Quarto 304 - Kyo e Koihime

Wanderer - Rank B O meu nome é **Hiroshi**

Um quarto simples com apenas 1 casa de banho e 2 camas.

Sannin - Konoha O meu nome é **Taka**

O chocalhar das chaves soou pelo corredor onde o Mizukage caminhava, já preparado para pegar na maçaneta da porta. Rolando-a 2 vezes na fechadura entrou para o pequeno quarto de 2 camas e uma segunda divisão lá mais ao longe. Aproximando-se dela, reparou que se tratava de uma casa de banho, onde lhe ocorreu a ideia de tomar um banho. Como ainda ninguém tinha ocupado o outro espaço daquele compartimento, Kyo tinha tudo para si, colocou logo a água a correr para tomar uma boa temperatura, retirando a sua roupa festiva e mergulhando no ambiente quente da água.
Demorou pouco mais de 10 minutos para se sentir pronto para sair. Limpando o corpo a que agora não estava habituado, colocou novamente a roupa e por sua vez a máscara, que limpara antes com um pano seco, para tomar um aspecto mais brilhante. Olhando para os 4 cantos do local e não encontrando mais nada ali que lhe despertasse o interesse, colocou-se em posição de saida, trancando tal e qual como encontrara.
Agora iria encontrar outra coisa para se distrair no seu primeiro dia naquele novo país...

Aluno da academia O meu nome é Koihime

Ainda contraria em ter que dividir o quarto com um garoto, foi para seus aposentos encontrar o que lhe aguardava. O hotel era bem simpático, há de se notar. E todo aquele clima sombrio de dia das bruxas tinha seu lugar como um diferencial.

O terceiro andar abrigava os quartos numerados de 300 em diante, e ela não demorou a encontrar o seu. Bateu à porta para anunciar sua entrada - vai que o acompanhante estivesse despido ou em momento comprometedor?! Como não houve resposta, enfiou a chave no orifício destinado e abriu. De fato não tinha ninguém no singelo quarto de dois cômodos. Que bom, estava sozinha.

Entrou no aposento e tornou a trancar a porta. Depositou por ali sua bagagem e finalmente desceu o capuz, aproveitando que não havia ninguém para lhe bisbilhotar. Aliás, curiosa para analisar o lugar, encontrou o banheiro que parecia já ter sido usado... Meninos, como eles eram bagunceiros!

De qualquer forma, sentiu-se instigada a um banho e por isso o fez. Relaxou o quanto pode durante os quase vinte minutos que passou por ali, até notar que estava enrugando de tanto estar sob a água. Aí cansou-se do banho, foi enxugar o corpo, o cabelo. Vestiu a fantasia que trouxera para os dias de estadia: um corpete com listras azuis e um adorno ao redor do pescoço; um chapéu extravagante que abrigava seu longo cabelo loiro e uma máscara branca de detalhes azuis e luas, que lhe cobria até os olhos.

Depois de pronta, arrumou as coisas nos seus devidos lugares, tratando de deixar seus pertences bem organizadinhos onde deveria. Apanhou dois leques que completavam a fantasia, guardando-os entre os seios. Desejou não ter problemas com o outro ocupante do quarto... Lançou sobre o corpo um perfume adocicado que remetia ao odor das flores e aí cruzou a porta novamente. Ía explorar aquele país, a curiosidade lhe permitia.

Sannin - Konoha O meu nome é **Taka**

Depois de percorrer cada canto da vila próxima do hotel, o Mizukage retirou-se de lá e regressou aos poucos para o hotel, quando o sol estava pronto para desaparecer por completo no horizonte, no centro do belo oceano, agora pintado de laranja.

Subindo as escadas até voltar a observar os quartos começados por 300, percorreu o corredor e voltou a estar frente a frente da porta do 304, retirando já a chave do bolso esquerdo. Algo estava diferente e o Uchiha em pouco tempo descobriu que se tratava do odor. Pelo que se lembrava, aqule local não cheirava assim antes, a feminino a perfume, logo demorou pouco a reflectir que o seu companheiro de quarto já tinha chegado. Batendo 3 vezes suavemente na porta, esperou algum som do interior mas nada soo. Sem impedimento, o jovem shinobi destrancou-a e entrou, voltando a trancar e atirando de seguida a chave para a pequena mesa.

Realmente parecia que o quarto não tinha sido utilizado á muito tempo. O segundo proprietário deveria estar lá, mas Kyo não o encontrou em compartimento nenhum.

*Bem, deve ter saido... Aproveito para passar aqui um pouco de tempo a sós...* - Reflectia o rapaz, retirando do seu saco de viagem um pequeno livro interessante que encontrara pela biblioteca de Kirigakure á uns dias. Seria com ele entre mãos e o corpo esticado sobre a sua cama de hotel, que iria passar aquele final de tarde, até dar as boas vindas ao seu companheiro, assim que ele voltasse a entrar pelo compartimento que agora partilhavam.

Sannin - Konoha O meu nome é **Taka**

Aquele livro estava acabado. Com tanto interesse depositado naquele pedaço de conhecimente valeu-lhe uma tarde inteira, pois agora olhava de esgelha para a janela aberta do quarto de hóspedes e reparava que a claridade tinha acabado por completo, forçando-o a ligar uma luz de presença para acabar a sua leitura.
Levantando-se da cama desfeita pelo peso, tentou equilibrar-se perfeitamente nas 2 pernas, visto que estava descordenado por passar tanto tempo sentado. Caminhando até á janela, tapou-a com a cortina de cor vermelha, sentindo o odor poerento que se levantará com o movimento brusco.

- Este local não deve ser limpo á meses... Será uma estratégia alusiva ao Halloween?! - Sussurava o shinobi para si mesmo, enquanto arrumava a sua última roupa no seu armário. Sem querer reparara que as roupas do outro ocupante do quarto já estavam organizadas num outro. Todo indicava que se tratava de uma rapariga pelo que conseguira apurar.

*Espero que não fique zangada por eu ter mexido no seu armário sem intenção...*

Sacudindo a sua fantasia e retirando a parte superior, mas deixando a máscara a tapar-lhe o rosto quente, deitou-se no interior dos lençois frios mas aconchegadores. Arrumou por último as roupas retiradas nos pés da sua cama e tapou o tronco ficando apenas com as mãos e a face á superfície.
Sem se mexer, apenas deitado de barriga para cima, fechando os olhos para descançar. Os ouvidos ainda estavam alertas a qualquer movimento ou som audivél, pois não adormeceria facilmente naquele local...

Sannin - Konoha O meu nome é **Taka**

Kyo movimentou aceleradamente o corpo pela cama. Acabara de acordar de um sono ao inicio profundo e calmo, para se trasnformar num acordar revoltoso, saindo de um pesadelo terrivel de uma guerra shinobi. Sacudindo o pouco suor que se criara na testa, sentou-se nos lençois e olhou para a janela tapada, por onde tentavam entrar os primeiros raios de um fraco sol da manha.

Dirigindo-se para o vidro, afastou o tapo para a esquerda e observou o tempo lá fora, que parecia um pouco distinto ao que estava habituado em Oni no Kuni. O sol brilhava no céu, mas com pouca intencidade, visto que um aglomerado pouco normal de núvens bem carregadas de chuva, de um tom cinzento bem marcado, começavam a surguir em marcha lenta em direcção ao País, vindo do infinito oceano. Lá em baixo, as pessoas movimentavam-se rapidamente para o interior do edificio, todas elas bem vestidas e disfarçadas para o Halloween, o que fez o Mizukage ter uma melhor noção do dia em que se encontrava.

Realmente o tempo tinha passado depressa e já era o dia da festa, o evento principal da vinda de Kirigakure no Sato e todos os restantes convidados áquele local místico. Durante todo aquele dia, estariam perante a festa de mascarados para celebrar verdadeiramente o periodo que estava a decorrer, o Halloween, que estariam em curso durante todo o dia.

Para não perder a grande festa, o shinobi moveu-se para a casa de banho e abriu a torneira. Deixando-a correr por uns instantes, levou as mãos a contacto com o liquido, para de seguida o dirigir á cara, esgregando-a. A água pura estava quente, o que fez Kyo acordar verdadeiramente, deixando-o desperto para realizar o resto dos preparativos para sair do quarto. Vestiu rapidamente o semi-kimono vermelho carmesim, atando bem os cordões brancos dele, levando de seguida o colete amarelo aos ombros.

Armazenando as pequenas armas ninja na sua bolsa de algibeira, colocou também a longa katana ás costas e seguiu para a sala, onde no dia anterior tinha deixado o carrinho de comidas disponibilizado pela empregada do piso, retirando de lá um pedaço de pão, colocando-o na boca para abrir a porta trancada com a mão direita e rolando a maçaneta para sair. Olhando uma última vez para trás para confirmar se estava tudo em ordem, ajeitou a máscara na cara e saiu calmamente pelo vão das escadas.

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