento, senão vai inflamar. - O gennin acompanhou a avó enquanto o avô observava a situação. - Obrigado, vovó. - Tsukaito se abaixou e puxou o capuz do ladrão, pedindo explicações. Depois, apareceu na porta do banheiro, sorridente, aonde a avô Mitsuko limpava o corte do menor. - Aquilo foi uma bela luta. Parabéns, Takeshi-kun. Você o imobilizou completamente! Você realmente progrediu muito. Merece congratulações. - O velho se virou, mas jogou a cabeça para trás para continuar falando com os ali presentes. - Vão dormir. Eu o levarei. Amanhã acordaremos cedo para comprarmos uma cadeira e um vaso de vidro para a casa. - Ele caminhou na direção da sala.

Detalhes:

Jutsus Utilizados:

Citação :: Jubaku Eisou

Descrição: Através dessa técnica o usuário consegue usar seu chakra Mokuton para criar raízes que vão surgir debaixo do alvo para prende-lo e ao mesmo tempo causar danos apertando-o. Enquanto estiver preso o usuário não pode realizar nenhum taijutsu, mas pode usar ninjutsus Katon (desde de que não precisem de selos), nesse caso ele recebe metade do dano do jutsu, para se liberar.
Tipo: Ataque/Suporte
Selos: Dragão-Cobra-Boi-Cabra
Rank E: A Raíz tem um raio de 0,5 metro. Não resiste há jutsus de Katon (Dano: não aplica dano).
Rank D: A Raíz tem um raio de 1 metro.Resiste a jutsu do elemento Katon de no minmo rank E (Dano: 01 por post).
Rank C: A Raíz tem um raio de 1,5 metro. Resiste a jutsu do elemento Katon de no minmo rank D (Dano: 02 por post).
Rank B: A Raíz tem um raio de 2 metros. Resiste a jutsu do elemento Katon de no minmo rank C (Dano: 04 por post).
Rank A: A Raíz tem um raio de 2,5 metros. Resiste a jutsu do elemento Katon de no minmo rank B (Dano: 06 por post).
Rank S: A Raíz tem um raio de 3 metros. Resiste a jutsu do elemento Katon de no minmo rank A (Dano: 08 por post).
Rank S+: A Raíz tem um raio de 3,5 metros. Resiste a jutsu do elemento Katon de no minimo rank A+ (Dano: 09 por post).

Citação :: Mokuton Kawarimi no Jutsu

Descrição: Uma técnica básica que envolve rapidamente substituir o corpo por um objeto, buneco, em fim, algo com a utilização do elemento Mokuton. Isto é usado para confundir momentaneamente o oponente e criar uma oportunidade de atacar ou escapar-se possivelmente.
Selos: Tigre
Rank: E
Tipo: Suporte/Defesa

*Nota*: Assim como o Kawirimi no Jutsu, apenas se pode desviar de armas de arremesso, como shurikens, kunais e outros, desde que estas não venham acompanhadas de chakra e ou de um jutsu qualquer.

O Kawarimi pode também ser usado para evitar taijutsus e ninjutsus de Rank E ou D.

Qualquer outro Ninjutsu, Taijutsu, Genjutsu ou Ninpuu não pode ser evitado.
É necessário ter 8 na soma de Destreza e Espírito.

Citação :: Souten Hashira
Descrição: Um jutsu que galhos de madeira de resistência pequena enrolam o inimigo dentro de um casulo, estes galhos não podem ir a longas distancias sendo fácil escapar do jutsu.
Selos: Javali
Tipo: Suporte
Rank: D

Status:

Citação :: Vida: 160
Chakra: 100 - 7 - 4 - 7 = 82
Stamina: 45 - 6 - 6 - 6 = 27

Chunnin - Konoha O meu nome é **Takashi**

Treinos 01 até 06 APROVADOS!

Chunnin - Konoha O meu nome é **Issei**

Treino 7 - Defesa

Naquela manhã de quarta-feira, o foco de Takeshi era treinar seus reflexos e suas forças para bloquear ataques cada vez mais rapidamente e com mais eficiência.

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Treino 8 - .

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Treino 9 - .

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Treino 10 - .

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Treino 11 - .

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Treino 12 - .

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Treino 13 - .

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Treino 23 - .

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