Primeira Missão: "Comunicação não é meu forte mas..."

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Jounin - Kiri
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Yoshitsune


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MensagemAssunto: Primeira Missão: "Comunicação não é meu forte mas..." Primeira Missão: "Comunicação não é meu forte mas..." EmptyDom Dez 19, 2010 4:14 am

M:01 ~ Comunicação não é meu forte... Mas... ( Parte 01/02)


O garoto andava pelas ruas da vila, com a brisa leve passando pelo rosto e pelos cabelos, sabendo exatamente cada endereço aonde deveria passar, estava forçando uma imagem de preguiça, já que era a primeira vez que andava mais do que o necessário, sozinho, em Konoha.

Não era muito do tipo sociavel, chegou á conclusão, então não seria algo fácil para ele... Parecia até brincadeira... Mas fazer o que? Tinha se tornado Gennin, e isso fazia parte do seu caminho.

Encarou como um novo desafio, como sugeriu seu avô, e tinha que ser bem-feito, como a frescura dos membros de seu clã em relação á traços em desenhos...

Andava, pela primeira vez, normalmente, caderno de desenhos debaixo do braço direito, e as mãos nos bolsos, chegou á conclusão de que para ser discreto, deveria ser normal e um pouco despreocupado, mas isso era impossivel quando ele tentava abrir a boca, claro.

"S-Será que vou primeiro ver o senhor dos tais suprimentos para a loja, ou o senhor da loja de armas? P-Poderia muito bem, anotar os pedidos e tal... M-Mas... Teria que citar o nome do senhor que faz as coisas, e isso é falta de educação sem visita-lo primeiro... H-Hm... D-De um jeito ou de outro, vou ter que andar muito, então devo visitar o tal Sr.Shuishi Nara... H-Hm..." - Raciocinava Yoshitsune, ainda andando, antes de tirar mais uma vez do bolso sua mão e o papel aonde estava anotado o endereço do tal homem.

Chegou á uma casa pequena, numa parte que assemelhava á parte aonde Yoshitsune morava, tranquilidade, árvores, muitas árvores e ar fresco... Respirou fundo, já calmo, eram partes assim que afloravam o auto-controle do garoto, que se sentia melhor em "terreno conhecido".

Andou mais perto e respirando fundo novamente e escrevendo uma saudação no seu caderno de desenhos, bateu suavemente na porta.

Sem resposta.

Bateu um pouco mais forte na porta, para confirmar, agora não haveria erro.

Sem resposta.

"M-Mas que... S-Será que se trata de um homem surdo ou coisa parecida?" - A expressão inexpressiva de Yoshitsune mudou para uma expressão confusa e desconfiada. - "Dicas por parte da Hokage seriam bem-vindas na hora que ela me passou o trabalho... M-Mas deixa quieto." - Se controlou para sua face não ficar rosada ao lembrar da cena e da expressão da Hokage, que de certa forma atrapalhava seu auto-controle, já que achava que quem cometeria gafes seria seu avô, não ele... "A-A-Argh! Se concentre na missão." - Respirou fundo e expirou várias vezes, então bateu na porta novamente, dessa vez um pouco mais forte.

Finalmente ouviu uma voz se aproximando para mais perto da porta, resmungando, parecia ter acordado alguém, era o que Yoshitsune achava.

Ouviu a porta se destrancando e abrindo, depois de tanto bater nela e ninguém ouvir, e já foi puxando as boas vindas escritas no caderno.

Um homem um pouco velho, não tão velho como seu avô, mais nova até, de barba mal-feita, óculos, cabelo um pouco comprido, despenteado e grisalho, parecia ter acordado aquela hora, apareceu do outro lado, e tomou um susto ao ver Yoshitsune ali parado.

Sua reação foi um olho arregalado e um pulo para trás...

- A-Argh! M-Mitsuhide-senpai?! N-Não acredito, não me veio cobrar pelas ervas?! Eu juro que já paguei Min-sensei!! Foi tarde, mas paguei! - O homem parecia estar realmente assustado, mas para os olhos de Yoshitsune, parecia até combinado e acompanhados de uma inexpressividade incrivel, vinda do garoto, o homem percebeu a gafe e voltou ao normal, tentando consertar tudo na maior naturalidade. - Tá, tá... Mas que você parece com esse cara aí, parece, h-hey, anime-se! Estava esperando já sua visita... Ou isso é uma pegadinha?

Yoshitsune olhava para ele, inexpressivamente, como se quisesse estragar mesmo a piada do homem.

- Ah... Confesso que não hoje, mas esperava ajuda!
- Ele coçava o cabelo, desajeitado, e sorrindo também desajeitado.

O garoto levantou seu caderno de desenhos com as saudações seguintes, feitas antes dele atender:

Citação :
Olá, Sr. Nara Shushui! Prazer, meu nome é Onigi Yoshitsune! Fui mandado pela Hokage para ajudá-lo com os antídotos para a loja de armas! ~ Very Happy

O homem coçou novamente o cabelo, meio rabugento, estranhando tudo, principalmente, re-lendo tudo que o garoto tinha escrito no caderno... Ele não escondia, estava de boca aberta, mas quando retomou os sentidos logo falou:

- Será irônia da Hokage-sama, ou coisa parecida? Um pequeno gennin do clã Onigi, e com a cara do senpai... M-Mas tanto faz, hey, veio aqui me ajudar, então... Melhor ainda! - Ele finalmente sorriu. - Já que me acordou... Afinal... - Ele passou a mão na barba mal-feita. - Bem, entre, preciso ainda tomar um café quente, lavar o rosto e colocar minhas vestes de sair, afinal... Ninguém sai por ai de pijama, não acha? - Ele forçou uma risada, entrando na casa.

"S-São humildes... Até demais... Bem notado, Hokage."
- Yoshitsune entrou na casa seguindo o Nara, que deixou a porta meio encostada.

Olhou para os lados, era a casa típica de alguém que mexia com o que ele mexia, cheirava estufa caseira, como diria sua avó, Min, qual ele achava bem irônico o tal Nara citar o nome de seu pai e de sua avó... Mas preferiu não prolongar o assunto para não cortar o barato do homem, mais do que achava que havia.

Shishui primeiro foi á torneira e lavou o rosto na cozinha mesmo, havia cartazes com fórmulas quimicas, e receitas naturais, além de grandes quadros com folhas secas e velhas, indentificando cada tipo de planta medicinal, o cara, apesar de ser um relaxado, era um cara esforçado e gostava do que fazia, já que até livros jogados no chão se achavam pela casa.

A pia, também, era cheia de vasilhames de misturas para ser lavadas, típicas de laboratório, o negócio era uma bagunça total.

- Hey, Yoshimi, certo? Sente-se por favor.
- Dizia ele, puxando uma cadeira da mesa na cozinha, parecia mesmo ter errado o nome sem intenção, mas Yoshitsune não havia gostado, e forçava para falar " É Yoshitsune..." - Bem, bem... Para começar o dia, precisamos do mais forte café... Sabia o que o café passa até chegar nas lojas? - Logo ele começou com uma longa história de como o café é processado até chegar nas lojas, então nas nossas casas.

Parecia tentar ser legal com um jovem, mas tentava tanto, que chegava á ser chato demais, mas como Yoshitsune também não era tão normal assim, conseguiu prestar atenção em alguns trechos da história.

Logo ele estava com uma pequena garrafinha térmica de café quente e a colocou sobre a mesa, então pegou um de seus pequenos vasilhames de químico, um bem limpo, pelo sinal, e despejou café dentro, bebendo um pouco.

- Vejo que é de poucas palavras, amigo, mas pelo que vê, sou uma pessoa muito reservada, então não sirvo muito para ir divulgar ou dar amostra de meu trabalho... Graças á minha mestra, que meus experimentos estão sendo aplaudidos, de certa forma, e vendidos em Konoha... Também posso agradecer á Hokage, afinal... De certa forma, ela resolveu meu problema. - O homem puxou a garrafa térmica de café para perto de Yoshitsune. - Sei que já deve ter até almoçado, mas vai um pouco?

O garoto fez um gesto negativo, porém de uma forma que tentava ser gentil, com a cabeça, o Nara pareceu entender e puxou de novo a garrafa.

- Que bom, sobra mais para mim!
- Ele sorriu e deu um gole generoso no café, e foi subir as escadas. - Se quiser, tem água gelada na geladeira, não demoro muito, só vou colocar uma roupa decente para podermos ir coletar algumas amostras para um novo projeto que irei mostrar para alguns especialistas no assunto, antes coloca-lo em prática! Será uma mistura potente de vários reagentes, sabe?! Preciso começar pelo que tenho por perto, sabia? Um minuto só!

O homem logo desapareceu da vista de Yoshitsune, que desceu a cara na mesa, desanimado... Queria estar em casa, com sua família, estudando uns pergaminhos, desenhando ou treinando...

Minutos depois, o mesmo reapareceu, e Yoshitsune, antes, ouvindo os passos, tirou a cabeça de cima da mesa, se levantando da cadeira, o homem se vestia da maneira simples de Konoha, como um tradicionalista, com a diferença de um casaco simples por cima de tudo.

- Bem! Yoshuo, certo? - Disse, enfrentando uma cara mau-humorada do garoto ao ouvir isso. - Vamos á caça! - Disse, empolgado e pegando duas cestas perto da entrada da casa, e jogando uma para Yoshitsune, que pegou, logo o homem abriu a porta e saiu em passos rápidos, então, seguido pelo Gennin, logo atrás dele...

Yoshitsune fechou a porta, e começou a seguir o homem, que ia rápido em direção ao meio das árvores e arbustos, parecia ter plantado, ele mesmo umas plantinhas que se escondiam no meio de tanto mato.

"C-Cara, será dificil desse jeito..." - Pensou Yoshitsune, vendo aquela desorganização toda, mas o homem parecia saber aonde estava cada uma delas, somente era até que... Lerdo, para procurar tudo.

- Ei, amigo, procure mais por ali! - Ele apontou mais ao norte, aonde os arbustos atrapalhavam menos. - Que eu procuro por aqui, afinal, você é um novato em achar ouro no meio de... Sei lá!

De certa forma, o homem parecia ser um pouco legal, deixando que Yoshitsune procurasse aonde tivesse menos bagunça... E foi o que Yoshitsune fez, antes parado pelo mesmo.

- Lembre-se, preciso de cinco folhinhas amarelas, quatro folhinhas acizentadas e sete daquelas bem laranjinhas, que eu chamo de meus bebês do outono... E pode dar risada sobre isso, mas apesar de usar tantas, elas só nascem no Outono mesmo. - Então ele soltou o garoto, que foi mais ao norte, procurar, enquanto o homem ficava observando o ponto certo, e pegando o que precisava, e no momento havia pego uma folha azul clara. - Ha! Com essa belezinha, Yoshai, irei fabricar um belo de um laxante para um burocrata maldito! Caso dê certo, não esqueça de me contatar, eu te faço um para pregar uma peça em algum rival seu... - Ele riu, malignamente, continuando á procurar.

Ele falava alto, enquanto Yoshitsune se concentrava, procurando as tais ervas, o que era um pouco dificil, por sorte, mesmo com toda conversinha, havia achado pelo menos duas folhas amarelas e uma acizentada, de certo precisava achar bem mais... Isso iria demorar, apesar de ter pego o lado mais fácil... Afinal, estava lhe dando uma dor pequena nas costas...

Enquanto isso, o Nara ficava assoviando, e o Yoshitsune observava que ele sorria, aquilo parecia uma rotina divertida, apesar de tudo, parecia que fazendo o que você gosta, mesmo isolado, você consegue sobreviver... Essa foi a opinião do garoto, mesmo não conhecendo direito o sujeito.

Foi procurando cada vez mais dentro dos arbustos, e achou duas folhas acizentadas perto da raiz de uma árvore...

"E-Esse cara deveria pedir mesmo para a Hokage alguém para cuidar disso para ele... É uma bagunça total!" - Refletiu, passando braço na testa limpando um pouco do suor.

Foi procurando e achou três folhas amarelas, duas acizentadas, quais só arrancou uma do talo, e uma de outono, qual era como achar um prêmio na embalagem do iogurte... Estavam perto de uma rocha, escondidas no meio de tantas plantas e cogumelos.

Olhou novamente para o tal Shishui Nara, que assoviava uma canção alegre enquanto colhia, pegando até cogumelos e colocando na cesta.

Yoshitsune terminou, já cansado, achando tudo, menos sete folhas laranjas, quais só havia achado duas, já que uma achara escondida perto de um arbusto pequeno, e quase levou uma mordida de um roedor que se escondia lá, chamando até atenção do Nara, que pediu para que parasse.

- Bem, Yoshitsune. - Finalmente o Nara acertou o nome do garoto. - Você fez o que pode, apesar de eu precisar de várias dessas... - Pegou uma folha laranja da cesta que ele carregava, notando que os dois estavam já na frente da casa, contando o que haviam conseguido. - Bem... Acho que sua tarefa por aqui foi completada. - Ele sorriu. - Já que agora sei que precisarei chamar alguém para arrumar minha plantação... Talvez irei falar sobre isso com a Hokage, próxima vez que for para o centro, afinal, sozinho eu não dou conta! Não acredito, até pequenos roedores malditos colocando os dentes imundos nos meus filhotes... - Ele começou a rir desajeitado. - Bem... Vamos ver... Você informou que precisavam de algumas coisas para a loja de armas, certo? O que seria?

- H-Hm... - Yoshitsune abriu seu caderno de desenhos e começou á escrever, sentando-se no chão, então mostrou para o Nara.

Citação :
Preciso ver antes com o tal senhor da loja de armas.

Então abaixou o caderno e o fechou, guardando o lápis no bolso e se levantando, o Nara ficou inexpressivo, parecia até um pouco perplexo com o caso de Yoshitsune, mas logo mudou a expressão, falando algumas palavras:

- Vá em frente, e me avise, juro que não irei cair no sono... Mas bata na porta forte, estarei começando os experimentos. - Ele pegou as duas cestas e puxou a porta com o pé, entrando na casa, deixando Yoshitsune, sozinho do lado de fora.

"B-Bem... Para finalizar o dia, pegar a listinha, e então voltar aqui... De novo..." - Raciocinou Yoshitsune, que sabia que aquilo estava um pouco mais cansativo que os treinos que seu avô atrapalhava passando pequenas lições...

Então, deixou aquele destrito, mãos nos bolsos e caderno de desenhos de baixo do braço, como sempre, andando pelas ruas de Konoha, seguindo o endereço da tal loja de armas... Já que nunca havia estado lá, mas pelo jeito... Não era dificil de se encontrar...


Continua na Parte 02/02...
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MensagemAssunto: Re: Primeira Missão: "Comunicação não é meu forte mas..." Primeira Missão: "Comunicação não é meu forte mas..." EmptyDom Dez 19, 2010 5:23 pm

M:01 ~ Comunicação não é meu forte... Mas... (Parte 02/02)


Yoshitsune poderia muito bem se orientar em questão de que hora do dia seria aquela... Se demorasse muito, seria já final do dia... E ele não queria andar sozinho á noite na volta.

O garoto andava pelas ruas, meio abraçado á seu caderno de desenhos, até um pouco sujo devido á colheita de folhas medicinais, mas parecia não ligar, porque de fato estava concentrado na tarefa que devia terminar.

Parecia que o número de pessoas andando pelos mesmos cantos da vila que Yoshitsune passava haviam diminuido, dando mais confiança ao garoto, que logo segurou novamente o caderno debaixo do braço, colocando as mãos nos bolsos.

"B-Bem, agora eu sei que quanto mais tarde no dia, melhor para andar, a-ainda mais que você pode vir já após seu descanço da tarde..."
- O garoto refletiu, depois de um suspiro discreto.

Parou em frente da loja de armas, um local que tinha certeza, que iria vir mais vezes, respirou fundo, pegou seu caderno de desenhos e começou á escrever o que tinha que mostrar ao dono do estabelecimento.

Em passos normais, entrou na loja, olhando para os lados, tinha pelo menos dois shinobis da vila conversando, olhando para equipamentos que Yoshitsune achava que gennins não poderiam comprar.

Se aproximou do balcão, como sempre em perfeito silêncio, mas forçando para não ser inexpressivo ao extremo, então tentou uma cara um pouco alegre.

- H-Hm... - Foi, como costume, as palavras do garoto antes de mostrar o que havia escrito no caderno de desenhos.

O homem se virou, primeiro notando alguém perto dele, no balcão, mas logo espantou com o caderno de desenhos á mostra, perto dele.

- Boa tarde seja bem... - Ele então começou á ler o que estava escrito, com uma cara de espanto, como todos que viam Yoshitsune pela primeira vez, mas parece que ele teve um pouco de respeito, já vira a bandana amarrada como braçadeira, no braço do garoto.

Citação :
Olá, Senhor da Loja de Armas, boa tarde, como gennin, minha tarefa é a seguinte, vim aqui para anotar seus pedidos para o Sr. Shishui Nara, o colaborador de antídotos para entregar á ele! ~ Very Happy

O homem continuou espantado e pediu para ler melhor o que estava escrito, seria alguma pegadinha? Então Yoshitsune destacou a folha sem problemas, e passou para o homem ler melhor, então, tomando fôlego, ele se pronunciou.

- Bem, prazer em conhecê-lo, novato! Irei respeitar... - Ele ia escolher as palavras certas, mas acabou mudando o assunto para o que importava. - Certo! Vou anotar aqui o que preciso, mas são antídotos simples, comuns aqui na loja, devido á muitos shinobis procurarem por eles, acho que logo o estoque irá acabar, e por isso comuniquei a Hokage, e parece que o tal Nara Shishui também tinha seus problemas... Hm.

O homem pegou um bloquinho é começou a escrever o que estava á giz em um quadro de controle de estoque aos fundos, terminando entregou o papel á Yoshitsune.

- Muito bem, novato, lhe agradeço se fizer esse favor. - Sorriu o homem.

- H-Hm! - Murmurou Yoshitsune, concordando, então, dobrando o papel e o colocando no bolso, fez um sinal se despedindo do homem, que respondeu, então saiu em passos rápidos dali, fechando o caderno de desenhos.

Olhou para o céu, não havia tomado muito tempo, achava, mas precisava chegar rápido á casa do Sr. Shishui para completar, de certa forma, sua tarefa, sendo que a casa do homem não era muito perto dali, concordou.

Mas continuou, normalmente, já que o sol não estava muito forte, pensou em acelerar seus passos.

Chegou, tempos depois, na casa do Nara, meio ofegante, então bateu na porta várias vezes, antes que o Nara abrisse, com uma cara perplexa.

- Não precisava tantas batidas fortes assim... Então? - Disse, coçando a barba mal-feita, olhando para o garoto, que tirava o papel dobrado do bolso.

"S-Se eu não batesse forte, e várias vezes, o senhor não ouviria..." - Yoshitsune entregou o papel, já desdobrado para o homem que ajeitou aqueles óculos de forma que conseguisse.

- Ah... Isso? Bem... Yoshimitsu, certo? - Continuou o homem, errando mais uma vez o nome do garoto, causando uma expressão mal-humorada no rosto do mesmo. - Acho que eu tenho metade disso tudo já pronto, gostaria de levar ao homem agora? Ai, o resto deixa que eu mesmo entrego, tenho que ir para um seminário de curandeiros alternativos nos próximos dias, avise isso para ele, não demorara muito, sou rápido e certeiro no gatilho, pode confiar, ha!

O Nara pegou uma caneta e deu umas riscadas em algumas coisas no pedido do homem da loja, e fez um gesto para Yoshitsune esperar, entrando rapidamente dentro da casa, então volta com uma caixa de madeira fechada com cordas, parecendo um pouco pesada.

- Pronto, garoto, ai esta! - Passou então a caixa para Yoshitsune, que derrubou seu caderno de desenhos, e quase perdeu o equilibrio para pegar. - Sabe esse bilhetinho ai grudado, é o que eu te disse, caso você se esqueça, de qualquer jeito o Senhor lá sempre lê, então, até mais ver, Yoshitsune, certo?

Ele deu um tapinha de leve no ombro de Yoshitsune, colocou o caderno de desenhos do garoto em cima da caixa, e entrou dentro da casa, acenando, e depois fechou a porta.

"P-Pelo menos esse pirado lembrou meu nome na despedida... S-Será que ele andou brincando com a minha paciência?" - Pensou Yoshitsune, se dirigindo novamente á loja de armas, qual seria um longo caminho.

O garoto andou todo aquele caminho, em passos lentos devido á caixa que carregava, em direção da loja de armas.

Chegou lá e colocou a caixa em cima do balcão, suspirando por ter se livrado daquele peso todo, então pegou seu caderno de desenhos olhando para o homem, e apontando para o bilhete com o dedo.

O homem destacou da caixa, e desdobrou, lendo com atenção, depois virou-se para o menino, que parecia anotar muitas coisas em algumas folhas no seu caderno de desenhos.

- Ah... Daqui á alguns dias, obrigado, novato. - Sorriu o homem. - Acho que já pode considerar missão cumprida.

Yoshitsune concordou, balançando a cabeça positivamente, e terminou de escrever, então acenou, sorrindo, para o homem e saiu dali.

Bem, restava o resto daquele dia para entregar o relatório da missão cumprida para a Hokage, afinal, sobreviveu á tarefa, já que não conseguiria dizer o acontecido...

Então, continuou andando pelas ruas, saindo dali, suspirando... Tinha ainda o que fazer.




M:01 ~ Comunicação não é meu forte... Mas... ~ END!
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