[Missão Rank C - Manter estável] Heiwa

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Chunnin - Kiri
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Kimimaro


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[Missão Rank C - Manter estável] Heiwa Vide
MensagemAssunto: [Missão Rank C - Manter estável] Heiwa [Missão Rank C - Manter estável] Heiwa EmptySeg Jul 23, 2012 9:52 am

Citação :
Missão rank C - Manter estável

Há alguns meses um grupo de shinobis nômadas instalou-se a alguns metros da nossa vila e lá permanecem até hoje, com o consentimento do Hokage Delare, na promessa de manterem a paz e a harmonia entre os dois lados. Mas à cerca de dias, um dos guardas pode jurar ver um deles a rondar e tomar notas das forças militares da vila. Com isso podemos dizer que eles planeiam algo.
Não são muito fortes, mas como necessitamos de zelar pela vila, terás de lá ir e tentar resolver as coisas a bem. Confronto só em casos extremos.

Heiwa caminhava através do portão de Konohagakure no Sato. A missão era fora da vila e como tal era necessário abandona-la temporariamente, embora não para muito longe.

Não foi preciso andara muito até ao acampamento de shinobis que o pergaminho indicara. Era um pequeno aglomerado de tendas a alguns metros do portão Oeste da vila. Haviam homens, mulheres e crianças, embora estas últimas fossem poucas. Heiwa passou por eles olhando discretamente enquanto passava pelo acampamento. Dois homens saíram de uma tenda olhando para ele mas fingiu não ver nada, continuando o seu caminho como um simples ninja que parte para uma missão ou até mesmo num passeio.

Pela visão periférica pôde ver um outro homem escondido atrás de uma tenda remendada que o observava com interesse. Manteve o seu passo até desaparecer pelo meio da floresta em redor da vila e, consequentemente, do acampamento.

- Chakra Ryuudou - os olhos do Rikudo foram capazes de observar todo acampamento, através das folhas da árvore onde estava escondido, analisando os fluxos de chakra de cada pessoa. Apenas três pareciam ter algum controlo sobre o seu chakra, os outros aparentavam ser apenas pessoas normais. Mas o curioso era que as pessoas cujas quais emanavam chakra eram os dois homens que tinham saído da tenda e o terceiro que o observara sorrateiramente.

«Interessante»

Precisava de mais tempo de observação para ver o que iam fazer. E para isso teria de aguardar. Montou guarda na árvore onde estava observando o acampamento por longas horas. As pessoas levavam as sua vidas normais, indo as mulheres buscar água ao rio e as crianças lenha ao mato enquanto os homens desapareciam por vários períodos de tempo e regressavam com caça para alimentarem o acampamento. Cada um ali tinha sua função à excepção dos três homens que se fecharam numa tenda com melhor aspecto do que as restantes e não apareceram até à hora do jantar onde a noite já começava a vir.

Pelo comportamento dos restantes habitantes, Heiwa deduziu que aqueles eram os líderes do grupo de nómadas. Começavam primeiro a comer e todos lhes falavam com reverência. Por fim a refeição terminou e todos se levantaram. As mulheres para lavar a loiça no rio e os homens para acenderem as fogueiras nocturnas antes de se deitarem.
Uma hora depois já não era possível ver o movimento do acampamento pois este cessara, à excepção de um sentinela deixado ao frio que se movia de um lado para o outro de forma a não congelar os ossos.

À medida que a noite avançou o ambiente foi ficando cada vez mais calmo. Heiwa começava a bocejar no topo da árvore enquanto comia uma refeição frugal de bolos de arroz e carne seca. E foi então que a actividade nocturna mudou despertando-o novamente.

- Hey, quem vem lá? - perguntou o sentinela com a lança na mão apontada para a treva que não conseguia desvendar.

- Calma Hiro - disse uma voz antes de aparecerem os três homens que haviam observado Heiwa mais cedo - Vamos só dar uma volta nocturna, para ter a certeza de que não há ladrões nas redondezas.

- Ah, Chefe Haru, é o Senhor. Peço desculpa, pensava que era um ladrão ou algo do género.

- Não te preocupes rapaz - disse Haru seguido pelos outros dois homens - Nada nos acontecerá tão próximos da vila oculta da folha. Agora podes ir descansar, nós tomaremos a vigia o resto da noite.

O rapaz pareceu confuso com a oferta mas agradeceu e afastou-se dos homens para entrar numa tenda. Haru, que era o homem que observara Heiwa mais discretamente, virou-se para os companheiros.

- A noite é nossa senhores. Vamos lá ver o que conseguimos recolher hoje. E tentem ter mais cuidado, tenho a certeza que aquele sentinela da outra noite nos conseguiu ver a bisbilhotar as defesas da vila.

Entretanto Heiwa já se tinha aproximado com passos furtivos. Estava a cerca de 7 metros dos homens que falavam entre si sobre as defesas da vila. Os guardas estavam certos, eles andavam a sondar em redor o que se passava e a tirar notas sobre o exterior da vila e as suas defesas.

«Confronto só em casos extremos.»

- Esta noite é a última - disse Haru - Amanhã partimos para Suna e venderemos as informações que temos sobre Konoha. Matamos todos os do acampamento e viveremos que nem reis o resto das nossas vidas.

- Sim, já não precisamos deles para nada. Alimentaram-nos e deram-nos um disfarce, mas agora não precisamos disso. São um empecilho.

- Vamos acabar o relatório. Depois disso atacaremos no silêncio da noite e partimos antes do raiar do dia.

O som de palmas a bater ouviu-se e os homens ficaram atentos a olhar em redor para a escuridão. Uma luz apareceu de uma tocha que se incendiou no meio da noite cegando os três temporariamente.

- Quem vem lá? - perguntou Haru de olhos semi-cerrados não conseguindo enxergar para lá da luz ofuscante.

- A Paz - disse uma voz abafada, talvez pela máscara que tinha na cara.

Num movimento rápido o jovem Heiwa percorreu a distância entre eles atirando a tocha para cima de um tipo que não se desviou a tempo da luz que saltou na sua direcção e pegou fogo instantaneamente.

Com uma kunai na mão lançou-a contra o pé do segundo homem prendendo-o ao chão dando origem um grito de dor. Lançou-se então ao encontro de Haru que se desviou da sua placagem com uma rotação que lhe encaixou um pontapéna barriga atirando o Rikudo para o chão agarrado à barriga e a tossir.

Heiwa levantou-se mas não foi a tempo de se desviar de outro pontapé que lhe acertou na lateral da cara fazendo-o praticamente rodar no ar e cair novamente no chão. Haru por sua vez olhava para o companheiro que pegara fogo e ardia numa tocha humana que iluminava o ambiente. Olhou para o seu outro companheiro que gemia de dores ainda agarrado ao chão e tentava ganhar coragem para retirar a kunai.

- Espera, eu trato disso - disse Haru ao aproximar-se.

Com um movimento rápido retirou a kunai libertando-o mas, rápido como a cobra venenosa que era, enfaixou a arma ainda ensanguentada no pescoço do amigo que se agarrou à ferida aberta com as mãos na vã tentativa de evitar que o sangue brotasse por ela. Demorou menos de um minuto cair morto no chão.

Haru olhou então para Heiwa.

- Um ninja de Konoha hein? Eu bem me parecia que iriam enviar alguém. Esperava era alguém um pouco mais forte, de facto.


Saltou sobre o corpo do rapaz no chão aterrando com um joelho em cima do seu ombro esquerdo fazendo-o gritar de dores e ainda lhe aplicou mais um pontapé de lado fazendo o seu corpo arrastar-se durante largos metros pelo chão.
Haru mal dava tempo para se recompor correndo sempre para si de modo a não lhe dar espaço para reagir. Com uma kunai que tirou do bolso atirou-a a Haru que se desviou facilmente da arma.

- Achas que isso vai resultar miúdo? - perguntou enquanto se aproximava a correr.

Com um puxão, Heiwa esticou o fio ninja para si fazendo a kunai voltar para trás cravando-se no braço de Haru que foi apanhado de surpresa agarrando-se à pequena ferida e interrompendo a sua corrida. Sem perder tempo e ignorando as dores, Heiwa executou de imediato um jutsu.

- Souton, Uwa Shinjuu no Jutsu

O corpo de Haru foi de imediato forçado contra o solo enterrando-se até ao pescoço deixando-o imóvel a olhar estupefacto par Heiwa que se levantou vagarosamente à medida que se aproximava do adversário.

- O que raio é isto? Que jutsu é este? Quando sair daqui irás pagar rapaz - ameaçava o homem a olhar para Heiwa.

- És um obstáculo à Paz - disse o rapaz antes de desferir um pontapé na cabeça descoberta de Haru fazendo-o desmaiar, provavelmente com um traumatismo craniano, tal não foi a força com que o atacou.

- Heiwa-Kun, está tudo bem? - perguntou uma voz ainda distante - Ouvimos barulhos e demos o alerta para a vila.

O rapaz olhou para os dois sentinelas nocturnos que se aproximavam a correr com lanternas, para ver o que se havia passado. Ao chegarem viram um homem morto com uma ferida horrível no pescoço, outro queimado até à morte e um tipo enterrado no chão, aparentemente desmaiado.

- Levem este para os calabouços. Tencionava vender informações sobre as defesas da vila a Sunagakure. As outras pessoas do acampamento não têm nada a ver com isto, de facto eram apenas um disfarce para estes tipos. Expliquem-lhes a situação e prestem o apoio necessário. Depois disso mandem-nos embora para a beira de outra vila. Já nos trouxeram problemas de sobra.

Os dois sentinelas olharam um para o outro sem dizerem nada à medida que Heiwa caminhava de regresso à vila ainda meio tonto pelo uso de taijutsu em si.

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