[Discipulado] Missão de Paz ao País da Chuva

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MensagemAssunto: [Discipulado] Missão de Paz ao País da Chuva [Discipulado] Missão de Paz ao País da Chuva EmptySeg Nov 01, 2010 8:37 pm

    Já era pela parte da noite quando Koihime fez sinal para que o gennin parasse, deviam descançar. A composição da flora e da fauna por ali já mostrava com nitidez a transição entre os países. Mas o escuro da noite já os alertava da proximidade dos perigos, um ensinamento que ele provavelmente deveria recordar da missão passada.

    - Vamos ficar por aqui. Por que? - indagou com curiosidade, instigando-o a manifestar o que já tinha aprendido - Gostaria que dessa vez você encontrasse o local ideal para nós, pode ser?! Não se preocupe que ainda estamos um pouco distantes da vila ninja deste país, o que quer que isso possa significar... - pareceu descrente com o próprio argumento. Na verdade, era realmente preocupante tentar prever os movimentos de um inimigo que avançava rápido... deveriam ter cautela. Ainda assim, ela encontrou um sorriso encorajador para o pequeno.
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MensagemAssunto: Re: [Discipulado] Missão de Paz ao País da Chuva [Discipulado] Missão de Paz ao País da Chuva EmptySeg Nov 01, 2010 9:34 pm

  • Seguíamos sentido ao este, o clima estava ameno, conforme iamos prosseguindo a noite caía, a um determinado ponto da viagem pude ver claramente a diferença na mata local, das férteis e densas florestas do Pais do Fogo para as pantanosas e úmidas floresta do Pais da Chuva. A uma certa altura da viagem a minha sensei parou indicando que deveríamos descansar e que eu deveria encontrar o lugar mais indicado para tal descanso.

    Tentei me lembrar da última vez que viajamos juntos... Então comecei a falar.
    - Sensei, devemos procurar um local onde haja um espaçamento entre as arvores, uma espécie de clareira, que servira para nos dar maior visibilidade fazendo possíveis as defesas em caso de ataque. Espere um minuto. - Usando o controle de chakra do Kinobori subi em uma arvore para me dar uma boa visibilidade da área. Avistei ao Leste um local que parecia indicado para nosso acampamento, então desci para informar a sensei - Sensei, venha comigo, existe a cerca de 10 minutos daqui um local aparentemente muito propicio a nossa estadia. - Falei já indo sentido a clareira.

    Andando em mata densa cerca de 10 minutos depois chegamos a tal clareira. Reparei que havia indícios de que pessoas havias estado lá a algum tempo. Percebi que minha sensei havia reparado a mesma coisa que eu, então me pronunciei.
    - Sensei... Não creio que quem esteve aqui voltará tão cedo. No entanto acho que não devemos fazer alarde, ao invés de fazer um fogueira, o que chamaria atenção de possíveis batedores creio que devemos procurar algumas frutas. Isto é... Se você estiver com fome, porque eu não estou. - Fiz uma pausa para observar a nossa volta, era importante saber se aquele lugar era seguro, depois de uma boa olhada, não encontrei nada, então conclui que era seguro. - Koihime-sensei, creio que o local é seguro, acho indicado fazermos vigília enquanto o outro dorme, 2 horas de cada creio que é o suficiente... - tirei meu roupão para ficar mais camuflado a noite. - Sensei espere aqui, irei pegar algumas frutas na redondeza, não se preocupe, qualquer coisa eu grito bem alto. - Dei uma breve risada para lhe mostrar que eu estava relaxado, e que ela também deveria ficar. - Espere aqui, em no máximo 15 minutos estarei de volta.

    Me embrenhei no mato, as frutas do local eram abundantes, então colhi todas as possíveis, com um pano que tinha improvisei um saco para comportar as frutas, sem me afastar da sensei já tinha conseguido frutas suficientes para nós dois, então voltei a clareira. Tudo o que precisávamos agora era relaxar para recuperar as energias...
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MensagemAssunto: Re: [Discipulado] Missão de Paz ao País da Chuva [Discipulado] Missão de Paz ao País da Chuva EmptySeg Nov 01, 2010 10:50 pm

    Aguardou ali, observadora como sempre, esperando para ver seu discípulo tentar aplicar o que já tinha aprendido em momentos anteriores. A teoria da questão em si não era difícil. Usar aquilo num terreno completamente desconhecido e diferente do que ele estava acostumado é que seria.

    Acompanhou Ruller fazer o trajeto e explicar as coisas, sem dizer nenhuma palavra para ele de se estava certo ou errado, apenas analisando seu desempenho. Foi obedecendo-o como se o líder fosse ele temporariamente. Quando ele sugeriu deixá-la sozinha para ir em busca de alimento, ela ficou preocupada, óbvio, mas ainda assim assumindo sua posição de observação apenas o aguardou voltar com as coisas. Já quietos ela decidiu se pronunciar.

    - Você foi bem, parabéns! Fico satisfeita em ver que aprendeu, como eu esperava que fosse. - sorria - Mas vejamos, só tenho alguns detalhes a acrescentar: - apanhou uma fruta para comer enquanto falava com ele - Primeiro, que essa medida de buscar lugares pode ser um erro. Por que? Simples, se você sobe a um ponto alto, não é só você quem vai estar se localizando no espaço, mas se algum inimigo estiver à espreita pelas redondezas, ele poderá possivelmente te localizar também. Aliás, tão exposto num lugar alto, ainda te tornas muito vulnerável a ataques surpresa e certeiros. - mordeu, mastigou, engoliu, respirou... - Segundo, sempre fique com um pé atrás sobre isso de escolher um lugar que pareça já ter sido habitado por alguém anteriormente. Pode ser útil usar a clareira aberta por alguém? Sim, até pode. Mas e se quem estava aqui antes de nós não saiu justamente porque viu você bisbilhotar do alto da árvore? - perguntas que não precisavam de uma resposta falada, apenas para fazê-lo refletir - Por fim, se você é membro integrante de um grupo, você é fundamental para o grupo tal qual os outros são fundamentais para você. Não é atoa que dificilmente shinobis agem sozinhos. Por isso, não deve fazer isso se for uma situação banal, como foi essa, onde não é necessário deixar sua companhia só, nem ir só andar por um terreno desconhecido. Certo?! - tirou outro pedaço da fruta, gesticulando com a mesma em mãos enquanto mastigava e falava - Não são erros, apenas precauções que você deve levar em consideração. Evita muitos problemas, lembre-se disso.

    Procurou um lugar livre da umidade daquele terreno. Era difícil encontrar parte do solo que estivesse seca o suficiente para sentar descentemente. Daí, optou por adotar as árvores como ponto de repouso, escolhendo bem o galho espesso onde ficaria e, óbvio, verificando para ver se os mais próximos estavam em condições para que Ruller se abrigasse por ali. Apesar de ela não ter dito nada, afinal deixaria ele ter mais liberdade de agir sem seus conselhos constantes. Já tinham tempo suficiente juntos para que ela pudesse ter maior confiança nas ações dele, da mesma forma que ele a conheceria o suficiente para saber que sempre seria alertado caso algo estivesse mau.

    - Você pode dormir à vontade. - abriu seu cantil para bebericar um bocado de água fresca - Quando chegar a sua hora eu lhe chamo, não se preocupe! - gargalhou, sabendo que pelo modo como ele gostava de ser prestativo, não aceitaria ser passado para trás com ela ficando acordada a noite toda enquanto ele dormiria sem ter uma forma de saber seu momento de assumir a vigília. Koihime deitou-se no grande galho de árvore, relaxando o quanto fosse possível, pois o pântano tinha sons agourentos e um tanto quanto inquietantes... Será que conseguiria dormir quando chegasse sua hora de fazê-lo? Esperava que sim, pois precisaria...
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MensagemAssunto: Re: [Discipulado] Missão de Paz ao País da Chuva [Discipulado] Missão de Paz ao País da Chuva EmptyTer Nov 02, 2010 2:35 am

  • Quando cheguei a sensei permaneceu em silencio, durante alguns poucos minutos. Depois de ver meu trabalho apontou aonde eu tinha me descuidado, o que era realmente muito bom, tenho certeza que seu eu fizesse isto sozinho não repararia em meus descuidos.

    Terminando a refeição ela procurou um lugar adequado para dormir, se ajeitando em uma arvore que achou propicia. Eu por minha vez vi 2 arvores paralelas usando algumas kunais e meu capote improvisei uma rede de dormir. Embora a viajem tenha sido longa não estava muito cansado. No entanto creio que no dia seguinte eu precisaria de todas as minhas forças... então o melhor que eu fazia agora era descansar.

    Adormeci rapidamente, de uns dias para cá eu não tinha mais o menor problema para dormir. Depois de algum tempo minha sensei me despertou, não sei ao exato quanto, mais agora era minha vez. Sentei no galho que melhor fornecia visão, a roupa preta me camuflava de certa forma. Ofereci a minha "cama" para a sensei para que ela relaxasse.

    Me pus a observar tudo em volta, atento ao menor sinal de perigo...
    - Ehhh, minha vez agora... Se a senhora quiser pode deitar na minha cama, creio que será um pouco melhor do que este galho duro... - Dei um sorriso sincero para mostrar minha boa vontade.

    Depois dela se acomodar em minha rede me pus a vigiar, a sensei parecia um pouco aflita, não consegui dormir e ficava se mexendo toda hora. Só após um bom tempo deitada que ela conseguiu finalmente dormir. A esta altura não faltava mais do que alguns minutos para o turno da sensei. Fitei-a ela parecia estar em um sono tão profundo que me recusei a lhe acordar, não seria justo com ela dormir tão pouco, e afinal, faltava pouco tempo para o nascer do sol...

    Após algum tempo os primeiros raios de sol se puseram ao céu, eu tinha aproveitado aquele tempo para meditar e me concentrar usando os princípios de nosso ultimo treino. Quando o sol já estava mais ou menos bem posto, arrumei um café da manha para nós, havia sobrado muitas frutas de ontem então achei que não precisaria colher mais. Depois de arrumar o café, subi até a arvore, e falando baixinho despertei a sensei...
    - Bom dia flor do dia! Vamos, hoje o dia será cheio! - Falei na tentativa de entusiasmar ela...

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MensagemAssunto: Re: [Discipulado] Missão de Paz ao País da Chuva [Discipulado] Missão de Paz ao País da Chuva EmptyTer Nov 02, 2010 4:10 am

    As horas se passaram como o vento. Mal tinha acomodado as costas naquele tronco imperfeito e num instante ao perceber o tempo que tinha passado, viu ter atropelado pelo menos uns trinta minutos a mais do horário que prometeu chamar Ruller. Um suspiro registrou seu desejo de não fazer, mas como tinha prometido... e já o conhecia o suficiente para saber que ele não gostaria de ser passado para trás...

    Sentou e se espreguiçou, enquanto o observava dormir, quase imperceptível ali naquele cantinho improvisado, no escuro. Depois de repensar muito na idéia, finalmente decidiu ir lá. Tocando-lhe o ombro e aos sussurros ela o acordou. Parecia mal ter dormido, mas o que fazer...?!

    Deixou que o menino tomasse o lugar desejado na vigília, e aceitou com educação acomodar-se no canto improvisado por ele. Apesar da situação não ser assim realmente propícia para tal, foi ao deitar-se sobre a roupa dele que ela se deu conta... Como era desproporcional o acaso. Ela Hokage, ele Gennin, uma diferença quase abismal de escalões, mas uma relativa proximidade em termos de idades, tudo por conta do salto bruto e prematuro que a loira sofreu na vida. Ainda assim, as diferenças e semelhanças não paravam por aí para deixar as coisas ainda mais confusas entre aquela dupla, enfim.

    Acomodada, fingiu dormir mas manteve-se sempre atenta a tudo. Não queria preocupar o menino, tampouco deixá-lo sobrecarregado com as funções. Aguardou para que ele a chamasse na hora de trocar os turnos, no entanto em ato de bondade ele não o fez, mas ela permaneceu acordada, atenta... pensou seriamente em revelar-se desperta para finalmente trocar de lugar com ele. Mas, depois de com esguelha olhá-lo ali, sentado no galho, alguns pensamentos foram tomando conta de sua mente e simplesmente adormeceu sem se dar conta.

    Naquela região alagada o sol não era muito de penetrar, então ela simplesmente foi levada por uma falsa orientação do horário. Quando deu por si, em meio aos seus sonhos uma voz intrusa predominou, isso a despertou, revelando que o dono da voz era Ruller. O menino a acordava de uma forma bem carinhosa, lembrava a ela mesma todo aquele bom humor.

    - Bom dia...! - foi acordando aos poucos para assimilar o que tinha acontecido, ainda surpresa por tê-lo deixado cuidar da vigília sozinho, e ainda pelo gesto dele ter arrumado todo o café matinal - Arre... Me perdi no tempo. Simplesmente não acertei nem a hora de acordar pra trocar com você, nem agora... céus... Me desculpe por isso. Acho que podemos compensar... você pode dormir agora, pela manhã, e aí damos um jeito de começar mais tarde, não é?! - parecia meio desajeitada, pois foi pega justo numa falha de coisas que prezava: segurança e pontualidade - Ora, vamos, perdi mesmo o hórario aqui... falta de hábito. - esboçou um meio sorriso para descontrair, enquanto já sentada amarrava o longo cabelo para trás, deixando que apenas uma mecha caísse sobre seu rosto delgado.

    O convite era tentador e irrecusável, por isso não tardou em se juntar a ele para desjejuar. Ruller não parecia nem um pouco abalado em ter passado a noite acordado. Incrível como ele tinha um fôlego invejável... Ou seria ela que na comodidade da rotina de Hokage já tinha perdido a prática... Os dois, talvez?!

    - Ei vocês, tem horário marcado pra visita? - incitou um homem que surgia de dentro de uma poça de água entre as árvores. Outros comparsas dele começaram a surgir por todos os lados, rindo da piada infame.

    Koihime parou imediatamente o ato de levar a fruta até a boca. Estava sem reação. Como não tinha percebido uma aproximação tão rápida e numerosa... Que falha! O terreno do inimigo era mesmo uma desvantagem enorme para eles... Jogou a fruta no chão e ergueu os braços, abrindo a boca e respirando fundo para falar.

    - Não sejam covardes, rapazes. - pediu, com algum tom ironico e audaz na voz - Não estamos aqui com más intenções. Ao contrário, viemos em... - não foi preciso terminar de falar, uma sucessão de gargalhadas irrompeu novamente. Todos sem nenhum interesse em saber de intenções, apenas muito bem dispostos a "brincar" um pouco... Pois que viessem, ela estava preparada.
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MensagemAssunto: Re: [Discipulado] Missão de Paz ao País da Chuva [Discipulado] Missão de Paz ao País da Chuva EmptyTer Nov 02, 2010 4:43 pm

Ver a sensei desajeitada ao acordar foi uma cena realmente feliz, ver a humildade dela a ponto de se importar com o que eu achava foi muito feliz. Dei um grande sorriso para lhe mostrar que não havia me importado nem um pouco com isto. Após arrumar as grandes madeixas nos sentamos em volta da refeição que havia preparado, no entanto antes da primeira mordida algo aconteceu...

Um grupo de shinobis haviam nos cercado, era um grupo grande e aparentemente não muito amigável, tinham bandanas do pais da chuva, aquilo parecia ser um grupo de reconhecimento, também conhecidos como batedores. Agora pretendia me usar de diplomacia que é o melhor caminho para a paz, no entanto, se não fosse possível...

- Ouçam, somos shinobis do Pais do Fogo, esta ao meu lado é a Grande Hokage, sugiro que tenham mais respeito por ela. Viemos em paz, gostariamos - Fui interrompido por uma grade sessão de gargalhadas, o que me deixou realmente muito enfurecido... - Gostaria de saber por qual motivo vocês vem ... - novamente não me deixaram falar, antes que eu recomeçasse o discurso, vi algumas kunais vindo em minha direção... Aquilo significava guerra!

Usei rapidamente o Kawamiri, trocando de lugar com algumas frutas, antes de que reagissem usei uma bomba de luz fazendo que ninguém mais visse nada, agora era minha vez de atacar. Por alguns treinos meus eu já sabia como me orientar nessas cituações, rapidamente executei os selos de mão para realizar o Mizuame Nabara, criando uma armadilha no local, o ambiente molhado fez minha armadilha ficar ainda mais potente, fazendo quase toda a área ficar pegajosa, era obvio que os ninjas iriam nos atacar, rapidamente pulei sentido a mata, a fim de me disfarçar, agora iria tentar algo que jamais havia tentando antes, já encima de um arvore, mordi um de meus dedos, sujando a mão toda de sangue, realizando rapidamente os selos liberei uma grande quantidade de chakra no selo, pretendia invocar o maior sapo possível! Terminando de realizar os selos desci da arvore batendo as mãos no chão, rapidamente uma grande fumaça se formou... Uma imagem surgiu dela e se apresentou.
- HAHA! Pronto para batalha ! Gama Kichi se apresentando para luta! - Já tirando as enormes kunais das costas. Era um sapo realmente grande, devia ter o tamanho de dois cavalos ou mais.
- Gama Kichi, sou Ruller, eu te invoquei, preciso de suas habilidades de batalha, pode me ajudar? - Perguntei fazendo uma breve reverencia.
- Haha! Batalhas... estava precisando me exercitar mesmo... - Falou se agitando.

Subi em suas costas, estas tão grande que poderia até me sentar sobre elas.
- Segure firme!! - Deu um grande salto até perto dos ninjas, minha sensei já não estava mais lá então já podia incendiar aquilo tudo! Havia alguns ninjas presos em meu jutsu rapidamente invoquei os selos de mão e juntamente com o grande Gama Kichi realizei o Gamayu Endan incendiando todos os ninjas presos em meu jutsu anterior. Em minhas costas vinham mais dois ninjas com kunais em mão, aparentemente especializados em Taijutsu, dei instruções para que Gama Kichi me protegesse agora eu iria usar meu Genjutsu! Olhei no fundo dos olhos daqueles homens rapidamente executei os selos de mãos, e quando já estava próximos de mim realizei o Shikumi no Jutsu. Eles por sua vez começaram a agonizar deitados ao chão, enquanto ainda estavam preso em meu Genjutsu, o meu grande amigo cortou os homens ao meio...

Status:

Vida:
190
Chakra:
115 - 52 = 63
Stamina:
60 - 6 = 54

Danos
11 . 20 = 220 (Oleo + Fogo)
5. 8 = 40
Total: 260 , 6 mortes

Ficha Inimigo
Spoiler:

Gama Kichi

Vida: 60
Chakra: 30 - 12 = 18
Stamina: 30

Jutus
Spoiler:
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MensagemAssunto: Re: [Discipulado] Missão de Paz ao País da Chuva [Discipulado] Missão de Paz ao País da Chuva EmptyTer Nov 02, 2010 9:13 pm

    A surpresa e tensão eram tamanhas que até levantar do chão seria arriscado. Tentar dialogar era meramente ineficaz contra aqueles homens arrogantes e cheios de si, Ruller que o diga, já que tentou uma abordagem objetiva que falhou contra aqueles que não queriam ouví-lo. O velho ponto fraco de muitos ninjas: subestimam seus adversários.

    O que ela tanto esperava acontecer não demorou para vir. A resposta deles a todo o falatória da dupla foi simples: um "Não" dado na forma de umas tantas kunais na direção do pequeno. Ela já preparava os In's para executar uma defesa quando o rapaz a surpreendeu fazendo bom uso de um jutsu acadêmico para promover sua evasiva. Se bem o conhecia, dava para prever o que viria... A bomba de luz afetou a ela própria, claro. Mas tinha dado conta de recordar os pontos referenciais do lugar onde estavam, então de olhos fechados - e afetados - levantou e deu largos passos para trás, esbarrando no local de dormida improvisado por Ruller e arrancando dali a roupa dele, que tratou de enrolar entre os braços e continuar indo para trás, até esbarrar numa árvore e a contornar para estar do outro lado "protegida". Dali ela posicionou o selo do Tigre, silenciou e concentrou...

    Distinguiu um som forte, imediatamente a sua esquerda. Um impacto grave no solo como se algo de grande porte estivesse circulando por ali. Os inimigos provavelmente estavam na clareira onde emboscaram, não pareciam sair do lugar apenas gritavam... e berraram de dor quando um forte deslocamento de ar registrou que alguma coisa se propagava intensamente por ali. Não quis pensar no pior... Se eles sofriam, algo ou alguém os atacava, então isso quer dizer que Ruller estava bem, não é? Difícil dizer, ela não conseguia identificar nenhum som para identificar como sendo dele, especificamente.

    Seria difícil lutar naquelas condições, sem falar que passos acelerados indicavam a aproximação de umas três pessoas, pela direita. A kunoichi não tinha outra opção se não lutar sem contar com sua visão. Sacou um de seus parasóis e o atirou para o ar. Assim que pressentiu que quem corria já estava próximo o suficiente, ordenou:

    - Shukasa ~ Jōzan ochiru! - ouviu o som da sombrinha abrir sobre sua cabeça, de seguida apenas o ruído do mastro de cópias de Shukasa cravando no chão.

    Os três estavam presos, mas suspeitava se seu Genjutsu não seria logo descoberto e desfeito. Então tinha que reagir com mais eficácia. Dois In's rápidos e em alguns instantes ela teve a certeza de estar totalmente invisível aos olhos dos oponentes. De onde estava deu dois pisões fortes no solo após efetuar mais selos, o piso rachou dali em diante jorrando água para cima e atingindo lá dentro os aprisionados. Daí ela recuou, escondendo-se na árvore. Em alguns instantes sua barreira ilusória seria descoberta... E ainda tinha o grande problema de descobrir o paradeiro de Ruller. Sem escolhas e ainda sem a visão, teve que apelar. Enxeu os pulmões de ar, e com apenas uma posição de mãos:

    - Ototon ~ Naiteki Ne no Jutsu! - gritou alto, agudo, a plenos pulmões.

    Num instante as vibrações sonoras que recebia retornavam com a informação. Muitos inimigos estavam inertes deitados no solo. Os três aprisionados ainda se debatiam dentro da prisão de parasóis. Havia uma criatura imensa na clareira, e as vibrações indicavam mais alguém com ela... Será? Sim...

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Status
Spoiler:
Danos:
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Jutsus usados:
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MensagemAssunto: Re: [Discipulado] Missão de Paz ao País da Chuva [Discipulado] Missão de Paz ao País da Chuva EmptyTer Nov 02, 2010 9:49 pm

  • Depois do ultimo jutsu pude ver claramente... Devia haver cerca de 10 homens me cercando, Gama Kichi meu fiel amigo provavelmente me ajudaria a acabar com aqui, rapidamente bolei um plano. Falei cochichando para Gama Kichi meu plano.

    - Gama Kichi, me desculpe por lhe trazer tantos problemas, no entanto eu tenho um plano. Tenho muitos papeis bomba, quando eu lhe der o sinal quero que você pule para o mais longe possível daqui. No entanto agora preciso do seu óleo, faremos uma armadilha, eu os cegarei por alguns segundo, tempo suficiente para você usar o óleo e fugirmos... - Terminando de falar usei o Chimashi no Jutsu, nem eu nem Gama Kichi havíamos sido afetados, vi os homens gritando, alguns ajoelhados ao chão... Rapidamente espalhei meus papeis bombas e óleo para todas as direções, eu havias cerca de 3 packs e com o óleo meu e do meu grande amigo realmente ia causar uma grande explosão. Juntamente com o óleo de Gama Kichi espalhei todos os papéis, o óleo potencializava o poder da explosão, além de prende-los... Quando o efeito do meu jutsu estava passando indiquei que Gama Kichi deveria pular, e eu rapidamente me agarrei as costas dele, em um impulso gigantesco, proporcional ao seu grande corpo fomos arremessados ao topo de uma arvore e alguns segundos depois ouvimos o barulho da enorme explosão...

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63 - 24 = 39
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54

Danos
25 . 30 = 750

Total: 750 , ?? mortes...


Gama Kichi

Vida: 60
Chakra: 18 - 12 = 6
Stamina: 30

Jutus

Spoiler:


Última edição por Ruller em Sáb Nov 06, 2010 7:34 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: [Discipulado] Missão de Paz ao País da Chuva [Discipulado] Missão de Paz ao País da Chuva EmptyQua Nov 03, 2010 12:04 am

    Não sabia o que se passava exatamente em seu redor. Seus jutsus de localização tinham perdido o efeito, a pesar de uma grande movimentação por ali ainda ser perceptível. Os inimigos não tinham fim?!

    O efeito da cegueira temporaria parecia estar no fim também, pois já recuperava parte da visão, vendo coisas meramente embaçadas agora. Olhou para os lados para tentar localizar melhor sua posição. Pela análise anterior, tudo constava que a grande criatura e os inimigos estavam mais para trás, ao seu lado esquerdo na clareira. Os prisioneiros que fez estavam encurralados e agonizantes numa prisão improvisada ao lado direito.

    Não mais sob efeito da camuflagem Koihime, encostada na grande árvore, olhou de esguelha para o lado direito. Conseguiu com a vista já mais recuperada enxergar os homens e seu parasol original ainda rodopiando no ar. Ótimo, agora precisava achar o seu pequeno aluno suicida em meio aquela confusão toda.

    Ruller era sua maior preocupação, desde o primeiro ataque que levaram. Eram inimigo demais, e isso até que não seria um problema para ela e seus jutsus ofensivos de grande escala. No entanto, não podia desconsiderar a segurança do gennin. Simplesmente não podia acabar com todos aqueles homens de uma vez, pois estaria pondo em risco a vida do menino... Mas agora isso não importava. Tinha que o localizar depressa e...

    Sentiu algo molhado lhe tocar os pés. Um líquido viscoso, marrom, parecia muito com... "Óleo?!", pensou , incrédula e com dúvidas sobre o que via. Imediatamente virou para o lado esquerdo, olhando aquela cena bizarra dentro da clareira. Já havia muitos homens ao chão, mas ainda outros tantos de pé que encurralavam um grande sapo que jorrava óleo. Acima do animal havia alguém. Ruller parecia sacar um grande punhado de papel - "Papel?" -, sem dúvida não era apenas isso. Percebeu logo que viu as folhas chamuscarem para tocar no óleo que...

    - NÃO! - berrou. Mas era tarde demais, ele já tinha cometido o erro.

    Veloz Koihime saltou para o topo da árvore, apanhando e fechando seu parasol que rodopiava no ar. O calor do fogo já era possível de se pressentir dali... As chamas se propagariam com potência e fúria, não ia dar tempo de escapar a não ser que... Três selos nas suas mãos e imediatamente duas enormes asas angelicais surgiram de suas costas. Agora Koihime era um anjo luminoso que subia aos céus... Mas o fogo da explosão era ainda mais rápido...

    Não ia dar tempo de fugir, nem com toda velocidade que tinha, precisava reagir com mais precisão. Mais selos e moléculas de umidade do ar tomaram conta de sua pele formando um escudo de Suiton capaz de barrar o poder das chamas... Mas estava quase sendo engolida pelo fogo. Não tinha mais jeito... Virou no ar para ficar de costas para o céu mas de frente para o grande cogumelo de fogo que se formava debaixo dela.

    - Suiton • Suijinheki!! - uma enorme quantidade de água saiu de sua boca.

    Por um instante achou que tinha funcionado, afinal viu aquela grande quantidade de líquido tomar sua frente, defendendo-a das chamas. Mas estava enganada, isso ainda não era suficiente... As chamas engoliram toda a água, rompendo a barreira defensiva da kunoichi... Foi pega...

    Tentou usar as asas para se defender... a armadura de água... Não deu. As chamas lhe engoliram e jogaram para ainda mais alto. O calor do fogo começou confortante, mas depois ardia tão intenso... Que dor. Sentiu aquele cheiro de coisa queimada. Se estivesse pegando fogo, não queria ver, seria cruel demais e... Simplesmente fechou os olhos.

    Já não sentia mais as chamas lambendo sua pele. Apenas o ar lhe refrescava o calor intenso das queimaduras... O ar... Ele era tão leve, sutil... Koihime gostava do ar... Se pudesse mecher os braços, tentaria tocar o vento, mas não dava, seus músculos estavam todos estáticos pelo choque. De alguma forma o ar ficou mais revolto, aí ela abriu os olhos para ver... O chão se aproximava com tanta velocidade, parecia destinado a encontrar aquele corpo frágil e amassá-lo sem pudor... Fechou os olhos. Seus lábios se contorceram num sorriso de desdém - "Pensa mesmo que eu me rendi?!" - dialogou mentalmente com o solo.

    Uma guinada para o lado e ela sentiu que alguém lhe agarrara pela cintura. Não estava mais caindo, e o impacto do seu carregador com o solo lhe garantiu que não seria esmagada como pensava. Por um instante sua mente instável e livre de pensamentos complexos devaneou com os amigos: Raitori, Delita, Kiyoshi... Será que um deles tinha aparecido para salvá-la? Talvez não fosse a primeira vez...

    - Argh! - gritou quando sentiu-se jogada no chão.

    Abriu os olhos para ver imagens pouco nítidas. Mas o suficiente para identificar que quem tinha lhe carregado não era ninguém conhecido. Que droga, aquilo ainda não tinha acabado mesmo com um ataque suicida? De qualquer forma, Koihime não conseguia reagir ainda. O choque físico e psicológico era grande demais para conseguir extrair forças...

    Mas tinha que o fazer. Ruller ainda estava em algum lugar por ali precisando de sua proteção. Por isso fez um esforço e conseguiu erguer o tronco, sentando ao chão. Da coxa direita fez menção de sacar um punhado de kunais. Porém foi facilmente frustrada quando outros dois surgiram de algum lugar ao seu lado. Um segurando o braço que pegaria a arma, outro imobilizando o segundo membro da kunoichi e apanhando-a pelos cabelos. O terceiro, ali na frente dela, gargalhava. A tinham subjulgado diante de suas fraquezas.

    - Peguem o moleque! - ele gritou, pela sombra dele no chão ela pode vê-lo apontar para algum lugar.

    Fez força para se soltar, mas era impossível, os que lhe seguravam eram ainda mais fortes. Daí, viu pétalas brancas tocarem o solo com delicadeza - "Não...!" - pensou em desespero. Era um Genjutsu forte demais, Ruller não teria chance alguma de escapar.

    Dito e feito. Em alguns instantes lá estava ele, jogado ao chão ao lado dela. Lágrimas lhe escorreram pela face. Lágrimas de ódio, de arrependimento, de fúria, de medo... Nunca devia tê-lo trazido para algo que ela mesma temia, nunca. Fora imprudente demais... Mas as coisas não tinham acabado por aí. Percebeu isso quando notou ter a mente sendo invadida por um Genjutsu medíocre e simples.

    Levantaram-lhe a cabeça para olhar no rosto do Jounin que a encarava. Era ele o usuário de Genjutsus, mas contra ela seu insucesso era nítido. Ele bufava, tendo os próprios olhos a centímetros daqueles grandes e meigos olhos azuis de Koihime. Ela cuspiu na face dele, tamanho era seu nojo. Levou um tapa em troca, mas isso era o menor dos flagelos que já tinha recebido durante todo aquele tempo.

    - Não dá. Vamos levá-los ao líder, ele vai dar um jeito nesses dois.

    - Veremos... - ela sussurrou, e o que ouviu gargalhou.

    Alguém apanhava o corpo de Ruller e a obrigava a levantar. Estava completamente infeliz com o ocorrido. Porque se deixou levar por motivos levianos? O menino não merecia aquilo... Ele ainda tinha tanto a aprender... Ela simplesmente não conseguia ter raiva do Gennin por sua atitude suicida, imprudente, impulsiva e que desconsiderava totalmente os princípios da ação em grupo. Só o que conseguia pensar é que ele não merecia estar passando por aquilo... Mas tudo bem, não morreriam ainda. Não agora. E até lá ela se recuperaria...

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MensagemAssunto: Re: [Discipulado] Missão de Paz ao País da Chuva [Discipulado] Missão de Paz ao País da Chuva EmptyQua Nov 03, 2010 2:44 pm

  • Ao topo da arvore eu e Gama Kichi observávamos a grande explosão, era linda a cena... As chamas, os corpos incandescentes... Senti uma leve brisa passando e subitamente Gama Kichi desapareceu... Estranhei de inicio, no entanto, ele já tinha me ajudado bastante, e provavelmente estava cansado... Algo estranho surgiu no meio da grande massa de fogo, o que era? Um anjo? A vi lutando contra as chamas que cada vez mais a encobriam, me tinha algo de familiar naquela imagem... O grande cabelo loiro, seria aquela pessoa minha sensei? Não, era meio improvável, no entanto... OS CABELOS LOIROS, TUDO! AQUELA ERA MINHA SENSEI!!! Meu Deus, o que eu fiz.

    Ao a ver indo sentido ao chão me passou um frio na espinha... O que eu tinha feito foi completamente suicida, embora em minha mente já tivesse um plano todo articulado, eu não havia pensado na equipe... Foi minha pior falha, envolvido em meus pensamentos senti um imenso sono, tudo a minha volta foi se apagando. O que era aquilo? Eu não havia realizado tanto esforço. O que esta acontecendo? Quando meus olhos fecharam não consegui mais abri-los, pude apenas sentir alguma coisa me pegando até apagar totalmente...

    Minha cabeça doía... O que estava acontecendo? O que me passava? Aos poucos fui recuperando a consciência. Como num impulso abri os olhos, a principio não pude ver nada, tudo o que vi era uma estranha luz. Rapidamente a visão foi tomando foco, pude ver, estava em uma sala, completamente amarrado. Vi um estranho homem vindo em minha direção se movia lentamente. Vagarosamente fui retomando a audição, um barulho estranho parecia o barulho de homens rindo... Um pouco mais tarde tudo ficou claro, aqueles homens eram interrogadores. E agora? O que eu poderia fazer... Esperei um tempo para ver o que ia acontecer. Ao que tudo indicava eu seria torturado. Movi a cabeça para os lados procurando alguma imagem familiar. A primeira vista nada. No entanto girando um pouco mais a cabeça pude ver minha sensei, já acordada, mas igualmente amarrada em um canto.

    Pouco tempo depois o homem se aproximou olhando-me no fundo dos olhos disse algumas palavras, pouco tempo depois eu apaguei novamente, aos poucos fui retomando a consciência... O que acontecerá? Eu pude ver Konoha ao longe, mas... Ela estava em chamas, tudo estava pegando fogo, vi pessoas, mulheres, crianças sendo queimadas vivas. Meu Deus aquilo era real? A um instante eu estava preso! De repente a imagem se apagou, pode ver aquele homem a minha frente. Fazia-me algumas perguntas.
    - Me diga em quantos vocês são? Quais são suas forças? – Antes de terminar de falar deu-me um soco na boca do estomago, perdi na hora a respiração, por mais que eu tentasse falar não conseguia, as palavras não saiam... Provavelmente era o selo da Hokage que impedia que eu falasse. Novamente minha visão ficou turva, ao recupera-la vi minha sensei a minha frente. E logo atrás dois ninjas corriam na direção dela – NÃO SENSEI, OLHA PARA TRÁS!!!- Já era tarde de mais... Eles já a cortaram no meio o sangue jorrava de suas metades. Novamente eu desmaiava, acordei com o homem dando-me um tapa na face. E dizendo algo sobre meu selo.

    - Vamos deste não posso tirar informações, ele esta selado por sua vila... – Terminando de falar foi em sentido a minha sensei, eu já não podia me mover, além de as cordas me prendendo, eu estava muito cansado, pude apenas fechar os olhos e tentar me recuperar, o problema não era o que me prendia, e sim o que eu iria fazer depois de solto. Eu precisava de um plano...



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MensagemAssunto: Re: [Discipulado] Missão de Paz ao País da Chuva [Discipulado] Missão de Paz ao País da Chuva EmptyQui Nov 04, 2010 3:05 am

    Assim que capturados foram levados para a cidade onde se escondia a Vila Ninja daquele país. Não fizeram questão de durante o caminho vendarem Koihime ou coisa parecida. O que para ela pareceu muito suspeito e arriscado, um indicativo de que as intenções não eram tão boas, mas minimamente amenas.

    Qando já estavam na cidade é que foram tratar de tapar a visão da garota, ela buscava o equilíbrio e a concentração para manter-se alerta a qualquer pequena iminência de perigo. Ainda, sentiu muito bem quando a conduziram a descer por algumas escadas, depois foi obrigada a sentar numa cadeira de madeira onde foi amarrada. Seus pés foram unidos com uma pequena corda, mas ainda pareciam bastante livres. Seus braços foram amarrados para trás, junto ao tronco e ao espaldar da cadeira. A venda lhe foi tirada, mostrando uma típica sala de interrogação.

    Mais para frente, ao centro da sala, Ruller parecia estar recuperando a consciência. Olhando para todos os cantos sem entender exatamente o que lhe acontecia. Ela não o encarou nem trocou olhares com o menino. Para uma situação como aquela, deixa-lo menos preocupado era o mais prudente e, bem, necessariamente ali ela teria que agir só.

    Koihime já tinha em mente o que fazer, mas estava difícil se concentrar com as movimentações ao seu lado, que indicavam que provavelmente aqueles brutos tentavam arrancar a força informações que nunca sairiam do pequeno Gennin. A kunoichi arriscou mexer as pernas, abrindo e fechando as coxas sutilmente... sim, ainda tinha movimento útil por ali.

    Durante todo o processo Koihime manteve-se de cabeça baixa, reflexiva. Ao final, ouvir os gritos de Ruller lhe deu um tremor no corpo, a respiração ficou ofegante e o coração palpitava intensamente... Estava perdendo o controle?! Talvez... Isso era mal? Não por enquanto. Outra coisa é estranha era que a kunoichi sentia uma enorme ardência em todo o lado esquerdo de seu corpo. Uma reação conhecida sua, mas pouca ou nenhuma vez sentida antes... O Selo Amaldiçoado de Hebitsukai tomava-lhe conta de metade do corpo. O poder que fluía em suas veias era notável e fabuloso!

    As tentativas de extrair informações do pequeno foram todas em vão, graças ao poder do selamento de Aimi, que o protegia de fornecer qualquer tipo de informação sobre sua vila. Agora já era possível ouvir os passos do homem se aproximando, provavelmente tentaria uma investida contra ela... Mas a garota já tinha algo guardado para essa ocasião.

    - E aí bonitinha, já tem alguma coisa para me dizer?!

    Ele se aproximou bastante, ficando a centímetros do rosto dela. Segurava o queixo de Koihime e a encarava profundamente nos olhos, como se tentasse uma tentativa de invadir a mente dela, algo totalmente em vão dada às habilidades da kunoichi. A mesma tinha os lábios entreabertos.

    - Vai, diz... Sei que quer me dizer alguma coisa... – ele tinha um sorriso sádico.

    - Morra. – ela apenas gesticulou com a boca, sussurrando muito silenciosamente.

    Afilando os lábios, ela aspirou um pouco de ar e logo o soprou para fora, lançando duas agulhas pela boca. Cada um dos projéteis foi cravar diretamente nos olhos do homem, espirrando um bocado de sangue e lhe fazendo gritar.

    Uma grande movimentação ao redor indicou que os outros vinham acudi-lo, mas a kunoichi estava mais hábil que de costume – e isso era muito. Jogou parte do peso do corpo para trás, ergueu os pés para o alto, afastou as coxas e encaixou a cabeça do homem exatamente entre suas pernas, torcendo-as para o lado e quebrando-lhe o pescoço. Menos um para lidar.

    Os parceiros dele pararam estáticos e incrédulos com a ação. Porém, ela não tinha tempo para dar papo a essas coisas. Seu cabelo tomou vida e duas mechas subiram e desceram no ar, cortando por completo as amarras que ainda lhe prendiam pelos braços e pelos pés. Daí ela se abaixou para apanhar o corpo do homem no chão, segurando-o pela gola das vestes. Segurou a cadeira de Ruller que estava de costas para cena e arredou para trás, pondo-o em sua segurança.

    Todos os shinobis presentes pareciam amedrontados com a nova figura da loira, que tinha metade do corpo coberto pelos riscos curvados e floreios da Maldição. Ela tinha a expressão séria, determinada, furiosa. Seus olhos não tinham mais a luz da gentileza de menina que sempre mostrava... Tinha mudado. Caminhou decidida em direção aos outros, e a cada passo que dava eles recuavam. Ela se dirigiu até a mesa central da sala, jogando o corpo da sua vítima ali, sujando de sangue a superfície da mesa.

    - Quero ver o líder de vocês, AGORA! – ela bradou, socando a mesa e rachando-a, fazendo o corpo do homem escorregar para onde havia o buraco.

    Em alguns instantes irrompeu pela porta um homem de aspecto pomposo e imponente. Esperava imensamente que não fosse um truque, mas no mínimo ele estava indicado por um símbolo que representava sua autoridade... Se é que realmente não era um truque, mas nem importava. Koihime passou a mão pelas próprias costas, puxando seu chapéu de Hokage e pondo-o finalmente sobre a cabeça, lugar onde pertencia.

    - Você está vendo isso aqui? EU sou a Hokage de Konoha. E veja em que estado seus homens imprestáveis me deixaram, e em que estado eu tive que deixa-los, acabando com uma grande parcela das tuas forças. – ela correu para perto dele, segurando-o pela gola e empurrando contra a parede, todos se afastavam com a fúria e agilidade da garota – E eu só vim aqui lhe dar o recado. Não sabes com quem estás mexendo, usando o nome da Aldeia da Folha para teus fins sádicos. Você vai parar com isso, imediatamente. Não quero mais ouvir que suja o nome de minha vila por aí. Fui bem clara?! – apontava o dedo bem no meio dos olhos dele, o olhar dela era insano – E veja só, tivestes muita sorte de me capturarem, mas não me mataram, e apenas eu e meu parceiro levamos de vocês já uma grande porção de seus shinobis medíocres. Multiplique isso pela força que sabes muito bem que Konoha tem... Não vai querer brincar com a gente de novo. – soltou-o.

    O homem titubeou algumas coisas, mesmo que em sua face fosse nítida a surpresa de saber com quem estava tratando e contra quem tinha ordenado que fizessem tanto mal. Os outros não reagiram. Aí ela sacou uma kunai das que possuía o cadáver, e usou-a para cortar as amarras que prendiam Ruller. Tocou-lhe no ombro e usou o polegar para indicar a saída que estava logo atrás, insinuando que sairiam dali. Enquanto isso, o líder ainda tagarelava coisas que ela nem se importava em ouvir.

    Koihime virou novamente, apanhou o corpo da sua vítima sobre a mesa, novamente pelas golas, e saiu arrastando-o escada acima. Mal sabia o caminho que estava fazendo, mas não custou a instintivamente achar a saída... e o cadáver sendo arrastado, o sangue escorrendo dos olhos e o pescoço mole, pendendo para o lado.

    Todos abriam caminho por onde ela, o morto e Ruller passavam. O selo ainda ardia por todo o lado do seu corpo... e a sensação de poder ainda era grande. A fúria em si ainda era grande, tanto que ela nem trocou palavra alguma com o aluno. Tinha o andar decisivo, imponente.

    Quando cruzaram a entrada daquela cidade, Koihime retirou de dentro da veste uma carta e jogou-a para trás. Muitos tinham os acompanhado até ali, curiosos em saber quem eram aquelas pessoas todas machucadas e aquela mulher suja de sangue e fuligem, as vestes parcialmente rasgadas pelo fogo e que arrastava um corpo. Aliás, ela o largou ali na entrada. Respirou fundo e de olhos fechados quando uma brisa leve e fria passou por ali. Estava novamente tomando seu controle...

    - Vem. – chamou Ruller, sua voz já não estava mais furiosa, e aquilo nem era uma ordem, e sim um pedido de alguém com um tom de pesar, de culpa.

    Os gestos de sempre registraram que ela conjuraria uma de suas invocações. Dito e feito, Tsubasa estava lá em alguns instantes. Daí ela subiu, oferecendo a mão para dar impulso ao rapaz que era um tanto mais alto que ela, então iria para trás. Com suas ordens o animal partiu, e durante tanto tempo ela esteve calada, até que...

    - Perdão. – foi tudo o que disse, o vento levando para trás as lágrimas que lhe escorriam pelo rosto. Esperava que ele não visse aquilo, não precisava de mais uma demonstração das fraquezas daquela que tentava ser sua mestra...
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MensagemAssunto: Re: [Discipulado] Missão de Paz ao País da Chuva [Discipulado] Missão de Paz ao País da Chuva EmptyQui Nov 04, 2010 7:58 pm

  • O mesmo homem que me torturava, seguiu agora sentido a minha sensei. Tive medo por ela, eu realmente não queria que ela passasse pelo mesmo que eu.. Tudo o que pude pensar foi em um plano para fugir da li, desta vez, com minha sensei. Me pus a pensar, alguns poucos minutos depois ouvi gritos. O homem que me interrogara agora agonizava. Movi a cabeça um pouco para trás e vi ele caido ao chão, não acreditei muito no que vi, já que eu provavelmente ainda estava em estado de choque.

    Não demorou muito senti ser arrastado para trás, uma pequena mão me puxava dei uma breve olhada para trás... Era minha sensei, no entanto havia algo diferente nela, o olhar doce, o belo sorriso, a gentileza, tudo se foi. Era outra pessoa, agora mais imponente, forte e até um pouco cruel... Vi ela arrastando o corpo até do meu malfeitor até o que parecia ser um balcão. Ela bradava palavras que não demonstravam nem um pouco da habitual gentileza, agora falava como uma líder e muito, muito brava... Não escutei direito todas as palavras dela, no entanto quando um homem que parecia ser o mandante de tudo aqui adentrou pela porta ela o voou no pescoço, gritando e apontando na cara dele... Agora ele sabia quem ela era. E porque estava ali.

    Depois da breve "conversa" ela veio em minha direção... Não devo negar que senti certo medo pela cena, talvez ela estivesse brava comigo. No entanto sem dizer uma palavra ela me soltou, indicando-me a saída. Ela andava como se soubesse exatamente onde estávamos indo, em pouco tempo saímos de lá, eu ainda estava sonolento, não conseguindo ver completamente tudo o que acontecia. Vi apenas vultos passando a nossa volta. Por mais que tentasse me focar eu ainda estava muito "cansado".

    Algum tempo depois recobrei completamente a consciência, já com minha sensei invocando o grande Tsubasa. Ajudando me a subir nele, nada falamos. Minha vontade no entanto era colocar tudo para fora, extravasar, eu estava completamente arrependido do que fizera. Talvez se eu não tivesse sido tão imprudente nada daquilo teria acontecido. Mas graças a minha sensei não foi pior... Já a algum tempo voando ele me disse apenas um palavra, com múltiplos significados. Provavelmente querendo dizer tudo que tínhamos a dizer um ao outro. Junto daquela palavras um gota de água acertou meu rosto. Não era chuva... Estava quente, e não vinha de cima... Olhei para frente e vi minha sensei chorando, de inicio não entendi o motivo do pranto. Tentei por um segundo me colocar no lugar dela imagino quanto poderia ter sido pesado para ela, ter um aprendiz que nem si quer sabe trabalhar em grupo...

    Alguns segundos depois que a sensei me falou senti uma enorme vontade de chorar... Assim como aquela que os soldados sentem quando retornam ao seu lar... Só eles sabem o que sofreram e jamais iriam querer que alguém passasse por aquilo, no entanto eu não estava sozinho. Chorava descontrolado e como num impulso abracei a Koihime-sensei falando-lhe ao pé do ouvido.
    - Sensei eu que te peço desculpas por tudo, eu não pensei em nós... Eu pensei apenas em mim - Falei soluçando - Realmente me desculpe... Eu sei o que fiz de errado e sinto por ter chegado a tanto. - Falei soltando ela e já me recompondo... Os ares lá embaixo já mudavam, de uma amarelada floresta defasada, para o verde de uma mata fechada, típica de...Nossa casa!
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